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7.2.02

Sobre os comentários do último post:

Helô: Havia pistas no próprio texto sobre o fato de ser um sonho. Além de eu estar com a Aninha e a Jô, o gálaxi azul, o anacronismo das pessoas dentro dele, principalmente a presença do meu pai, que faleceu há mais de quatro anos e não conheceu nenhuma de minhas amigas ex-virtuais. Mas você precisaria saber destas coisas para reconhecer o absurdo.

Joyce: bingo! bingo! bingo!

: Clóvis e carrascos eram os mascarados que circulavam pelo bairro de Campo Grande e outros subúrbios nos Carnavais da minha infância. Os clóvis são mais conhecidos hoje em dia aqui no Rio como bate-bolas. Usam roupas largas e coloridas de cetim e máscaras horrendas feitas de uma espécie de tela que deixa quem está dentro ver fora, mas não o contrário. Originalmente usavam bexigas de boi infladas com ar amarradas a um cordão que eram utilizadas para bater nas pessoas (só os doidos violentos faziam isso) ou no chão fazendo muito barulho para assustar ainda mais as crianças. Os poucos remanescentes deste tipo de folia, usam agora bolas de plástico. Daí o nome. Os carrascos usavam o modelito típico com aquele capuz tradicional. Geralmente tinham guizos presos nas pontas das roupas, que poderiam ser (majoritariamente) negras, brancas ou vermelhas. Havia também um outro tipo, o pai-joão. Formado por grupos que resolviam cair na folia na última hora ou que não tinha dinheiro para a fantasia, suas roupas eram feitas com trapos, calças e camisas remendadas, lençóis e fronhas na cabeça, com dois nós amarrados.

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