O melhor presente que alguém pode dar a si mesmo é concientizar-se da própria responsabilidade sobre seu destino.
Enquanto se permanece culpando as outras pessoas, as contingências, o passado, ou seja lá o que for, não se evolui. É muito comum ver pessoas assim esforçando-se muito para não afundar, mas afundam sempre, porque são incapazes de reconhecer que estão fazendo o movimento errado.
Quem já tentou salvar alguém que se afoga sabe que isso é um perigo. O pânico faz com que o afogado puxe seu salvador para o fundo junto com ele. Com técnica, imobilizando, agarrando-o da forma adequada é possível ajudar e sair vivo. Caso contrário, jogue a bóia, mas não se aproxime demais.
Alguém que cava a própria ruína por toda a vida, rumina com morbidez suas tragédias e fracassos e ainda joga seus fardos sobre quem lhe cruzar o caminho não pode reclamar da infelicidade já que seu comportamento é como se a regasse diariamente.
Tornar-se leve aos ombros alheios, ao contrário do que possa parecer ao olho mais imediatista, agrega muito mais que chantagem emocional baseada em auto-comiseração.
Ninguém consegue amar quando está sobrecarregado.
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