"Sonhar é acordar-se para dentro."
(Mário Quintana)
"Imaginação é mais importante do que conhecimento."
(Albert Einstein)
"Não fique na cama. A não seu que você possa ganhar dinheiro nela."
(George Burns)
"O que foi, já se foi/Quero o que será."
(Gonzaguinha)
"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação(...), ninguém precisará enseinar-lhe a amar seu semelhante."
(Albert Shweitzer)
"A paz não pode ser mantida à força; só pode ser conseguida pela compreensão."
(Einstein)
"Somos estrangeiros/Onde quer que estejamos."
(Fernando Pessoa)
"Viver sozinha é como estar numa festa onde ninguém olha para você."
(Marilyn Monroe)
"O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte."
(Friedrich Nietzsche)
"Engraçado, costumam dizer que tenho sorte. Só eu sei que, quanto mais eu me preparo, mais sorte eu tenho."
(Anthony Robbins)
15.12.06
9.12.06
1.12.06
A ONG A Força do Bem realiza a I Caminhada pela Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência.
O evento que pretende mobilizar, conscientizar e sensibilizar a população da cidade para os problemas enfrentados em todos os níveis pelos portadores de deficiência.
Participarão do evento, além de vários artistas e autoridades, o Conselho Estadual para a Política de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – CEPDE, composto pelos 92 Municípios do Estado; o Fórum da Arquidiocese e outras Instituições que se solidarizam com a causa.
A caminhada será animada pela bateria da Escola de samba Império Serrano cujo enredo para o carnaval de 2007 será “Ser Diferente é Normal: O Império Serrano Faz a Diferença no Carnaval”; e, também pelo Bloco Bangalafumenga que serão acompanhados por dois carros de som.
O locutor oficial da caminhada será o ator e cantor Sérgio Loroza.
A data escolhida é o dia 3 de Dezembro, instituído pela ONU como o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.
O percurso abrangerá toda a Avenida Atlântica, partindo do Posto 6, com dispersão no Leme - começando a concentração às 8h30.
Isabel Fillardis
Presidente da ONG A Força do Bem
O evento que pretende mobilizar, conscientizar e sensibilizar a população da cidade para os problemas enfrentados em todos os níveis pelos portadores de deficiência.
Participarão do evento, além de vários artistas e autoridades, o Conselho Estadual para a Política de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – CEPDE, composto pelos 92 Municípios do Estado; o Fórum da Arquidiocese e outras Instituições que se solidarizam com a causa.
A caminhada será animada pela bateria da Escola de samba Império Serrano cujo enredo para o carnaval de 2007 será “Ser Diferente é Normal: O Império Serrano Faz a Diferença no Carnaval”; e, também pelo Bloco Bangalafumenga que serão acompanhados por dois carros de som.
O locutor oficial da caminhada será o ator e cantor Sérgio Loroza.
A data escolhida é o dia 3 de Dezembro, instituído pela ONU como o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.
O percurso abrangerá toda a Avenida Atlântica, partindo do Posto 6, com dispersão no Leme - começando a concentração às 8h30.
Isabel Fillardis
Presidente da ONG A Força do Bem
14.11.06
26.10.06
MARTA E AS JUSTIFICATIVAS
Silvio de Abreu fez com que sua personagem Bia Falcão tivesse um final feliz. Rica, em Paris, ela era paparicada pelo jovem e belo amante a despeito de todas as artimanhas e crueldades que cometeu ao longo do folhetim. O público assim desejou, segundo demonstraram as pesquisas, e foi atendido. Talvez a simpatia suscitada pela personagem viesse colada ao carisma de sua intérprete, uma das poucas - talvez única – unanimidades nacionais: Fernanda Montenegro.
Entretanto o fenômeno se repete. A personagem de Lilia Cabral em Páginas da Vida, escrita por Manoel Carlos para ser uma grande vilã, encontra inúmeros defensores. É aquela mulher que (para quem não viu ou esqueceu) nos primeiros momentos da novela afirmava que deveriam passar com o carro por cima da cabeça de um pivete recém-atropelado. E outra personagem rebate: “é um menino, poderia ser seu filho”, ao que ela retruca “se fosse meu filho, eu matava”. Depois de maltratar a filha grávida, torturar o neto e planejar vendê-lo ao pai rico, ainda encontra quem diga que na pele dela faria o mesmo, coitadinha, tão sofrida. Numa aparentemente doce dona-de-casa, num profissional liberal com acesso à melhor educação e informação, num vizinho polido habitam latentes um membro de quadrilha de extermínio, um pai / uma mãe insensível, um torturador, um traficante de seres humanos. Estou com medo.
Medo das pessoas que defendem que se suba o morro atirando, independente da maioria honesta que mora lá. Medo de quem ignora as conquistas da nossa civilização, como os direitos humanos e civis e defende massacre em presídio e invasão de privacidade em nome de justiça e segurança. Que justiça? Que segurança? Não basta o mundo ter encaretado desde a última década, estamos retrocedendo também no que íamos indo bem, com os avanços das conquistas humanitárias. E aí vem o Bush e seus pretextos ocos e as vilãs da Globo angariando sentimentos amistosos.
A defesa para os atos da Marta da Lilia Cabral talvez explique o porquê de os pecados do PT terem influenciado pouco nos resultados, apontados até agora pelas pesquisas (sempre elas), da eleição para presidente. Aliás, os candidatos que chegaram ao segundo turno estão empatados no quesito (falta de) ética partidária, porque não dá para esquecer o inferno que foram os anos sob o PSDB. Mas o carisma do Lula, como o de Fernanda Montenegro, absolve-o de qualquer possível crime. Espera-se que a gente faça vistas grossas para os erros daqueles de quem gostamos, não vale a pena estragar uma relação longa por causa de uma falha de caráter, dizem. Bia Falcão vai para a Cidade Luz com seu bofe, Lula lá e me vejo cercada de Martas.
Estou assustada com esta lógica mafiosa. Para os amigos, tudo, para os inimigos, os rigores da lei. Ou a vala. Gente! O que é isso? Será que ninguém está lembrando que o que nos diferencia dos bandidos é que não cometemos as mesmas atrocidades que eles. Não somos ladrões porque não roubamos. Não somos assassinos porque não matamos. Não somos monstros porque não trucidamos outros seres humanos. Se roubarmos, matarmos e trucidarmos, seremos iguais a eles. Mesmo que façamos isso silenciando nos massacres, votando em quem defende a pena de morte, levando um por fora aqui e ali. Cada um por si é coisa da barbárie. É a favor disso que nossa voz se levanta?
Fico muito triste com o que sinaliza a identificação do público com as grandes vilãs e as urnas. Desculpem a falta de modéstia, mas eu não sou a Marta, não.
Silvio de Abreu fez com que sua personagem Bia Falcão tivesse um final feliz. Rica, em Paris, ela era paparicada pelo jovem e belo amante a despeito de todas as artimanhas e crueldades que cometeu ao longo do folhetim. O público assim desejou, segundo demonstraram as pesquisas, e foi atendido. Talvez a simpatia suscitada pela personagem viesse colada ao carisma de sua intérprete, uma das poucas - talvez única – unanimidades nacionais: Fernanda Montenegro.
Entretanto o fenômeno se repete. A personagem de Lilia Cabral em Páginas da Vida, escrita por Manoel Carlos para ser uma grande vilã, encontra inúmeros defensores. É aquela mulher que (para quem não viu ou esqueceu) nos primeiros momentos da novela afirmava que deveriam passar com o carro por cima da cabeça de um pivete recém-atropelado. E outra personagem rebate: “é um menino, poderia ser seu filho”, ao que ela retruca “se fosse meu filho, eu matava”. Depois de maltratar a filha grávida, torturar o neto e planejar vendê-lo ao pai rico, ainda encontra quem diga que na pele dela faria o mesmo, coitadinha, tão sofrida. Numa aparentemente doce dona-de-casa, num profissional liberal com acesso à melhor educação e informação, num vizinho polido habitam latentes um membro de quadrilha de extermínio, um pai / uma mãe insensível, um torturador, um traficante de seres humanos. Estou com medo.
Medo das pessoas que defendem que se suba o morro atirando, independente da maioria honesta que mora lá. Medo de quem ignora as conquistas da nossa civilização, como os direitos humanos e civis e defende massacre em presídio e invasão de privacidade em nome de justiça e segurança. Que justiça? Que segurança? Não basta o mundo ter encaretado desde a última década, estamos retrocedendo também no que íamos indo bem, com os avanços das conquistas humanitárias. E aí vem o Bush e seus pretextos ocos e as vilãs da Globo angariando sentimentos amistosos.
A defesa para os atos da Marta da Lilia Cabral talvez explique o porquê de os pecados do PT terem influenciado pouco nos resultados, apontados até agora pelas pesquisas (sempre elas), da eleição para presidente. Aliás, os candidatos que chegaram ao segundo turno estão empatados no quesito (falta de) ética partidária, porque não dá para esquecer o inferno que foram os anos sob o PSDB. Mas o carisma do Lula, como o de Fernanda Montenegro, absolve-o de qualquer possível crime. Espera-se que a gente faça vistas grossas para os erros daqueles de quem gostamos, não vale a pena estragar uma relação longa por causa de uma falha de caráter, dizem. Bia Falcão vai para a Cidade Luz com seu bofe, Lula lá e me vejo cercada de Martas.
Estou assustada com esta lógica mafiosa. Para os amigos, tudo, para os inimigos, os rigores da lei. Ou a vala. Gente! O que é isso? Será que ninguém está lembrando que o que nos diferencia dos bandidos é que não cometemos as mesmas atrocidades que eles. Não somos ladrões porque não roubamos. Não somos assassinos porque não matamos. Não somos monstros porque não trucidamos outros seres humanos. Se roubarmos, matarmos e trucidarmos, seremos iguais a eles. Mesmo que façamos isso silenciando nos massacres, votando em quem defende a pena de morte, levando um por fora aqui e ali. Cada um por si é coisa da barbárie. É a favor disso que nossa voz se levanta?
Fico muito triste com o que sinaliza a identificação do público com as grandes vilãs e as urnas. Desculpem a falta de modéstia, mas eu não sou a Marta, não.
24.10.06
O Festival Delira Música marca três anos de existência do selo com a série Delira no Armazém, que acontecerá do dia 28 de outubro próximo, véspera do 2º turno das eleições, até o dia 25 de novembro. Serão 8 shows em 8 dias, com alguns impetuosos, talentosos e corajosos representantes da música instrumental. O local do evento será o Armazém Digital, no Rio Design Center, Leblon, Rio de Janeiro. A responsável pela programação da casa é a cantora e compositora Dulce Quental. E o elenco da festa é naturalmente representativo: gerações diversas, estilos distintos; em comum a boa música de artistas brasileiros.
Confira a programação:
28/10 – Sábado – Marcos Ariel Quarteto
• O boom da música instrumental no final dos anos 80 teve em Marcos Ariel um de seus protagonistas. O pianista, flautista e compositor terá seu mais novo trabalho, “4 Friends”, lançado em CD ainda este ano pela Delira Música. Marcos promete uma festa com os seus maiores sucessos e pitadas de seu novo disco.
04/11 – Sábado – Hamleto Stamato Trio
• O pianista Stamato criou um dos mais bem sucedidos projetos instrumentais dos últimos anos. A série de três CDs “Speed Samba Jazz” trouxe novo fôlego para o repertório de standards do jazz e clássicos da bossa nova.
10/11 – Sexta-Feira – Marcelo Caldi
• Cantor, acordeonista, pianista, Marcelo tem arrancado elogios por onde passa com seu som contemporâneo e instigante. Nas palavras de Maria Luiza Kfouri, “um compositor inspiradíssimo e um arranjador sensível...”.
11/11 – Sábado – LiberTango
• O grupo LiberTango é dedicado à obra de Astor Piazzolla e traz em sua formação Estela Caldi (piano), Alexandre Caldi (sax e flautas), Marcelo Caldi (acordeon), Bruno Migliari (baixo), Nicolas Krassik (violino) e Marcelo Rodolfo (voz). Sim, um cantor, e que cantor! Os arranjos criativos e envolventes falam por si só e dão o tom para a impecável interpretação de Marcelo Rodolfo.
