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26.3.04

Acabo de voltar do hospital. Fui doar sangue para uma conhecida que está internada e vai ser submetida a uma cirurgia. Não pude fazer a doação porque no último trimestre do ano passado fiz uma endoscopia.

Como é que ninguém me avisou que se corre o risco de contrair AIDS ao se fazer um exame desses? Todo mundo alerta quanto aos riscos de tatuagens, piercing, acumputura. Há recomendações para que tomemos cuidado, que exijamos material descartável, que procuremos por esse ou aquele dado, mas nunca, nunquinha, ninguém me disse que eu numa situação vulnerável com um procedimento médico como a endoscopia.

Assim, só posso doar sangue a partir de setembro. Estou no que eles chamam de período cego, onde o vírus, se tivesse sido contraído, não poderia ser detectado. A mocinha da entrevista me diz para eu não me preocupar, porque o Ministério da Saúde prefere pecar pelo excesso de zelo e que o risco de uma contaminação ter ocorrido é quase nulo.

Não sou paranóica e, provavelmente amanhã já terei esquecido deste assunto, mas deveria ser obrigatório, quando um médico solicita um exame que implica qualquer gravidade para o paciente, avisar sobre isso e sobre alguns cuidados básicos que podem ajudar a diminuir as chances de algum problema.

Se tivessem me avisado da (mesmo mínima) possibilidade de perigo, teria optado por não fazer o tal exame. Até porque o médico que o solicitou estava numa linha de investigação completamente equivocada. Resolvi por conta própria fazer um prosaico exame de vista e descobri que meu enjôo era causado por uma questão oftalmológica.

Tô bege!

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