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14.6.05

Ela

Ela, que eu tanto amava, foi-se embora e me deixou aqui, sem notícias. E hoje eu sofro, porque sem ela não sou mais a mesma. A ingrata não deixou endereço ou telefone. E isso lá é coisa que se faça?

Olho minha imagem no espelho e já não me reconheço. Outras (e outros) passaram em minha vida depois que ela se foi, mas ninguém soube cuidar de mim como ela. Ninguém tem seu toque mágico. Ninguém sabe fazer como ela faz.

À noite, sonho que ela voltou ou que me dá pistas de como ir ao seu encontro. Ou tenho pesadelos, onde sou mais uma vez vítima da rudeza daqueles que querem tomar o seu lugar.

O que vou fazer sem minha cabeleireira de fé? Tudo bem, Cristina. Fiquei super-contente em saber que você montou salão próprio, mais perto da sua casa. Mas será que você pensou que Nova Iguaçu era longe demais para mim? Querida, por quem acertou a mão num cabelo difícil como o meu, vou até o inferno!

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