17/11 – Sexta-Feira – Mauricio Einhorn
• Mauricio dispensa maiores apresentações. Um dos grandes improvisadores de que se têm notícia mostra o som incomparável de sua harmônica ao lado do parceiro e pianista Alberto Chimelli. No repertório standards de jazz e clássicos da música brasileira.
18/11 – Sábado – Fernando Martins
• Conhecido também por ter integrado o grupo do genial Victor Assis Brasil, o pianista Fernando Martins lançou o CD “Zungu” em 2005, em formação de quarteto com Idriss Boudrioua (sax alto), Luiz Alves (baixo) e Kléberson Caetano (bateria), e se mostra inventivo e surpreendente a cada instante. Música para pegar pelo pescoço quem acha que já ouviu tudo.
24/11 – Sexta-Feira – Haroldo Mauro Jr.
• Respeitado mestre da Universidade do Rio de Janeiro, Haroldo Mauro Jr. foi ouvido em Nova York durante os 20 anos em que lá viveu. Um autêntico pianista de jazz, admirado e exímio improvisador, e que não esqueceu a sua origem. Lançou recentemente o CD “Bossa na Pressão”, em formação de trio com Sérgio Barrozo (baixo) e o premiado Duduka da Fonseca (bateria).
25/11 – Sábado – Ricardo Leão
• Pianista e tecladista, produtor e arranjador, compositor e diretor musical, o goiano Ricardo Leão, que há 22 anos vive no Rio de Janeiro, é um dos músicos mais atuantes da cena musical brasileira. Acumula prêmios, colaborações com diversos artistas da MPB e traz a sua assinatura em aproximadamente 150 discos. Compõe trilhas para TV, teatro (só este ano foram 5) e cinema. E fecha com chave de ouro nossa festiva programação.
O Armazém Digital fica no Rio Design Center, Av. Ataulfo de Paiva, 270 – Loja 104 – Leblon. E os shows acontecem sempre às 21:00hs.
Confira a programação:
28/10 – Sábado – Marcos Ariel Quarteto
• O boom da música instrumental no final dos anos 80 teve em Marcos Ariel um de seus protagonistas. O pianista, flautista e compositor terá seu mais novo trabalho, “4 Friends”, lançado em CD ainda este ano pela Delira Música. Marcos promete uma festa com os seus maiores sucessos e pitadas de seu novo disco.
04/11 – Sábado – Hamleto Stamato Trio
• O pianista Stamato criou um dos mais bem sucedidos projetos instrumentais dos últimos anos. A série de três CDs “Speed Samba Jazz” trouxe novo fôlego para o repertório de standards do jazz e clássicos da bossa nova.
10/11 – Sexta-Feira – Marcelo Caldi
• Cantor, acordeonista, pianista, Marcelo tem arrancado elogios por onde passa com seu som contemporâneo e instigante. Nas palavras de Maria Luiza Kfouri, “um compositor inspiradíssimo e um arranjador sensível...”.
11/11 – Sábado – LiberTango
• O grupo LiberTango é dedicado à obra de Astor Piazzolla e traz em sua formação Estela Caldi (piano), Alexandre Caldi (sax e flautas), Marcelo Caldi (acordeon), Bruno Migliari (baixo), Nicolas Krassik (violino) e Marcelo Rodolfo (voz). Sim, um cantor, e que cantor! Os arranjos criativos e envolventes falam por si só e dão o tom para a impecável interpretação de Marcelo Rodolfo.
17/11 – Sexta-Feira – Mauricio Einhorn
• Mauricio dispensa maiores apresentações. Um dos grandes improvisadores de que se têm notícia mostra o som incomparável de sua harmônica ao lado do parceiro e pianista Alberto Chimelli. No repertório standards de jazz e clássicos da música brasileira.
18/11 – Sábado – Fernando Martins
• Conhecido também por ter integrado o grupo do genial Victor Assis Brasil, o pianista Fernando Martins lançou o CD “Zungu” em 2005, em formação de quarteto com Idriss Boudrioua (sax alto), Luiz Alves (baixo) e Kléberson Caetano (bateria), e se mostra inventivo e surpreendente a cada instante. Música para pegar pelo pescoço quem acha que já ouviu tudo.
24/11 – Sexta-Feira – Haroldo Mauro Jr.
• Respeitado mestre da Universidade do Rio de Janeiro, Haroldo Mauro Jr. foi ouvido em Nova York durante os 20 anos em que lá viveu. Um autêntico pianista de jazz, admirado e exímio improvisador, e que não esqueceu a sua origem. Lançou recentemente o CD “Bossa na Pressão”, em formação de trio com Sérgio Barrozo (baixo) e o premiado Duduka da Fonseca (bateria).
25/11 – Sábado – Ricardo Leão
• Pianista e tecladista, produtor e arranjador, compositor e diretor musical, o goiano Ricardo Leão, que há 22 anos vive no Rio de Janeiro, é um dos músicos mais atuantes da cena musical brasileira. Acumula prêmios, colaborações com diversos artistas da MPB e traz a sua assinatura em aproximadamente 150 discos. Compõe trilhas para TV, teatro (só este ano foram 5) e cinema. E fecha com chave de ouro nossa festiva programação.
O Armazém Digital fica no Rio Design Center, Av. Ataulfo de Paiva, 270 – Loja 104 – Leblon. E os shows acontecem sempre às 21:00hs.
Novembro ˆ Mês da Cultura ˆ Mês do Rio
Novembro é o Mês da Cultura. E como já virou tradição, o Clube da Cultura organiza o evento que faz a cidade mergulhar na diversidade artística que é a sua marca. Além de espaços e espetáculos desenvolvidos especialmente para esse festival sem fronteira, como atividades ao ar livre, ateliês de portas abertas e visitas guiadas a pé ou de bicicleta, este ano o MetrôRio oferece uma novidade.
É o ticket Integração Cultural, bilhete ida e volta com direito a descontos em atividades de entretenimento, bares e restaurantes do Centro, válido nos fins de semana e feriados do mês.
Aproveitando a Data Nacional da Cultura, dia 5 de novembro, a partir de 2001 a Prefeitura resolveu dar às atividades culturais um mês inteiro. Daí surgiu a campanha Novembro ˆ Mês da Cultura ˆ Mês do Rio, potencializando as atividades turísticas, ações pedagógicas e criando estímulo para festas, decoração do comércio e iniciativas artísticas que venham difundir o conceito de que a cultura é elemento indispensável para a cidadania e o desenvolvimento do ser humano. A ação é uma campanha de mobilização e adesão, e pretende reforçar o Centro como o grande irradiador da cultura local. Bom para os turistas, ótimo para os cariocas.
Mesmo orgulhosos do vigor cultural da cidade, muitas vezes os "nativos" deixam passar uma ou outra oportunidade de conhecer pontos turísticos e culturais importantes. Que o Mês da Cultura sirva de incentivo para serem testemunhas do que é oferecido de melhor aos visitantes. Que o carioca seja contagiado, fazendo-se protagonista e turista dos próprios caminhos artísticos.
O Metrô convida a uma viagem diferente. Em todas as estações, a partir do início do mês, serão vendidos os bilhetes especiais que garantirão descontos, brindes e promoções na hora de alimentar o espírito e o corpo também. A idéia de integração ganhou a adesão do setor gastronômico e incentivou os pólos culturais a estenderem seus horários de funcionamento nos fins de semana (é bom lembrar que está chegando o Horário de Verão).
Como as ações se concentram no Rio Antigo e Praça XV, os bilhetes duplos, terão como retorno as estações Carioca, Cinelândia e Uruguaiana. Preço: R$ 7 (R$ 4,60 do bilhete duplo + R$ 2,40).
Nas estações, os usuários poderão conferir a programação disponível.
Clube da Cultura nasceu em 1994 para, através da articulação de instituições culturais ou pessoas físicas afinadas com esta causa, promover a valorização do setor. O Clube congrega pessoas de várias instituições: Centro Cultural Banco do Brasil, Sebrae, Telemar, entre outras.
As comemorações do Mês da Cultura, o projeto Fim de Semana no Centro e a construção de uma Agenda Integrada provam que é possível potencializar a atividade cultural como um todo, atingindo todas as camadas da população. A Agenda Integrada do Rio será lançada pela Fiocruz, nos próximos dias, através de um site específico, e será um serviço permanente. Toda a programação e os conveniados estarão disponíveis também no site do Clube da Cultura: www.clubedacultura.com
Alguns já conveniados que estarão oferecendo descontos:
Centro Cultural da Marinha - desconto de 50% nos seguintes passeios : Visitas à Ilha Fiscal e passeios marítimos aos sábados e domingos; e visitas ao Museu Naval aos sábados, aos domingos o acesso ao Museu é gratuito.Av. Alfredo Agache, s/n, Centro, próximo à Praça XVTel: 2104-6025/ 2104-6879www.sdm.mar.mil.br
Cine Odeon BR - Meia entrada nos dias 4, 5, 12, 18 e 19/11, na programação regular do cinema que estará disponível no site: www.estacaovirtual.com Praça Floriano nº 7 - Cinelândia, Tel 2240-1093
Restaurante Al Khayam - 10% de desconto - sábados Rua do Ouvidor, 16 - Praça XV - ao lado da Bolsa de ValoresTel.: 2252 6261 / 2507 6042.
Café dos Mercadores - 10% de desconto - sábados Rua do Ouvidor, 21 - CentroTel: 2509 2237
Grill 22 - 10% de desconto - sábados Rua 1º de março, 22 - CentroTel: 2224 8207
Atrevido Bar - 10% de desconto - sábados Rua do Ouvidor, 29/31 - CentroTel: 22426220
Arquitetura e Decoração Luciano Cavalcanti - 10% de desconto - sábados e domingos Na compra de qualquer peça da movelaria.Rua do Lavradio, 34 - CentroTel. 2507 6873 - Metrô Carioca http://www.lucianocavalcanti.arq.br/
Arte Temperada - 10% de desconto - sábados e domingos - de 10h às 19h Rua Visc de Itaboraí,78 - dentro da Casa França -Brasil Tel.: 2253-2589
Conveniados que oferecem gratuidade:
Centro Cultural dos Correios - gratuidade nas exposições - sábados e domingosRua Visconde de Itaboraí, 20 - CentroTel.: 2253-1580www.correios.com.br
Museu Histórico Nacional - gratuidade nas visitas aos domingos, das 14 às 18 horas.Praça Marechal Âncora - Próximo à Praça XVTel.: 25509220 / 25509224http://www.museuhistoriconacional.com.br
Casa França Brasil - gratuidade nas exposições - sábados e domingosRua Visconde de Itaboraí, 78 - CentroTel.: 2253-5366http://www.fcfb.rj.gov.br
Casa de Artes Paquetá - gratuidade nas exposições - sábados e domingos Praça de São Roque, 31 - Ilha de Paquetá TeleFax: 21 3397 0517 / 3397 2124www.casadeartes.org
Paço Imperial - gratuidade nas exposições - sábados e domingosPraça XV de Novembro, 48 - CentroTel. 2533 4491 /2533 7762http://www.pacoimperial.com.br
Cida Fernandes Assessoria de Imprensa - 21. 2527-3432 9763-868486243980cidaclf@globo.comcidaclf@gmail.com
Novembro é o Mês da Cultura. E como já virou tradição, o Clube da Cultura organiza o evento que faz a cidade mergulhar na diversidade artística que é a sua marca. Além de espaços e espetáculos desenvolvidos especialmente para esse festival sem fronteira, como atividades ao ar livre, ateliês de portas abertas e visitas guiadas a pé ou de bicicleta, este ano o MetrôRio oferece uma novidade.
É o ticket Integração Cultural, bilhete ida e volta com direito a descontos em atividades de entretenimento, bares e restaurantes do Centro, válido nos fins de semana e feriados do mês.
Aproveitando a Data Nacional da Cultura, dia 5 de novembro, a partir de 2001 a Prefeitura resolveu dar às atividades culturais um mês inteiro. Daí surgiu a campanha Novembro ˆ Mês da Cultura ˆ Mês do Rio, potencializando as atividades turísticas, ações pedagógicas e criando estímulo para festas, decoração do comércio e iniciativas artísticas que venham difundir o conceito de que a cultura é elemento indispensável para a cidadania e o desenvolvimento do ser humano. A ação é uma campanha de mobilização e adesão, e pretende reforçar o Centro como o grande irradiador da cultura local. Bom para os turistas, ótimo para os cariocas.
