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24.9.01

Foi estranho...

Depois de AI fiquei com um nó na garganta, um desconforto, mas não chorei. Eu sou chorona, mas o filme não me tocou o coração. Minha leitura foi mais cerebral mesmo.

Então ontem finalmente assisti a Dançando no Escuro e aí voltei a cachoeira lacrimal normal. Que coisa angustiante! Ui, ui, ui! O filme é ma-ra-vi-lho-so, mas eu fiquei me sentindo mal, enjoada... Não teve remédio, para rebater tive que apelar, pegar pesado e encarar um Jim Carey em Eu, Eu Mesmo e Irene. Eu nem sou o tipo que curte piada escatológica, grosseria e violência gratuita, mas precisava tanto dar uma risada, relaxar, soltar a franga que até me diverti bastante. Apesar das caretas, muitas vezes exageradas e dispensáveis, eu gosto do Jim Carey. Que bom que ele não fica só nisso e já mostrou do que é capaz em filmes como No Mundo da Lua e Show de Truman. No filme que vi ontem tem uma cena em que ele mostra um enorme talento em expressão corporal, simulando uma cena de luta consigo mesmo, recebendo e perpetrando golpes e jogando(se) para dentro de um carro.

Ruim de aturar mesmo foi a sua aparição naquele programa em cadeia mundial pelos heróis da catástrofe norte-americana. A idéia é boa, mas o resultado destas coisas é sempre meloso e cafona. E o Jim Carey fazendo aquela cara me fez pensar que ele só não é bom tentando criar um personagem diferente para ele mesmo.



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