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12.8.02

Amamentei meu filho no peito até 1 ano e oito meses e sou daquelas que fazem campanha ferrenha pelo aleitamento materno.

Mas também sou daquelas que defendem uma coisa chamada liberdade de decisão, mesmo que a decisão tomada não seja a mais sábia. Se não estou enganada, há um tópico na Declaração Universal dos Direitos Humanos que determina que ninguém pode decidir a forma como alguém deve criar seus filhos.

Além disso, o que acontece se, não podendo divulgar os produtos que produzem, os fabicantes de mamadeira e leites especiais forem à falência? Quando houver um impedimento real para a a amamentação (HIV positivo, por exemplo, ou, como no caso da minha irmã, o leite secar devido a um forte trauma emocional) vamos depender de produtos importados caríssimos?

Educação é tudo. Campanhas educativas incentivando o aleitamento materno e alertas nas embalagens e peças promocionais dos produtos me parecem suficientes.

Impedir uma empresa de divulgar seu produto é uma medida gravíssima. No caso dos fabricantes de cigarro, pode ser considerado para muitos como um ganho. Mas fico pensando no meu sobrinho já sem o peito da mãe também privado de mamadeira. Apela-se para o método passarinho?

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