Mesmo orgulhosos do vigor cultural da cidade, muitas vezes os "nativos" deixam passar uma ou outra oportunidade de conhecer pontos turísticos e culturais importantes. Que o Mês da Cultura sirva de incentivo para serem testemunhas do que é oferecido de melhor aos visitantes. Que o carioca seja contagiado, fazendo-se protagonista e turista dos próprios caminhos artísticos.
O Metrô convida a uma viagem diferente. Em todas as estações, a partir do início do mês, serão vendidos os bilhetes especiais que garantirão descontos, brindes e promoções na hora de alimentar o espírito e o corpo também. A idéia de integração ganhou a adesão do setor gastronômico e incentivou os pólos culturais a estenderem seus horários de funcionamento nos fins de semana (é bom lembrar que está chegando o Horário de Verão).
Como as ações se concentram no Rio Antigo e Praça XV, os bilhetes duplos, terão como retorno as estações Carioca, Cinelândia e Uruguaiana. Preço: R$ 7 (R$ 4,60 do bilhete duplo + R$ 2,40).
Nas estações, os usuários poderão conferir a programação disponível.
Clube da Cultura nasceu em 1994 para, através da articulação de instituições culturais ou pessoas físicas afinadas com esta causa, promover a valorização do setor. O Clube congrega pessoas de várias instituições: Centro Cultural Banco do Brasil, Sebrae, Telemar, entre outras.
As comemorações do Mês da Cultura, o projeto Fim de Semana no Centro e a construção de uma Agenda Integrada provam que é possível potencializar a atividade cultural como um todo, atingindo todas as camadas da população. A Agenda Integrada do Rio será lançada pela Fiocruz, nos próximos dias, através de um site específico, e será um serviço permanente. Toda a programação e os conveniados estarão disponíveis também no site do Clube da Cultura: www.clubedacultura.com
Alguns já conveniados que estarão oferecendo descontos:
Centro Cultural da Marinha - desconto de 50% nos seguintes passeios : Visitas à Ilha Fiscal e passeios marítimos aos sábados e domingos; e visitas ao Museu Naval aos sábados, aos domingos o acesso ao Museu é gratuito.Av. Alfredo Agache, s/n, Centro, próximo à Praça XVTel: 2104-6025/ 2104-6879www.sdm.mar.mil.br
Cine Odeon BR - Meia entrada nos dias 4, 5, 12, 18 e 19/11, na programação regular do cinema que estará disponível no site: www.estacaovirtual.com
Restaurante Al Khayam - 10% de desconto - sábados Rua do Ouvidor, 16 - Praça XV - ao lado da Bolsa de ValoresTel.: 2252 6261 / 2507 6042.
Café dos Mercadores - 10% de desconto - sábados Rua do Ouvidor, 21 - CentroTel: 2509 2237
Grill 22 - 10% de desconto - sábados Rua 1º de março, 22 - CentroTel: 2224 8207
Atrevido Bar - 10% de desconto - sábados Rua do Ouvidor, 29/31 - CentroTel: 22426220
Arquitetura e Decoração Luciano Cavalcanti - 10% de desconto - sábados e domingos Na compra de qualquer peça da movelaria.Rua do Lavradio, 34 - CentroTel. 2507 6873 - Metrô Carioca http://www.lucianocavalcanti.arq.br/
Arte Temperada - 10% de desconto - sábados e domingos - de 10h às 19h Rua Visc de Itaboraí,78 - dentro da Casa França -Brasil Tel.: 2253-2589
Conveniados que oferecem gratuidade:
Centro Cultural dos Correios - gratuidade nas exposições - sábados e domingosRua Visconde de Itaboraí, 20 - CentroTel.: 2253-1580www.correios.com.br
Museu Histórico Nacional - gratuidade nas visitas aos domingos, das 14 às 18 horas.Praça Marechal Âncora - Próximo à Praça XVTel.: 25509220 / 25509224http://www.museuhistoriconacional.com.br
Casa França Brasil - gratuidade nas exposições - sábados e domingosRua Visconde de Itaboraí, 78 - CentroTel.: 2253-5366http://www.fcfb.rj.gov.br
Casa de Artes Paquetá - gratuidade nas exposições - sábados e domingos Praça de São Roque, 31 - Ilha de Paquetá TeleFax: 21 3397 0517 / 3397 2124www.casadeartes.org
Paço Imperial - gratuidade nas exposições - sábados e domingosPraça XV de Novembro, 48 - CentroTel. 2533 4491 /2533 7762http://www.pacoimperial.com.br
Cida Fernandes Assessoria de Imprensa - 21. 2527-3432 9763-868486243980cidaclf@globo.comcidaclf@gmail.com
19.10.06
A obsessão autoritária de Alckmin
(Altamiro Borges)
Na sua propaganda eleitoral de rádio e televisão, o presidenciável Geraldo Alckmin tem se esforçado para negar a imagem do político de direita, autoritário e centralizador. Na biografia fabricada pelos alquimistas do marketing, garante que ingressou na política na luta contra a ditadura. No maior cinismo, afirma: "Eu sou de centro-esquerda, um social-democrata". Mas um rápido levantamento confirma que sua formação é realmente conservadora, com sinistras ligações com a seita fascista Opus Dei, e que a sua atuação como governador de São Paulo foi marcada pela criminalização dos movimentos populares, pela montagem de uma equipe excludente de tecnocratas, a "turma de Pinda", e pelo total desrespeito ao Poder Legislativo.
Natural de Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, desde a infância ele conviveu em sua própria casa com políticos reacionários, alguns deles envolvidos na conspiração que resultou no golpe militar de 1964, e com simpatizantes do Opus Dei, seita religiosa que cresceu sob as bênçãos do ditador espanhol Augusto Franco. Seu pai militou na União Democrática Nacional (UDN), principal partido golpista deste período; um tio foi prefeito de Guaratinguetá pelo mesmo grupo; outro foi professor do Mackenzie, um dos centros da direita fascista. Alckmin ingressou na política em 1972, convidado pelo antigo MDB para disputar uma vaga de vereador.
Na ocasião, diante do convite formulado por seu colega do curso de medicina, José Bettoni, respondeu: "Mas meu pai é da UDN", talvez temeroso dos seus laços familiares com a ditadura.
Bajulador da ditadura militar Até hoje, Alckmin se gaba de ter sido um dos vereadores mais jovens do país, com 19 anos, e de ter tido uma votação histórica neste pleito - 1.147 votos (cerca de 10% do total). Mas, segundo o depoimento de Paulo de Andrade, presidente do MDB nesta época, outros fatores interferiram nesta sua eleição. O tio de Alckmin, José Geraldo Rodrigues, acabara de ser nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal pela ditadura. "Ele transferiu prestígio para o sobrinho". A outra razão era histórica. Geraldo é sobrinho-neto do folclórico político mineiro José Maria Alckmin, que foi o vice-presidente civil do general golpista Castelo Branco. "Ter um Alckmin no MDB era um trunfo [para o regime militar]', diz Andrade". Tanto que o jovem vereador se tornou um bajulador da ditadura. Caio Junqueira, em um artigo no jornal Valor (03/04/06), desenterra uma carta em que ele faz elogios ao general Garrastazu Médici, "que tem se mostrado sensível aos problemas sociais, trabalhistas e previdenciários do que trabalham para a grandeza do Brasil". Como constata o jornalista, Alckmin sempre se manteve "afastado de qualquer movimento de resistência ao regime militar... Ao contrário das personalidades que viriam a ter fundamental papel em sua trajetória política, relacionava-se bem com o regime. O tom afável do documento encaminhado a Médici, sob cujo governo o Brasil viveu o período de maior repressão, revela a postura de não enfrentamento da ditadura militar, fato corroborado pelos relatos de colegas de faculdade e políticos que com ele atuaram".
Homenagem ao Opus Dei
Em 1976, Alckmin foi eleito prefeito da sua cidade natal por uma diferença de apenas 67 votos e logo de cara nomeou seu pai como chefe de gabinete, sendo acusado de nepotismo. Ainda como prefeito, tomou outra iniciativa definidora do seu perfil, que na época não despertou muitas suspeitas: no cinqüentenário do Opus Dei, em 1978, ele batizou uma rua de Pinda com o nome de Josemaría Escrivá de Balaguer, o fundador desta seita fascista. Na seqüência, ele foi eleito deputado estadual (1982) e federal (1986). Na Constituinte, em 1998, teve uma ação apagada e recebeu nota sete do Diap; em 1991, tornou-se presidente da seção paulista do PSDB ao derrotar o grupo histórico do partido, encabeçado por Sérgio Motta. Em 1994, Mario Covas o escolheu como vice na eleição para o governo estadual. Já famoso por sua ação pragmática e de "rolo compressor", coube-lhe a função de presidente do Conselho de Desestabilização do Estado.
As privatizações das lucrativas estatais foram feitas sem qualquer transparência ou diálogo com a sociedade - gerando várias suspeitas de negócios ilícitos. Nas eleições para prefeitura da capital paulista, em 2000, obteve 17,2% dos votos, ficando em terceiro lugar. Com a morte de Mário Covas, em março de 2001, assumiu o governo e passou a mudar toda a sua equipe, gerando descontentamento até mesmo em setores do PSDB. Em 2002, Alckmin foi reeleito governador no segundo turno, com 58,6% dos votos. A turma de Pinda Numa prova de sua vocação autoritária, um de seus primeiros atos no governo estadual foi a nomeação do delegado Aparecido Laerte Calandra - também conhecido pela alcunha de "capitão Ubirajara", que ficou famoso como um dos mais bárbaros torturadores dos tempos da ditadura - para o estratégico comando do Departamento de Inteligência da Polícia Civil. Com a mesma determinação, o governador não vacilou em excluir os históricos do PSDB do Palácio dos Bandeirantes, cercando-se apenas de pessoas de sua estrita confiança e lealdade - a chamada "turma de Pinda". Atuando de maneira impetuosa e inescrupulosa, ele passou a preparar o terreno para impor sua candidatura à presidência da República no interior do partido. Num artigo intitulado "Como a turma de Pinda derrotou os cardeais tucanos", o dirigente petista Joaquim Soriano descreve a postura excludente do ex-governador. "Alckmin nasceu em Pindamonhangaba, lá foi vereador e prefeito. Foi deputado estadual e federal. Foi vice de Covas, do qual se diz herdeiro. Herdou o governo e logo tratou de colocar a turma de Covas para fora. Ocupou os lugares com seus fiéis.
Na turma do Alckmin não tem intelectuais nem economistas famosos, como é do gosto dos tucanos". Sua equipe é formada por pessoas sem tradição na história política nacional; é composta por tecnocratas subservientes. Esta conduta centralizadora é que explicaria, inclusive, a resistência de áreas do PSDB a sua candidatura. Governador truculento Como governador de São Paulo, Alckmin nunca escondeu sua postura autoritária. Sempre fez questão de posar como inflexível, como um governante avesso ao diálogo. Ele se gabava das suas ações "enérgicas" de criminalização dos movimentos sociais e de satanização dos grevistas. Não é para menos que declarou entusiástico apoio à prisão de José Rainha, Diolinda e outros líderes do MST no Pontal do Paranapanema; aplaudiu a violenta desocupação dos assentados no pátio vazio da Volks no ABC paulista e em outras ocupações de terras urbanas ociosas; elogiou a prisão do dirigente da Central dos Movimentos Populares (CMP), Gegê; e nunca fez nada para investigar e punir as milícias privadas dos latifundiários no estado. Durante seu reinado, o sindicalismo não teve vez e nem voz. Ele se recusou a negociar acordos coletivos, perseguiu grevistas e fez pouco caso dos sindicalistas. Que o digam os docentes das universidades, que realizaram um das mais longas greves da história e sequer foram recebidos; ou os professores das escolas técnicas, que pararam por mais de dois meses, não foram ouvidos e ainda foram retalhados com 12 mil demissões. "O governo estadual mantém a mesma política de arrocho salarial de FHC, com o agravante de reprimir, não só com a força policial, mas com diversos mecanismos arbitrários, o legítimo direito de greve dos servidores", protestou o ex-presidente da CUT, Luis Marinho, atual ministro do Trabalho. A linguagem da violência Os avanços democráticos no país não tiveram ressonância no estado. Ele sabotou a implantação de fóruns de participação da sociedade, como o Conselho das Cidades, criados pelo governo Lula. O movimento de moradia promoveu vários atos criticando o desrespeito à Lei nº. 9.142, que prevê a aplicação de 10% do ICMS em casas populares, e exigindo a criação do Conselho Estadual de Desenvolvimento Habitacional. "Há mais de dois anos que o governador dá as costas para o movimento social e o movimento sem teto de São Paulo", criticou Benedito Barbosa, líder da CMP, durante um protesto em agosto de 2004. Veruska Franklin, presidente da Facesp, também condenou "o autoritarismo e a truculência de Geraldo Alckmin". Avesso ao diálogo e à democracia, a única linguagem entendida pelo ex-governador é o da repressão dura e crua. Isto explica sua política de segurança pública, marcada pelo total desrespeito aos direitos humanos e que tornou o estado num grande presídio. Semanalmente, 743 pessoas são depositadas em penitenciárias superlotadas de São Paulo - já são 124 mil detentos para 95 mil vagas. Segundo relatório da Febem, o ex-governante demitiu 1.751 funcionários e, hoje, 6.500 menores vivem em condições subumanas, sofrendo maus-tratos. Nos últimos quatro anos, 23 adolescentes foram assassinados nestas escolas do crime, o que rendeu a Alckmin uma condenação formal da Corte Internacional da OEA. Dados da Unicef revelam que o Estado concentra as piores taxas de homicídios de jovens do país: 16,3 mil por ano ou 107 por dia. A submissão dos poderes Contando com forte blindagem da mídia, que reforçou a caricatura do governador como um "picolé de chuchu", insosso e anódino, Alckmin conseguiu submeter quase que totalmente o Poder Judiciário, que hoje está infestado de tucanos enrustidos, e garantir uma maioria servil no Poder Legislativo. Através de um artifício legal do período da ditadura militar, o atual "paladino da ética" abortou 69 pedidos de CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) na Assembléia Legislativa de São Paulo - destas, 37 tinham sido solicitadas para investigar irregularidades, fraudes e casos de corrupção da sua administração.
Este abuso autoritário só recentemente foi superado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que considerou que o tal dispositivo fere o artigo 58, parágrafo 3º da Constituição e liberou a instalação das CPIs. Como sintetiza o sociólogo Rodrigo Carvalho, no livrete "O retrocesso de São Paulo no governo tucano", Geraldo Alckmin marcou sua gestão pela forma autoritária como lidou com a sociedade organizada e pelo rígido controle que exerceu sobre os poderes instituídos e a mídia. "Alckmin trata os movimentos sociais como organizações criminosas, não tem capacidade de dialogar e identificar as demandas da sociedade... Além disso, ele utilizou sua força política para impedir qualquer ação de controle e questionamento das ações do governo". Esta conduta abertamente antidemocrática, que não nega sua formação política, é que "conquistou o respeito dos maiores industriais, banqueiros e latifundiários de São Paulo" e que o projetou para a disputa da presidência da República, derrotando inclusive alguns tucanos históricos.
Altamiro Borges é jornalista, editor da revista Debate Sindical
(Altamiro Borges)
Na sua propaganda eleitoral de rádio e televisão, o presidenciável Geraldo Alckmin tem se esforçado para negar a imagem do político de direita, autoritário e centralizador. Na biografia fabricada pelos alquimistas do marketing, garante que ingressou na política na luta contra a ditadura. No maior cinismo, afirma: "Eu sou de centro-esquerda, um social-democrata". Mas um rápido levantamento confirma que sua formação é realmente conservadora, com sinistras ligações com a seita fascista Opus Dei, e que a sua atuação como governador de São Paulo foi marcada pela criminalização dos movimentos populares, pela montagem de uma equipe excludente de tecnocratas, a "turma de Pinda", e pelo total desrespeito ao Poder Legislativo.
Natural de Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, desde a infância ele conviveu em sua própria casa com políticos reacionários, alguns deles envolvidos na conspiração que resultou no golpe militar de 1964, e com simpatizantes do Opus Dei, seita religiosa que cresceu sob as bênçãos do ditador espanhol Augusto Franco. Seu pai militou na União Democrática Nacional (UDN), principal partido golpista deste período; um tio foi prefeito de Guaratinguetá pelo mesmo grupo; outro foi professor do Mackenzie, um dos centros da direita fascista. Alckmin ingressou na política em 1972, convidado pelo antigo MDB para disputar uma vaga de vereador.
Na ocasião, diante do convite formulado por seu colega do curso de medicina, José Bettoni, respondeu: "Mas meu pai é da UDN", talvez temeroso dos seus laços familiares com a ditadura.
Bajulador da ditadura militar Até hoje, Alckmin se gaba de ter sido um dos vereadores mais jovens do país, com 19 anos, e de ter tido uma votação histórica neste pleito - 1.147 votos (cerca de 10% do total). Mas, segundo o depoimento de Paulo de Andrade, presidente do MDB nesta época, outros fatores interferiram nesta sua eleição. O tio de Alckmin, José Geraldo Rodrigues, acabara de ser nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal pela ditadura. "Ele transferiu prestígio para o sobrinho". A outra razão era histórica. Geraldo é sobrinho-neto do folclórico político mineiro José Maria Alckmin, que foi o vice-presidente civil do general golpista Castelo Branco. "Ter um Alckmin no MDB era um trunfo [para o regime militar]', diz Andrade". Tanto que o jovem vereador se tornou um bajulador da ditadura. Caio Junqueira, em um artigo no jornal Valor (03/04/06), desenterra uma carta em que ele faz elogios ao general Garrastazu Médici, "que tem se mostrado sensível aos problemas sociais, trabalhistas e previdenciários do que trabalham para a grandeza do Brasil". Como constata o jornalista, Alckmin sempre se manteve "afastado de qualquer movimento de resistência ao regime militar... Ao contrário das personalidades que viriam a ter fundamental papel em sua trajetória política, relacionava-se bem com o regime. O tom afável do documento encaminhado a Médici, sob cujo governo o Brasil viveu o período de maior repressão, revela a postura de não enfrentamento da ditadura militar, fato corroborado pelos relatos de colegas de faculdade e políticos que com ele atuaram".
Homenagem ao Opus Dei
Em 1976, Alckmin foi eleito prefeito da sua cidade natal por uma diferença de apenas 67 votos e logo de cara nomeou seu pai como chefe de gabinete, sendo acusado de nepotismo. Ainda como prefeito, tomou outra iniciativa definidora do seu perfil, que na época não despertou muitas suspeitas: no cinqüentenário do Opus Dei, em 1978, ele batizou uma rua de Pinda com o nome de Josemaría Escrivá de Balaguer, o fundador desta seita fascista. Na seqüência, ele foi eleito deputado estadual (1982) e federal (1986). Na Constituinte, em 1998, teve uma ação apagada e recebeu nota sete do Diap; em 1991, tornou-se presidente da seção paulista do PSDB ao derrotar o grupo histórico do partido, encabeçado por Sérgio Motta. Em 1994, Mario Covas o escolheu como vice na eleição para o governo estadual. Já famoso por sua ação pragmática e de "rolo compressor", coube-lhe a função de presidente do Conselho de Desestabilização do Estado.
As privatizações das lucrativas estatais foram feitas sem qualquer transparência ou diálogo com a sociedade - gerando várias suspeitas de negócios ilícitos. Nas eleições para prefeitura da capital paulista, em 2000, obteve 17,2% dos votos, ficando em terceiro lugar. Com a morte de Mário Covas, em março de 2001, assumiu o governo e passou a mudar toda a sua equipe, gerando descontentamento até mesmo em setores do PSDB. Em 2002, Alckmin foi reeleito governador no segundo turno, com 58,6% dos votos. A turma de Pinda Numa prova de sua vocação autoritária, um de seus primeiros atos no governo estadual foi a nomeação do delegado Aparecido Laerte Calandra - também conhecido pela alcunha de "capitão Ubirajara", que ficou famoso como um dos mais bárbaros torturadores dos tempos da ditadura - para o estratégico comando do Departamento de Inteligência da Polícia Civil. Com a mesma determinação, o governador não vacilou em excluir os históricos do PSDB do Palácio dos Bandeirantes, cercando-se apenas de pessoas de sua estrita confiança e lealdade - a chamada "turma de Pinda". Atuando de maneira impetuosa e inescrupulosa, ele passou a preparar o terreno para impor sua candidatura à presidência da República no interior do partido. Num artigo intitulado "Como a turma de Pinda derrotou os cardeais tucanos", o dirigente petista Joaquim Soriano descreve a postura excludente do ex-governador. "Alckmin nasceu em Pindamonhangaba, lá foi vereador e prefeito. Foi deputado estadual e federal. Foi vice de Covas, do qual se diz herdeiro. Herdou o governo e logo tratou de colocar a turma de Covas para fora. Ocupou os lugares com seus fiéis.
Na turma do Alckmin não tem intelectuais nem economistas famosos, como é do gosto dos tucanos". Sua equipe é formada por pessoas sem tradição na história política nacional; é composta por tecnocratas subservientes. Esta conduta centralizadora é que explicaria, inclusive, a resistência de áreas do PSDB a sua candidatura. Governador truculento Como governador de São Paulo, Alckmin nunca escondeu sua postura autoritária. Sempre fez questão de posar como inflexível, como um governante avesso ao diálogo. Ele se gabava das suas ações "enérgicas" de criminalização dos movimentos sociais e de satanização dos grevistas. Não é para menos que declarou entusiástico apoio à prisão de José Rainha, Diolinda e outros líderes do MST no Pontal do Paranapanema; aplaudiu a violenta desocupação dos assentados no pátio vazio da Volks no ABC paulista e em outras ocupações de terras urbanas ociosas; elogiou a prisão do dirigente da Central dos Movimentos Populares (CMP), Gegê; e nunca fez nada para investigar e punir as milícias privadas dos latifundiários no estado. Durante seu reinado, o sindicalismo não teve vez e nem voz. Ele se recusou a negociar acordos coletivos, perseguiu grevistas e fez pouco caso dos sindicalistas. Que o digam os docentes das universidades, que realizaram um das mais longas greves da história e sequer foram recebidos; ou os professores das escolas técnicas, que pararam por mais de dois meses, não foram ouvidos e ainda foram retalhados com 12 mil demissões. "O governo estadual mantém a mesma política de arrocho salarial de FHC, com o agravante de reprimir, não só com a força policial, mas com diversos mecanismos arbitrários, o legítimo direito de greve dos servidores", protestou o ex-presidente da CUT, Luis Marinho, atual ministro do Trabalho. A linguagem da violência Os avanços democráticos no país não tiveram ressonância no estado. Ele sabotou a implantação de fóruns de participação da sociedade, como o Conselho das Cidades, criados pelo governo Lula. O movimento de moradia promoveu vários atos criticando o desrespeito à Lei nº. 9.142, que prevê a aplicação de 10% do ICMS em casas populares, e exigindo a criação do Conselho Estadual de Desenvolvimento Habitacional. "Há mais de dois anos que o governador dá as costas para o movimento social e o movimento sem teto de São Paulo", criticou Benedito Barbosa, líder da CMP, durante um protesto em agosto de 2004. Veruska Franklin, presidente da Facesp, também condenou "o autoritarismo e a truculência de Geraldo Alckmin". Avesso ao diálogo e à democracia, a única linguagem entendida pelo ex-governador é o da repressão dura e crua. Isto explica sua política de segurança pública, marcada pelo total desrespeito aos direitos humanos e que tornou o estado num grande presídio. Semanalmente, 743 pessoas são depositadas em penitenciárias superlotadas de São Paulo - já são 124 mil detentos para 95 mil vagas. Segundo relatório da Febem, o ex-governante demitiu 1.751 funcionários e, hoje, 6.500 menores vivem em condições subumanas, sofrendo maus-tratos. Nos últimos quatro anos, 23 adolescentes foram assassinados nestas escolas do crime, o que rendeu a Alckmin uma condenação formal da Corte Internacional da OEA. Dados da Unicef revelam que o Estado concentra as piores taxas de homicídios de jovens do país: 16,3 mil por ano ou 107 por dia. A submissão dos poderes Contando com forte blindagem da mídia, que reforçou a caricatura do governador como um "picolé de chuchu", insosso e anódino, Alckmin conseguiu submeter quase que totalmente o Poder Judiciário, que hoje está infestado de tucanos enrustidos, e garantir uma maioria servil no Poder Legislativo. Através de um artifício legal do período da ditadura militar, o atual "paladino da ética" abortou 69 pedidos de CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) na Assembléia Legislativa de São Paulo - destas, 37 tinham sido solicitadas para investigar irregularidades, fraudes e casos de corrupção da sua administração.
Este abuso autoritário só recentemente foi superado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que considerou que o tal dispositivo fere o artigo 58, parágrafo 3º da Constituição e liberou a instalação das CPIs. Como sintetiza o sociólogo Rodrigo Carvalho, no livrete "O retrocesso de São Paulo no governo tucano", Geraldo Alckmin marcou sua gestão pela forma autoritária como lidou com a sociedade organizada e pelo rígido controle que exerceu sobre os poderes instituídos e a mídia. "Alckmin trata os movimentos sociais como organizações criminosas, não tem capacidade de dialogar e identificar as demandas da sociedade... Além disso, ele utilizou sua força política para impedir qualquer ação de controle e questionamento das ações do governo". Esta conduta abertamente antidemocrática, que não nega sua formação política, é que "conquistou o respeito dos maiores industriais, banqueiros e latifundiários de São Paulo" e que o projetou para a disputa da presidência da República, derrotando inclusive alguns tucanos históricos.
Altamiro Borges é jornalista, editor da revista Debate Sindical
O 1º GOLPE DE ESTADO JÁ HOUVE. E O 2º?
(Paulo Henrique Amorim)
Um golpe de Estado levou a eleição para o segundo turno.
É o que demonstra de forma irrefutável a reportagem de capa da revista Carta Capital que está nas bancas ("A trama que levou ao segundo turno"), de Raimundo Rodrigues Pereira. E merecia um sub-titulo: "A radiografia da imprensa brasileira".
Fica ali demonstrado:
1) As equipes de campanha de Alckmin e de Serra chegaram ao prédio da Polícia Federal, em São Paulo, antes dos presos Valdebran Padilha e Gedimar Passos;
2) O delegado Edmilson Bruno tirou fotos do dinheiro de forma ilegal e a distribuiu a jornalistas da Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, do jornal O Globo e da rádio Jovem Pan;
3) O delegado Bruno contou com a cumplicidade dos jornalistas para fazer de conta que as fotos tinham sido roubadas dele;
4) O delegado Bruno procurou um repórter do Jornal Nacional para entregar as fotos: "Tem de sair à noite na tevê., Tem de sair no Jornal Nacional";
5) Toda a conversa do delegado com os jornalistas foi gravada;
6) No dia 29, dois dias antes da eleição, dia em que caiu o avião da Gol e morreram 154 pessoas, o Jornal Nacional omitiu a informação e se dedicou à cobertura da foto do dinheiro;
7) Ali Kamel, "uma espécie de guardião da doutrina da fé" da Globo, segundo a reportagem, recebeu a fita de audio e disse: "Não nos interessa ter essa fita. Para todos os efeitos não a temos", diz Kamel, segundo a reportagem
8) A Globo omitiu a informação sobre a origem da questão: 70% das 891 ambulancias comercializadas pelos Vedoin foram compradas por José Serra e seu homem de confiança, e sucessor no Ministério da Saúde, Barjas Negri.
9) A Globo jamais exibiu a foto ou o vídeo em que aparece Jose Serra, em Cuiabá, numa cerimônia de entrega das ambulâncias com a fina flor dos sanguessugas;
10) A imprensa omitiu a informação de que o procurador da República Mario Lucio Avelar é o mesmo do "caso Lunus", que detonou a candidatura Roseana Sarney em 2002, para beneficiar José Serra. ( A Justiça, depois, absolveu Roseana de qualquer crime eleitoral. Mas a
campanha já tinha morrido.)
11) Que o procurador é o mesmo que mandou prender um diretor do Ibama que depois foi solto e ele, o procurador, admitiu que não deveria ter mandado prender;
12) Que o procurador Avelar mandou prender os suspeitos do caso do dossiê em plena vigência da lei eleitoral, que só deixa prender em flagrante de delito.
13) Que o Procurador Avelar declarou: "Veja bem, estamos falando de um partido político (o PT) que tem o comando do país. Não tem mais nada. Só o País. Pode sair de onde o dinheiro ?"
14) A reportagem de Raimundo Rodrigues Pereira conclui: "Os petistas já foram presos, agora trata-se de achar os crimes que possam ter cometido."
Na mesma edição da revista Carta Capital, ao analisar uma pesquisa da Vox Populi, que Lula tem 55%, contra 45% de Alckmin, Mauricio Dias diz: " ... dois fatos tiraram Lula do curso da vitória (no primeiro turno). O escândalo provocado por petistas envolvidos na compra do
dossiê da familia Vedoin ... e secundariamente o debate promovido pela TV Globo ao qual o presidente não compareceu."
Quer dizer: o golpe funcionou.
Mino Carta, o diretor de redação da Carta Capital, diz em seu blog, aqui no IG (http://blogdomino.blig.ig.com.br/), que houve uma reedição do golpe de 89, dado com a mão de gato da Globo, para beneficiar Collor contra Lula. "A trama atual tem sabor igual, é mais sutíl, porém. Mais velhaca," diz Mino.
Permito-me acrescentar outro exemplo.
Em 1982, no Rio, quase tomaram a eleição para Governador de Leonel Brizola. Os militares, o SNI, e a Policia Federal (como o delegado Bruno, agora, em 2006) escolheram uma empresa de computador para tirar votos de Brizola e dar ao candidato dos militares, Wellington Moreira
Franco. O golpe era quase perfeito, porque contava também com a cumplicidade de parte de Justiça Eleitoral e, com quem mais? Quem mais?
O golpe contava com as Organizações Globo (tevê, rádio e jornal, como agora) que coonestaram o resultado fraudulento e preparam a opinião pública para a fraude gigantesca.
Que só não aconteceu, porque Brizola "ganhou a eleição duas vezes: na lei e na marra", como, modestamente, escrevi no livro "Plim-Plim ? a peleja de Brizola contra a fraude eleitoral", editora Conrad, em companhia da jornalista Maria Helena Passos.
Está tudo pronto para o segundo golpe.
O Procurador Avelar está lá.
Quantos outros delegados Bruno há na Policia Federal (de São Paulo, de São Paulo !)?
A urna eletrônica no Brasil é um convite à fraude. Depende da vontade do programador. Não tem a contra-prova física do voto do eleitor. Brizola aprendeu a amarga lição de 82 e passou resto da vida a se perguntar: "Cadê o papelzinho ?", que permite a recontagem do voto ?
E se for tudo parar na Justiça Eleitoral? O presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello já deixou luminosamente claro, nas centenas de entrevistas semanais que concede a quem bater à sua porta, que é favor da candidatura Alckmin.
E o segundo golpe? Está a caminho. As peruas da GW já saíram da garagem.
(Paulo Henrique Amorim)
Um golpe de Estado levou a eleição para o segundo turno.
É o que demonstra de forma irrefutável a reportagem de capa da revista Carta Capital que está nas bancas ("A trama que levou ao segundo turno"), de Raimundo Rodrigues Pereira. E merecia um sub-titulo: "A radiografia da imprensa brasileira".
Fica ali demonstrado:
1) As equipes de campanha de Alckmin e de Serra chegaram ao prédio da Polícia Federal, em São Paulo, antes dos presos Valdebran Padilha e Gedimar Passos;
2) O delegado Edmilson Bruno tirou fotos do dinheiro de forma ilegal e a distribuiu a jornalistas da Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, do jornal O Globo e da rádio Jovem Pan;
3) O delegado Bruno contou com a cumplicidade dos jornalistas para fazer de conta que as fotos tinham sido roubadas dele;
4) O delegado Bruno procurou um repórter do Jornal Nacional para entregar as fotos: "Tem de sair à noite na tevê., Tem de sair no Jornal Nacional";
5) Toda a conversa do delegado com os jornalistas foi gravada;
6) No dia 29, dois dias antes da eleição, dia em que caiu o avião da Gol e morreram 154 pessoas, o Jornal Nacional omitiu a informação e se dedicou à cobertura da foto do dinheiro;
7) Ali Kamel, "uma espécie de guardião da doutrina da fé" da Globo, segundo a reportagem, recebeu a fita de audio e disse: "Não nos interessa ter essa fita. Para todos os efeitos não a temos", diz Kamel, segundo a reportagem
8) A Globo omitiu a informação sobre a origem da questão: 70% das 891 ambulancias comercializadas pelos Vedoin foram compradas por José Serra e seu homem de confiança, e sucessor no Ministério da Saúde, Barjas Negri.
9) A Globo jamais exibiu a foto ou o vídeo em que aparece Jose Serra, em Cuiabá, numa cerimônia de entrega das ambulâncias com a fina flor dos sanguessugas;
10) A imprensa omitiu a informação de que o procurador da República Mario Lucio Avelar é o mesmo do "caso Lunus", que detonou a candidatura Roseana Sarney em 2002, para beneficiar José Serra. ( A Justiça, depois, absolveu Roseana de qualquer crime eleitoral. Mas a
campanha já tinha morrido.)
11) Que o procurador é o mesmo que mandou prender um diretor do Ibama que depois foi solto e ele, o procurador, admitiu que não deveria ter mandado prender;
12) Que o procurador Avelar mandou prender os suspeitos do caso do dossiê em plena vigência da lei eleitoral, que só deixa prender em flagrante de delito.
13) Que o Procurador Avelar declarou: "Veja bem, estamos falando de um partido político (o PT) que tem o comando do país. Não tem mais nada. Só o País. Pode sair de onde o dinheiro ?"
14) A reportagem de Raimundo Rodrigues Pereira conclui: "Os petistas já foram presos, agora trata-se de achar os crimes que possam ter cometido."
Na mesma edição da revista Carta Capital, ao analisar uma pesquisa da Vox Populi, que Lula tem 55%, contra 45% de Alckmin, Mauricio Dias diz: " ... dois fatos tiraram Lula do curso da vitória (no primeiro turno). O escândalo provocado por petistas envolvidos na compra do
dossiê da familia Vedoin ... e secundariamente o debate promovido pela TV Globo ao qual o presidente não compareceu."
Quer dizer: o golpe funcionou.
Mino Carta, o diretor de redação da Carta Capital, diz em seu blog, aqui no IG (http://blogdomino.blig.ig.com.br/
Permito-me acrescentar outro exemplo.
Em 1982, no Rio, quase tomaram a eleição para Governador de Leonel Brizola. Os militares, o SNI, e a Policia Federal (como o delegado Bruno, agora, em 2006) escolheram uma empresa de computador para tirar votos de Brizola e dar ao candidato dos militares, Wellington Moreira
Franco. O golpe era quase perfeito, porque contava também com a cumplicidade de parte de Justiça Eleitoral e, com quem mais? Quem mais?
O golpe contava com as Organizações Globo (tevê, rádio e jornal, como agora) que coonestaram o resultado fraudulento e preparam a opinião pública para a fraude gigantesca.
Que só não aconteceu, porque Brizola "ganhou a eleição duas vezes: na lei e na marra", como, modestamente, escrevi no livro "Plim-Plim ? a peleja de Brizola contra a fraude eleitoral", editora Conrad, em companhia da jornalista Maria Helena Passos.
Está tudo pronto para o segundo golpe.
O Procurador Avelar está lá.
Quantos outros delegados Bruno há na Policia Federal (de São Paulo, de São Paulo !)?
A urna eletrônica no Brasil é um convite à fraude. Depende da vontade do programador. Não tem a contra-prova física do voto do eleitor. Brizola aprendeu a amarga lição de 82 e passou resto da vida a se perguntar: "Cadê o papelzinho ?", que permite a recontagem do voto ?
E se for tudo parar na Justiça Eleitoral? O presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello já deixou luminosamente claro, nas centenas de entrevistas semanais que concede a quem bater à sua porta, que é favor da candidatura Alckmin.
E o segundo golpe? Está a caminho. As peruas da GW já saíram da garagem.
13.10.06
Sugestões de perguntas ao Alckmin para o próximo debate:
1) O senhor, que promete um banho de ética, não percebeu que sua filha trabalhava com a maior quadrilha de contrabandistas de roupas, a Daslú?
