Pesquisar este blog

8.2.02

Não esquecer de levar:


Favela Chic - Postonove
Compilation





Editeur : Vogue
Distributeur : Bmg
Support : CD Digipack
Parution : 12/06/2001
Genre : Monde Amerique Latine
Gencod : 0743218416224

1 Manda O Som Dj
2 Eu Sou Favela - Bezerra Da Silva
3 Batucada - Walter Wanderley
4 Eu Tambem Quero Mocoto - Erlon Chaves
5 Eu Nao Vou Mais - Ed Lincoln
6 Vendedor De Bananas - Os Incriveis
7 Criancas/oba La Vem Ela - Jorge Ben
8 Cuidado Com O Bulldog - Jorge Ben
9 16 Tolenadas - Funk Como Le Gusta
10 Mangueira - Seu Jorge
11 Simbarere - Antonio Carlos E Jocafi
12 Trem Batucada - Os Reis Du Batuque
13 Aquecimento De Capoeira - A Coisona
14 Megamon - Batutinha Dj
15 Mengoooo
16 Porrada Solucao - Bonde Do Gorila
17 Coca-agua-skol
18 Popozuda Rock'n Roll - De Falla
19 Chinelo De Rosinha - Trio Nordestino
20 Edmundo (in The Mood) - Elza Soares
21 Alegria De Voces - Jair Rodrigues
22 Mar Do Postonove
23 Rosa, Menina Rosa - Jorge Ben
24 Morte Da Sandalia De Couro - Bebeto
25 Acabou


O Favela Chic é a maior sensação da noite parisiense.

Kenzo e Vampeta, Lia de Itamaracá e Issey Miyake, Patife e DJ Dolores. O club parisiense Favela Chic tornou-se, em seis anos de existência, um dos mais democráticos points de encontros de plebeus e bombshells, jogadores de futebol e pin-ups da capital francesa.

Espécie de comunidade alternativa do século 21, esse projeto pessoal e profissional da dupla Rosane Mazzer, brasileira, e Jérome Pigeon, francês, surgiu em um pequeno bar de 40 metros quadrados na Rue Oberkampf, em Paris (atualmente, está no canal St. Martin).

Pigeon, que também se investe de vez em quando da persona do DJ Gringo da Parada, tenta encontrar uma fórmula que drible o estereótipo nacional, sem renegá-lo.


(resumo do que encontrei aqui)

Comunidade do balaco
Paula Alzugaray

O lema da casa é desordem e progresso. Mas é com hospitalidade e alegria que o casal Jérome Pigeon e Rosane Mazzer recebem 10 mil pessoas por mês, em sua casa, em Paris. Casados há seis anos, eles são os donos do Favela Chic, o espaço que virou referência musical da noite parisiense, investindo nas misturas exóticas. Nas pic-ups: de Jorge Ben a Sex Pistols. Na cozinha: crepe com moqueca de siri. “A primeira vez que fui a uma favela, vi a arquitetura do que eu queria reproduzir em forma de som. A estética do Favela Chic é essa: um mix harmônico e caótico”, conta o francês Jérome, de 36 anos.

A dupla está no Brasil para promover o CD Favela Chic Postonove (BMG), fruto da Fla-Flu Produções e o primeiro de quatro álbuns dedicados à música brasileira. “O CD é como uma noite no Favela. Vai subindo de tom, de acordo com o número de caipirinhas que vai-se bebendo”, ilustra a brasileira Rosane, de 35 anos. De um samba de Bezerra da Silva de 1992, chega-se a uma Elza Soares safra 1965, passando pelo forró do Trio Nordestino.

A temperatura ferve na seleção de eletro funks e na ótima “Coca-Água-Skol”, um funk sampleado com capoeira pelo DJ Gringo da Parada -- nome de guerra de Jérome. Para incluir na compilação “Popozuda Rock’n’roll”, de De Falla, ele enfrentou resistência dos amigos, mas seguiu seu instinto. “Popozuda é totalmente punk, uma das minhas preferidas. Todas as músicas pop são sexistas. Os Rolling Stones eram mais sexistas que ‘Popozuda’, há 30 anos”, defende o Gringo. O Favela Chic nasceu do romance. Rosane tinha um pequeno restaurante de comida brasileira, em Paris, em frente à casa de Jérome, que era cantor de punk rock. “Um dia, o som do restaurante pifou e o Jérome, que estava me paquerando, trouxe o dele.” Não saiu mais. A casa cresceu e a família também. Além das filhas gêmeas, Yasmin e Rubi, de 4 anos, a dupla está cercada de uma família de DJs, VJs, dançarinos, cozinheiros, garçonetes, seguranças, fotógrafos, músicos e cineastas, como a paulistana Gabriela Greeb, que nutre as festas da Favela com imagens da Ponte Cultural São Paulo -- Rio -- Paris.


(retirado daqui)

Nenhum comentário: