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18.11.02

Depois que vi o filme desse garoto, Karim Aïnouz , fiquei na dúvida. Qual é o Madame Satã mais fictício? O dele ou o que inventei ao longo desses anos todos? Depois da famosa entrevista no Pasquim, Satã e eu ficamos amigos e foi aí que, garante o Millôr, minha mente doentia criou um personagem que não tinha nada a ver com aquele porteiro de randevu da Lapa, malandro pé-de-chinelo, analfabeto e boiola. Nessa época eu morava na Rua Taylor, num balança-mas-não-cai que tinha uns duzentos conjugados.

Este é apenas o primeiro parágrafo. Mais motivos para amar o Jaguar e atiçar a vontade de ver Madame Satã (que ganhou no sábado o prêmio de melhor filme no Festival de Cinema Ibero-Americano de Huelva, na Espanha), aqui.

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