2) O Senhor não percebeu que sua esposa recebeu 400 vestidos de luxo, em troca sabe-se lá de quê, e depois, sem jeito, ela declarou que havia doado para uma instituição de caridade, o que foi negado pela instituição?
3) O senhor, ao assumir o segundo mandato, afirmava que a segurança pública era o maior problema do Estado. Porque menosprezou o PCC, e permitiu que a população vivesse dias de pânico com os ataques?
4) O que o senhor acha a respeito dos secretários do seu Governo negociarem com bandidos durante os ataques?
5) Enquanto Governador, por que a bancada de seu partido não permitiu a criação de nenhuma CPI, o senhor não acha que as CPIS são importantes?
6) Por que o senhor e seu partido privatizaram todas as empresas estatais de São Paulo, como as estradas, que cobram pedágios astronômicos, com as empresas elétricas, o Banespa... Se assumir a presidência o senhor vai privatizar a Petrobrás como FHC fez com a Vale do Rio Doce, e até hoje ninguém sabe onde foi parar o dinheiro?
7) Se o senhor for Presidente, vai invadir a Bolívia com o exército e se alinhar aos EUA, liderando a política de opressão aos povos da AL?
8) Por que o senhor gastava tanto dinheiro com publicidade numa revista insignificante que, por coincidência, era de seu acupunturista?
9) Por que o senhor superfatura o pagamento para os empresários que exploram os restaurantes de comida a R$ 1,00, paga mais R$ 3,50 por prato para o dono do restaurante, que tem uma clientela garantida de mais de 1.000 refeições por dia, além de algumas benesses do Estado... isso não é um assalto ao bolso do contribuinte?
10) O senhor, que fala tanto em choque de gestão, por que está deixando um rombo de 1 bilhão e duzentos mil no estado de São Paulo, que pode levar seu vice, Cláudio Lembo, para a cadeia? Ainda neste tema, o que o senhor achou da declaração do recém eleito José Serra, dizendo que vai cancelar a privatização da Nossa Caixa, iniciada na surdina pelo senhor durante seu governo?
1) O senhor, que promete um banho de ética, não percebeu que sua filha trabalhava com a maior quadrilha de contrabandistas de roupas, a Daslú?
2) O Senhor não percebeu que sua esposa recebeu 400 vestidos de luxo, em troca sabe-se lá de quê, e depois, sem jeito, ela declarou que havia doado para uma instituição de caridade, o que foi negado pela instituição?
3) O senhor, ao assumir o segundo mandato, afirmava que a segurança pública era o maior problema do Estado. Porque menosprezou o PCC, e permitiu que a população vivesse dias de pânico com os ataques?
4) O que o senhor acha a respeito dos secretários do seu Governo negociarem com bandidos durante os ataques?
5) Enquanto Governador, por que a bancada de seu partido não permitiu a criação de nenhuma CPI, o senhor não acha que as CPIS são importantes?
6) Por que o senhor e seu partido privatizaram todas as empresas estatais de São Paulo, como as estradas, que cobram pedágios astronômicos, com as empresas elétricas, o Banespa... Se assumir a presidência o senhor vai privatizar a Petrobrás como FHC fez com a Vale do Rio Doce, e até hoje ninguém sabe onde foi parar o dinheiro?
7) Se o senhor for Presidente, vai invadir a Bolívia com o exército e se alinhar aos EUA, liderando a política de opressão aos povos da AL?
8) Por que o senhor gastava tanto dinheiro com publicidade numa revista insignificante que, por coincidência, era de seu acupunturista?
9) Por que o senhor superfatura o pagamento para os empresários que exploram os restaurantes de comida a R$ 1,00, paga mais R$ 3,50 por prato para o dono do restaurante, que tem uma clientela garantida de mais de 1.000 refeições por dia, além de algumas benesses do Estado... isso não é um assalto ao bolso do contribuinte?
10) O senhor, que fala tanto em choque de gestão, por que está deixando um rombo de 1 bilhão e duzentos mil no estado de São Paulo, que pode levar seu vice, Cláudio Lembo, para a cadeia? Ainda neste tema, o que o senhor achou da declaração do recém eleito José Serra, dizendo que vai cancelar a privatização da Nossa Caixa, iniciada na surdina pelo senhor durante seu governo?
4.10.06
Repassando:
Porque o FHC não teve escandalo de corrupção!!!
Não só não deixarei de compartilhar como ainda estou recomendando que as pessoas interessadas em entender tudo o que está acontecendo agora recorram, além dos livros de história recente, à revista Carta Capital, que é a única atualmente a tentar resgatar as raízes de toda a bandalheira a que estamos assistindo. Vamos dar umas feriazinhas à Veja, IstoÉ e Época, (...) vamos olhar por uma outra ótica, só para sair um pouquinho da rotina?
"Um estudioso" de São Paulo, Altamiro Borges, recuperou brevemente a nossa memória política da década recente e a colocou na rede. O sociólogo Rogério Chaves enxugou o texto, que envio a vocês na esperança de que possa contribuir com o debate - e para que não esqueçamos dos anos tucanos (ainda tão recentes e precocemente esquecidos) (...).
- SIVAM: Logo no início da gestão de FHC, denúncias de corrupção e tráfico de influências no contrato de US$ 1,4 bilhão para a criação do Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) derrubaram um ministro e dois assessores presidenciais. Mas a CPI instalada no Congresso, após intensa pressão, foi esvaziada pelos aliados do governo e resultou apenas num relatório com informações requentadas ao Ministério Público.
- PASTA ROSA: Pouco depois, em agosto de 1995, eclodiu a crise dos bancos Econômico (BA), Mercantil (PE) e Comercial (SP). Através do Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro (PROER), FHC beneficiou com R$ 9,6 bilhões o Banco Econômico numa jogada política para favorecer o seu aliado ACM. A CPI instalada não durou cinco meses, justificou o "socorro" aos bancos quebrados e nem sequer averiguou o conteúdo de uma pasta rosa, que trazia o nome de 25 deputados subornados pelo Econômico.
- PRECATÓRIOS: Em novembro de 1996 veio à tona a falcatrua no pagamento de títulos no Departamento de Estradas de Rodagem (DNER). Os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor destes precatórios para a quadrilha que comandava o esquema, resultando num prejuízo à União de quase R$ 3 bilhões. A sujeira resultou na extinção do órgão, mas os aliados de FHC impediram a criação da CPI para investigar o caso.
- COMPRA DE VOTOS: Em 1997, gravações telefônicas colocaram sob forte suspeita a aprovação da emenda constitucional que permitiria a reeleição de FHC. Os deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL do Acre, teriam recebido R$ 200 mil para votar a favor do projeto do governo. Eles renunciaram ao mandato e foram expulsos do partido, mas o pedido de uma CPI foi bombardeado pelos governistas.
- DESVALORIZAÇÂO DO REAL: Num nítido estelionato eleitoral, o governo promoveu a desvalorização do real no início de 1999. Para piorar, socorreu com R$ 1,6 bilhão os bancos Marka e FonteCidam - ambos com vínculos com tucanos de alta plumagem. A proposta de criação de uma CPI tramitou durante dois anos na Câmara Federal e foi arquivada por pressão da bancada governista.
- PRIVATARIA: Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas entre Luis Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações, e André Lara Resende, dirigente do banco. Eles articulavam o apoio a PREVI, Caixa de Previdência do Banco do Brasil, para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o tucano Pérsio Arida. A negociata teve valor estimado de R$ 24 bilhões. Apesar do escândalo, FHC conseguiu evitar a instalação da CPI.
- CPI DA CORRUPÇÃO: Em 2001, chafurdando na lama, o governo ainda bloqueou a abertura de uma CPI para apurar todas as denúncias contra a sua triste gestão. Foram arrolados 28 casos de corrupção na esfera federal, que depois se concentraram nas falcatruas da SUDAM privatização do sistema Telebrás e no envolvimento do ex-ministro Eduardo Jorge. A imundície no ninho tucano novamente ficou impune.
- EDUARDO JORGE: Secretário-geral do presidente, Eduardo Jorge foi alvo de várias denúncias no reinado tucano: esquema de liberação de verbas no valor de R$ 169 milhões para o TRT-SP; montagem do caixa-dois para a reeleição de FHC; lobby para favorecer empresas de informática com contratos no valor de R$ 21,1 milhões só para a Montreal; e uso de recursos dos fundos de pensão no processo das privatizações. Nada foi apurado e hoje aparece na mídia para criticar a "falta de ética" do governo Lula.
E apesar disto, FHC impediu qualquer apuração e sabotou todas as CPIs. Ele contou ainda com a ajuda do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, que por isso foi batizado de "engavetador-geral". Dos 626 inquéritos instalados até maio de 2001, 242 foram engavetados e outros 217 foram arquivados. Estes envolviam 194 deputados, 33 senadores, 11 ministros e ex-ministros e em quatro o próprio FHC .(...)
Diferente do reinado tucano, o que é uma importante marca distintiva do atual governo, hoje existe maior seriedade na apuração das denúncias de corrupção. Tanto que o Ministério da Justiça e sua Polícia Federal surgem nas pesquisas de opinião com alta credibilidade. Nesse curto período foram presas 1.234 pessoas, sendo 819 políticos, empresários,juízes, policiais e servidores acusados de vários esquemas de fraude -desde o superfaturamento na compra de derivados de sangue até a adulteração de leite em pó para escolas e creches. Ações de desvio do dinheiro público foram atacadas em 45 operações especiais da PF.
Já a Controladoria Geral da União, encabeçada pelo ministro Waldir Pires, fiscalizou até agora 681 áreas municipais e promoveu 6 mil auditorias em órgãos federais, que resultaram em 2.461 pedidos de apuração ao Tribunal de Contas da União. Apesar das bravatas de FHC, a Controladoria só passou a funcionar de fato no atual governo, que inclusive já efetivou 450 concursados para o trabalho de investigação. (...)
Diante de fatos irretocáveis, fica patente que a atual investida do PSDB-PFL não tem nada de ética. FHC, que orquestrou a eleição de Severino Cavalcanti para presidente da Câmara, tem interesses menos nobres nesse embate. (...)
Conclusão: OK, o atual governo usou da corrupção pra fazer política, mas o anterior, que hoje evoca a "ética" para desgastar a imagem dos petistas, passou por vários escândalos de corrupção - e, importante: nenhum deles devidamente investigado. Quem está mais ganhando nesta crise não é Roberto Jefferson ou a corja do PFL, que já é reconhecidamente corrupta. Mas os tucanos, que estão se saindo com a imagem de éticos, graças ao esquecimento geral da Nação. (...)
Nunca devemos nos esquecer que a Cia. Vale do Rio Doce foi vendida por R$ 3 bilhões de Reais, financiados pelo BNDES, e hoje vale "somente" 48 bilhões de dólares
Porque o FHC não teve escandalo de corrupção!!!
Não só não deixarei de compartilhar como ainda estou recomendando que as pessoas interessadas em entender tudo o que está acontecendo agora recorram, além dos livros de história recente, à revista Carta Capital, que é a única atualmente a tentar resgatar as raízes de toda a bandalheira a que estamos assistindo. Vamos dar umas feriazinhas à Veja, IstoÉ e Época, (...) vamos olhar por uma outra ótica, só para sair um pouquinho da rotina?
"Um estudioso" de São Paulo, Altamiro Borges, recuperou brevemente a nossa memória política da década recente e a colocou na rede. O sociólogo Rogério Chaves enxugou o texto, que envio a vocês na esperança de que possa contribuir com o debate - e para que não esqueçamos dos anos tucanos (ainda tão recentes e precocemente esquecidos) (...).
- SIVAM: Logo no início da gestão de FHC, denúncias de corrupção e tráfico de influências no contrato de US$ 1,4 bilhão para a criação do Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) derrubaram um ministro e dois assessores presidenciais. Mas a CPI instalada no Congresso, após intensa pressão, foi esvaziada pelos aliados do governo e resultou apenas num relatório com informações requentadas ao Ministério Público.
- PASTA ROSA: Pouco depois, em agosto de 1995, eclodiu a crise dos bancos Econômico (BA), Mercantil (PE) e Comercial (SP). Através do Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro (PROER), FHC beneficiou com R$ 9,6 bilhões o Banco Econômico numa jogada política para favorecer o seu aliado ACM. A CPI instalada não durou cinco meses, justificou o "socorro" aos bancos quebrados e nem sequer averiguou o conteúdo de uma pasta rosa, que trazia o nome de 25 deputados subornados pelo Econômico.
