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22.3.04

Fui à Babilônia Feira Hype e o Marcelo Serrado me deu 2 convites duplos pra sua peça Esse Alguém Maravilhoso que Eu Amei (texto de Aloísio de Abreu, que co-dirige com Cininha de Paula). Eu tinha lido que ele estava em cartaz com esta peça com a Cláudia Rodrigues e gostei da idéia de rir um pouco na noite de sábado.

Saímos da feira e fomos trocar os convites pelos ingressos ali pertinho no Shopping da Gávea. Num sinal, um mini-jeep branco avança e quase bate no nosso carro. Ao volante Matheus Nachtergaele e Arlindo Lopes (o moreninho de cabelo enrolado que serve de escada pra ele na novela) no banco do carona. Nada sério, nada grave, só susto, vamos em frente.

À noite fomos assistir à peça e foi bem divertido. Na saída do teatro, esbarramos na Camila Pitanga sendo simpática com uma fã grávida.

Já tínhamos ingressos grátis para outra peça neste final de semana e fomos para -como diz meu amo e senhor - aquele distante subúrbio, a Barra da Tijuca. Tinha uma celebridade por lá também e me recuso a dizer seu nome, mas ele se enquadra na horripilante categoria ex-BBB. A peça Fama, no Teatro Antônio Fagundes, tinha um elenco talentoso que cantava e dançava bem. O texto é assim assim e abusa das piadas com homossexuais que eu acho um tanto sem graça, mas vale a pena para daqui a alguns anos, quando algum deles se tornar conhecido dizer: "conheço o trabalho dele(a), desde o tempo em que trabalhava em peças semi-amardoras".

E eu já estava achando que as tais celebridades estão brotando dos bueiros e que na verdade está todo mundo pondo a cara na TV e sendo reconhecido nas ruas ou que talvez eu tenha andado demais no final de semana nos locais que os famosos freqüentam e que de volta à rotina e ao meu canto o surto ia passar...

Mas depois de deixar o moleque na escola, dei um pulo voando ali no meu shopping de esquina para as derradeiras providências para o grande dia, quando vejo um alvoroço, um bando de gente esticando o pescoço, guardas, cordões de isolamento, luzes e câmeras. Como moradora de uma grande cidade, influenciada pelo apelo trágico dos telejornais, pensei no pior, mas não era mais um flagrante de violência. Era filmagem de cena de novela. Tentei dar meia volta, mas a multidão se aglomerava atrás de mim (quanta gente vadia num shopping numa segunda-feira, hein!). Resolvi esperar, porque não tinha outro jeito mesmo. Dali a pouco surgem Maitê Proença e Leonardo Brício saídos da minha loja favorita.

Pô atéaqui, pessoal?

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