- PRECATÓRIOS: Em novembro de 1996 veio à tona a falcatrua no pagamento de títulos no Departamento de Estradas de Rodagem (DNER). Os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor destes precatórios para a quadrilha que comandava o esquema, resultando num prejuízo à União de quase R$ 3 bilhões. A sujeira resultou na extinção do órgão, mas os aliados de FHC impediram a criação da CPI para investigar o caso.
- COMPRA DE VOTOS: Em 1997, gravações telefônicas colocaram sob forte suspeita a aprovação da emenda constitucional que permitiria a reeleição de FHC. Os deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL do Acre, teriam recebido R$ 200 mil para votar a favor do projeto do governo. Eles renunciaram ao mandato e foram expulsos do partido, mas o pedido de uma CPI foi bombardeado pelos governistas.
- DESVALORIZAÇÂO DO REAL: Num nítido estelionato eleitoral, o governo promoveu a desvalorização do real no início de 1999. Para piorar, socorreu com R$ 1,6 bilhão os bancos Marka e FonteCidam - ambos com vínculos com tucanos de alta plumagem. A proposta de criação de uma CPI tramitou durante dois anos na Câmara Federal e foi arquivada por pressão da bancada governista.
- PRIVATARIA: Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas entre Luis Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações, e André Lara Resende, dirigente do banco. Eles articulavam o apoio a PREVI, Caixa de Previdência do Banco do Brasil, para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o tucano Pérsio Arida. A negociata teve valor estimado de R$ 24 bilhões. Apesar do escândalo, FHC conseguiu evitar a instalação da CPI.
- CPI DA CORRUPÇÃO: Em 2001, chafurdando na lama, o governo ainda bloqueou a abertura de uma CPI para apurar todas as denúncias contra a sua triste gestão. Foram arrolados 28 casos de corrupção na esfera federal, que depois se concentraram nas falcatruas da SUDAM privatização do sistema Telebrás e no envolvimento do ex-ministro Eduardo Jorge. A imundície no ninho tucano novamente ficou impune.
- EDUARDO JORGE: Secretário-geral do presidente, Eduardo Jorge foi alvo de várias denúncias no reinado tucano: esquema de liberação de verbas no valor de R$ 169 milhões para o TRT-SP; montagem do caixa-dois para a reeleição de FHC; lobby para favorecer empresas de informática com contratos no valor de R$ 21,1 milhões só para a Montreal; e uso de recursos dos fundos de pensão no processo das privatizações. Nada foi apurado e hoje aparece na mídia para criticar a "falta de ética" do governo Lula.
E apesar disto, FHC impediu qualquer apuração e sabotou todas as CPIs. Ele contou ainda com a ajuda do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, que por isso foi batizado de "engavetador-geral". Dos 626 inquéritos instalados até maio de 2001, 242 foram engavetados e outros 217 foram arquivados. Estes envolviam 194 deputados, 33 senadores, 11 ministros e ex-ministros e em quatro o próprio FHC .(...)
Diferente do reinado tucano, o que é uma importante marca distintiva do atual governo, hoje existe maior seriedade na apuração das denúncias de corrupção. Tanto que o Ministério da Justiça e sua Polícia Federal surgem nas pesquisas de opinião com alta credibilidade. Nesse curto período foram presas 1.234 pessoas, sendo 819 políticos, empresários,juízes, policiais e servidores acusados de vários esquemas de fraude -desde o superfaturamento na compra de derivados de sangue até a adulteração de leite em pó para escolas e creches. Ações de desvio do dinheiro público foram atacadas em 45 operações especiais da PF.
Já a Controladoria Geral da União, encabeçada pelo ministro Waldir Pires, fiscalizou até agora 681 áreas municipais e promoveu 6 mil auditorias em órgãos federais, que resultaram em 2.461 pedidos de apuração ao Tribunal de Contas da União. Apesar das bravatas de FHC, a Controladoria só passou a funcionar de fato no atual governo, que inclusive já efetivou 450 concursados para o trabalho de investigação. (...)
Diante de fatos irretocáveis, fica patente que a atual investida do PSDB-PFL não tem nada de ética. FHC, que orquestrou a eleição de Severino Cavalcanti para presidente da Câmara, tem interesses menos nobres nesse embate. (...)
Conclusão: OK, o atual governo usou da corrupção pra fazer política, mas o anterior, que hoje evoca a "ética" para desgastar a imagem dos petistas, passou por vários escândalos de corrupção - e, importante: nenhum deles devidamente investigado. Quem está mais ganhando nesta crise não é Roberto Jefferson ou a corja do PFL, que já é reconhecidamente corrupta. Mas os tucanos, que estão se saindo com a imagem de éticos, graças ao esquecimento geral da Nação. (...)
Nunca devemos nos esquecer que a Cia. Vale do Rio Doce foi vendida por R$ 3 bilhões de Reais, financiados pelo BNDES, e hoje vale "somente" 48 bilhões de dólares
3.10.06
Só para reavivar a memória de quem está comprando a idéia de uma oposição composta de vestais. Sinceramente, acho que os candidatos que ficaram para o segundo turno concorrendo à presidência da República são os piores. Mas estou tendendo a escolher ficar na mesma a retroceder anos-luz. Pelo menos estou tentando, porque há um golpe de estado sendo armado nos bastidores para entregar o país à mesma corja que sempre mamou em suas tetas. Depois falo mais sobre isso. Leiam e reflitam.
--------------------------------------------------------------------------------
NÃO VOU FAZER PARTE DE CAMPANHA ANTI-PT E ANTI-LULA
Milton Zaminato ( Prof. de Física da UNB)
Passei a vida toda lutando contra a Ditadura Militar e políticos da Arena;
PDS; PFL; PSDB. Vivi a era FHC e vi o país ser posto à venda.
Vi mais de 100 empresas públicas serem "privatizadas" sem que o produto da venda tenha sido utilizado em favor do País. Fiquei 8 anos sem um centavo de reajuste salarial.
Vi colegas de trabalho, concursados, serem demitidos, através do malsinado RH 008.
Vi todo o processo de desmonte da Caixa para a privatização.
Vi dezenas e dezenas de CPIs serem abortadas a custa de muita grana.
Vi o Procurador Geral da União ser chamado de Engavetador Geral da União.
Vi a Polícia Federal de mãos amarradas.
Vi o FMI mandando e desmandando e os Governos dizendo amém.
Vi um país que gerou apenas 8 mil empregos mensais durante 08 longos anos.
Vi trabalhadores escravos.
Vi e vivi. Participei de dezenas de passeatas.
Vi o "pensamento único" do PSDB calando jornais, rádios e TVs.
Vi o Banco Central "doando" milhões de dólares para os banqueiros falidos salvarem suas peles.
Vi milhares de micros e pequenas empresas fechando suas portas para dar lugar aos importados pela paridade do dólar.
Vi o escândalo do SIVAM.
Agora que o Brasil gera mais de 100 mil empregos mensais;
Que as indústrias batem recordes de produção;
Que o comércio bate recordes de venda;
Que o país bate recordes de exportações;
Que dispensamos a tutela do FMI;
Que o BB contrata milhares de novos empregados concursados;
Que estamos entrando em período de deflação;
Que 9 milhões de famílias são atendidas pelos programas sociais do Governo;
Que a agricultura familiar está tendo acesso ao crédito e de fato sendo valorizada;
Que as pequenas e micros empresas voltam a abrir portas;
Que a Polícia federal atua sem amarras e desbarata uma quadrilha atrás da outra, como nunca em toda a sua história;
Que a fiscalização da Receita Federal está fazendo as grandes empresas e bancos recolherem impostos (tanto que a Receita federal também bate recordes de arrecadação);
Que o Ministério do trabalho fiscaliza as empresas (o FGTS também bate recordes históricos de arrecadação) e está erradicando o trabalho escravo no campo.
Agora vem alguém me pedir para ir às ruas contra LULA???!!!
Meu amigo: TÔ FORA!!!!!
Estou pronto para ir às ruas pedir investigação de quaisquer atos de corrupção praticados por quem quer que seja. Que a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e outras instituições sérias investiguem com total isenção, e que a Justiça puna todo aquele que tenha praticado irregularidade.
Fazer o jogo e servir de instrumento de pessoas como ACM, Bornhausen, FHC, Serra, Alckmin, Arthur Virgílio, Álvaro Dias, Jeffersons da vida e outros, que todos sabemos bem quem são,
JAMAIS!
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NÃO VOU FAZER PARTE DE CAMPANHA ANTI-PT E ANTI-LULA
Milton Zaminato ( Prof. de Física da UNB)
Passei a vida toda lutando contra a Ditadura Militar e políticos da Arena;
PDS; PFL; PSDB. Vivi a era FHC e vi o país ser posto à venda.
Vi mais de 100 empresas públicas serem "privatizadas" sem que o produto da venda tenha sido utilizado em favor do País. Fiquei 8 anos sem um centavo de reajuste salarial.
Vi colegas de trabalho, concursados, serem demitidos, através do malsinado RH 008.
Vi todo o processo de desmonte da Caixa para a privatização.
Vi dezenas e dezenas de CPIs serem abortadas a custa de muita grana.
Vi o Procurador Geral da União ser chamado de Engavetador Geral da União.
Vi a Polícia Federal de mãos amarradas.
Vi o FMI mandando e desmandando e os Governos dizendo amém.
Vi um país que gerou apenas 8 mil empregos mensais durante 08 longos anos.
Vi trabalhadores escravos.
Vi e vivi. Participei de dezenas de passeatas.
Vi o "pensamento único" do PSDB calando jornais, rádios e TVs.
Vi o Banco Central "doando" milhões de dólares para os banqueiros falidos salvarem suas peles.
Vi milhares de micros e pequenas empresas fechando suas portas para dar lugar aos importados pela paridade do dólar.
Vi o escândalo do SIVAM.
Agora que o Brasil gera mais de 100 mil empregos mensais;
Que as indústrias batem recordes de produção;
Que o comércio bate recordes de venda;
Que o país bate recordes de exportações;
Que dispensamos a tutela do FMI;
Que o BB contrata milhares de novos empregados concursados;
Que estamos entrando em período de deflação;
Que 9 milhões de famílias são atendidas pelos programas sociais do Governo;
Que a agricultura familiar está tendo acesso ao crédito e de fato sendo valorizada;
Que as pequenas e micros empresas voltam a abrir portas;
Que a Polícia federal atua sem amarras e desbarata uma quadrilha atrás da outra, como nunca em toda a sua história;
Que a fiscalização da Receita Federal está fazendo as grandes empresas e bancos recolherem impostos (tanto que a Receita federal também bate recordes de arrecadação);
Que o Ministério do trabalho fiscaliza as empresas (o FGTS também bate recordes históricos de arrecadação) e está erradicando o trabalho escravo no campo.
Agora vem alguém me pedir para ir às ruas contra LULA???!!!
Meu amigo: TÔ FORA!!!!!
Estou pronto para ir às ruas pedir investigação de quaisquer atos de corrupção praticados por quem quer que seja. Que a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e outras instituições sérias investiguem com total isenção, e que a Justiça puna todo aquele que tenha praticado irregularidade.
Fazer o jogo e servir de instrumento de pessoas como ACM, Bornhausen, FHC, Serra, Alckmin, Arthur Virgílio, Álvaro Dias, Jeffersons da vida e outros, que todos sabemos bem quem são,
JAMAIS!
22.9.06
20.9.06
Repassando...
Mesmo que você saiba de todas essas formas corretas, passe adiante, pode ser útil para outras pessoas. A Língua Portuguesa agradece.
Não diga:
-menas O correto é sempre menos
-iorgute O correto é iogurte
-mortandela O correto é mortadela
-mendingo O correto é mendigo
-trabisseiro O correto é travesseiro
-trezentas gramas O correto é O grama
-di menor, di maior O correto é simplesmente maior ou menor de idade
-cardaço O correto é cadarço
-asterístico O correto é asterisco
-beneficiente O correto é beneficente
-meia cansada O correto é meio cansada
E lembre-se também:
-Mal é antônimo de Bem
-Mau é antônimo de Bom
-A casa é GEMINADA (do latim geminare = duplicar)e não GERMINADA, que vem de
germinar, nascer, brotar
-O certo é CUSPIR e nãoGOSPIR.
-O certo, quando você fala daquela janela do banheiro ou da cozinha ou mesmo daquele tipo de caminhão é BASCULANTE e nãoVASCULHANTE.
-Se você estiver com muito calor, poderá dizer que está "suando" (com U), e
não "soando", pois quem "soa" (do verbo soar) é sino !
-O peixe tem ESPINHA (espinha dorsal) e não ESPINHO. Plantas têm espinhos.
-Homens dizem OBRIGADO e mulheres OBRIGADA.
-O certo é HAJA VISTA (que se oferece à vista) e nãoHAJA VISTO.
-"FAZ dois anos que não o vejo" e não"FAZEM dois anos".
- POR ISSO e nãoPORISSO.
-"HAVIA muitas pessoas no local", pois haver no sentido de "existir" é sempre SINGULAR.
-Daí, "PODE HAVER problemas" e não"PODEM HAVER...."
-PROBLEMA e nãoPOBLEMA ou POBREMA
-A PARTIR e nãoÀ PARTIR
-Para EU fazer, para EU comprar, para EU comer e nãopara MIM fazer , para mim comprar ou para mim comer.
(mim não conjuga verbo; apenas "eu, tu, ele, nós, vós, eles")
-Você pode ficar com dó (ou com um dó) de alguém, mas nunca com"uma dó"; a palavra dó no feminino é só a nota musical (do, ré, mi, etc etc.)
-As pronúncias: CD-ROM é igual a ROMA sem o A. Não éCD-RUM (nem CD-pinga, CD-vodka, etc). ROM é abreviatura de Read Only Memory - Memória apenas para leitura.
- HALL é RÓL não RAU, nem AU
E agora, o horror divulgado pelo pessoal do TELEMARKETING:
-Não é euvou ESTAR mandando, vou ESTAR passando, vou ESTAR verificando e sim eu vou MANDAR , vou PASSAR e vou VERIFICAR (muito mais simples, mais elegante e CORRETO).
-Da mesma forma é incorreto perguntar: COM QUEM VOCÊ QUER ESTAR FALANDO?
-Veja como é o correto e mais simples: COM QUEM VOCÊ QUER FALAR?
- Ao telefone não use:Quem gostaria? É de matar...
- Não use:peraí, aguenta aí, só um pouquinho... Prefira: Aguarde um momento, por favor.
-Por último, e talvez a pior de todas: Por favor, arranquem os malditosSEJE e ESTEJE do seu vocabulário.
-Não é elegante você tratar por telefone, pessoas que não conhece, utilizando termos como: querido (a), meu filho (a), meu bem, amigo(a)... Utilize o nome da pessoa ou Senhor, Senhora.
-O termo correto é privilégio, e nãoprevilégio.
Mande aos seus amigos e façamos assim uma corrente em benefício de nossa língua portuguesa.
Mesmo que você saiba de todas essas formas corretas, passe adiante, pode ser útil para outras pessoas. A Língua Portuguesa agradece.
Não diga:
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E lembre-se também:
-Mal é antônimo de Bem
-Mau é antônimo de Bom
-A casa é GEMINADA (do latim geminare = duplicar)e não GERMINADA, que vem de
germinar, nascer, brotar
-O certo é CUSPIR e não
-O certo, quando você fala daquela janela do banheiro ou da cozinha ou mesmo daquele tipo de caminhão é BASCULANTE e não
-Se você estiver com muito calor, poderá dizer que está "suando" (com U), e
não "soando", pois quem "soa" (do verbo soar) é sino !
-O peixe tem ESPINHA (espinha dorsal) e não ESPINHO. Plantas têm espinhos.
-Homens dizem OBRIGADO e mulheres OBRIGADA.
-O certo é HAJA VISTA (que se oferece à vista) e não
-"FAZ dois anos que não o vejo" e não
- POR ISSO e não
-"HAVIA muitas pessoas no local", pois haver no sentido de "existir" é sempre SINGULAR.
-Daí, "PODE HAVER problemas" e não
-PROBLEMA e não
-A PARTIR e não
-Para EU fazer, para EU comprar, para EU comer e não
(mim não conjuga verbo; apenas "eu, tu, ele, nós, vós, eles")
-Você pode ficar com dó (ou com um dó) de alguém, mas nunca com
-As pronúncias: CD-ROM é igual a ROMA sem o A. Não é
- HALL é RÓL não RAU, nem AU
E agora, o horror divulgado pelo pessoal do TELEMARKETING:
-Não é eu
-Da mesma forma é incorreto perguntar:
-Veja como é o correto e mais simples: COM QUEM VOCÊ QUER FALAR?
- Ao telefone não use:
- Não use:
-Por último, e talvez a pior de todas: Por favor, arranquem os malditos
-Não é elegante você tratar por telefone, pessoas que não conhece, utilizando termos como: querido (a), meu filho (a), meu bem, amigo(a)... Utilize o nome da pessoa ou Senhor, Senhora.
-O termo correto é privilégio, e não
Mande aos seus amigos e façamos assim uma corrente em benefício de nossa língua portuguesa.
OS BENEFÍCIOS DA ÁGUA OXIGENADA
A água oxigenada foi desenvolvida na década de 1920 por cientistas para conter problemas de infecções e gangrena em soldados em frente de batalha. A pesquisa buscava um produto barato, fácil de transportar e usar, que pudesse ser conservado de forma fácil e à temperatura ambiente, sem problemas colaterais. Durante a segunda guerra mundial, a redução no número de baixas e amputações foi tremenda, graças ao uso da água oxigenada.
Numa solução a 3%, é um dos mais potentes desinfetantes que existem. Isso é pouco divulgado e pode-se entender porquê. Um produto barato e simples de usar, concorre com outros desenvolvidos por laboratórios farmacêuticos e indústrias de desinfetantes domésticos e hospitalares.
Portanto, não há interesse comercial no seu uso em larga escala.
O que se pode fazer com água oxigenada:
1 - Uma colher de sobremesa do produto usada para bochechos e mantido na boca por alguns minutos, mata todos os germes bucais, branqueando os dentes! Cuspir após o bochecho.
2 - Manter escovas de dentes numa solução de água oxigenada conserva as escovas livres de germes que causam gengivite e outros problemas bucais.
3 - Um pouco de água oxigenada num pano desinfeta superfícies melhor do que qualquer outro produto. Excelente para usar em cozinhas e banheiros.
4 - Tábuas de carne e outros utensílios são totalmente desinfetados após uso, com um pouco de água oxigenada. O produto mata qualquer bactéria ou germe, inclusive salmonela.
5 - Passada nos pés, à noite, evita problemas de frieiras e outros fungos que causam os principais problemasnos pés, inclusive mau cheiro (chulé).
6 - Passada em ferimentos (várias vezes ao dia) evita infecções e ajuda na cicatrização. Até casos de gangrena regrediram com o seu uso.
7 - Numa mistura meio-a-meio com água pura, pode ser pingada no nariz em resfriados e sinusites. Esperaralguns instantes e assoar o nariz. Isso mata germes e outros microorganismos nocivos.
8 - Um pouco de água oxigenada na água do banho ajuda a manter a pele saudável, podendo ser usada em casos de micoses e fungos.
9 - Roupas que precisem desinfecção (lençóis, fraldas, etc), ou aquelas em contato com secreções corporais e sangue, podem ser totalmente desinfetadas se ficarem de molho numa
solução contendo água oxigenada antes da lavagem normal.
10 - Certamente você encontrará outras formas de usar a água oxigenada em sua casa.
A água oxigenada foi desenvolvida na década de 1920 por cientistas para conter problemas de infecções e gangrena em soldados em frente de batalha. A pesquisa buscava um produto barato, fácil de transportar e usar, que pudesse ser conservado de forma fácil e à temperatura ambiente, sem problemas colaterais. Durante a segunda guerra mundial, a redução no número de baixas e amputações foi tremenda, graças ao uso da água oxigenada.
Numa solução a 3%, é um dos mais potentes desinfetantes que existem. Isso é pouco divulgado e pode-se entender porquê. Um produto barato e simples de usar, concorre com outros desenvolvidos por laboratórios farmacêuticos e indústrias de desinfetantes domésticos e hospitalares.
Portanto, não há interesse comercial no seu uso em larga escala.
O que se pode fazer com água oxigenada:
1 - Uma colher de sobremesa do produto usada para bochechos e mantido na boca por alguns minutos, mata todos os germes bucais, branqueando os dentes! Cuspir após o bochecho.
2 - Manter escovas de dentes numa solução de água oxigenada conserva as escovas livres de germes que causam gengivite e outros problemas bucais.
3 - Um pouco de água oxigenada num pano desinfeta superfícies melhor do que qualquer outro produto. Excelente para usar em cozinhas e banheiros.
4 - Tábuas de carne e outros utensílios são totalmente desinfetados após uso, com um pouco de água oxigenada. O produto mata qualquer bactéria ou germe, inclusive salmonela.
5 - Passada nos pés, à noite, evita problemas de frieiras e outros fungos que causam os principais problemasnos pés, inclusive mau cheiro (chulé).
6 - Passada em ferimentos (várias vezes ao dia) evita infecções e ajuda na cicatrização. Até casos de gangrena regrediram com o seu uso.
7 - Numa mistura meio-a-meio com água pura, pode ser pingada no nariz em resfriados e sinusites. Esperaralguns instantes e assoar o nariz. Isso mata germes e outros microorganismos nocivos.
8 - Um pouco de água oxigenada na água do banho ajuda a manter a pele saudável, podendo ser usada em casos de micoses e fungos.
9 - Roupas que precisem desinfecção (lençóis, fraldas, etc), ou aquelas em contato com secreções corporais e sangue, podem ser totalmente desinfetadas se ficarem de molho numa
solução contendo água oxigenada antes da lavagem normal.
10 - Certamente você encontrará outras formas de usar a água oxigenada em sua casa.
15.9.06
SEMINÁRIO "POR QUE NÃO?: RUPTURAS E CONTINUIDADES DA CONTRACULTURA"Data: 18 e 19 de setembro de 2006.
Horário: duas mesas diárias, a primeira iniciando às 10hs e a segunda
às 14:30hs.
ENTRADA FRANCA.
Endereço: Universidade Candido Mendes - Salão Marquês de Paraná. Rua da
Assembléia, 10 - 42o. andar.
Não é necessária inscrição prévia. O salão será aberto com 30 minutos
de antecedência e sem distribuição de senhas.
INFORMAÇÕES: 25312000 ramais 254/246 - cesap.ucam@gmail.com
PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
18 de setembro
10hs - Estética da Ruptura: entre arte e conceito I
Paulo Sérgio Duarte
Eduardo Viveiros de Castro
Luiz Carlos Maciel
Claudia Castro
Debatedor: Ítalo Moriconi
14:30hs - Estética da Ruptura: entre arte e conceito II
Paulo Henriques Britto
Luiz Camillo Osório
Flora Süssekind
Antonio Cicero
Debatedor: Julio Diniz
19 de setembro
10hs - Subjetividades e Estilos de Vida
Sandra Carneiro
Maria Claudia Coelho
Benilton Bezerra
Maria Isabel Mendes
Debatedor: Liv Sovik
14:30 hs - Novas Agendas Políticas
Fernando Gabeira
Silvia Ramos
Gilberto Velho
João Freire Filho
Beatriz Resende
Debatedor: Santuza Naves
18hs - Roda de Leituras de Poesia
Coordenador: Sérgio Cohn
Chacal
Claudia Roquette-Pinto
Ericson Pires
Leonardo Froés
19hs - Lançamento do Livro O Sonhador Insone de Sergio Cohn
Horário: duas mesas diárias, a primeira iniciando às 10hs e a segunda
às 14:30hs.
ENTRADA FRANCA.
Endereço: Universidade Candido Mendes - Salão Marquês de Paraná. Rua da
Assembléia, 10 - 42o. andar.
Não é necessária inscrição prévia. O salão será aberto com 30 minutos
de antecedência e sem distribuição de senhas.
INFORMAÇÕES: 25312000 ramais 254/246 - cesap.ucam@gmail.com
PROGRAMAÇÃO COMPLETA:
18 de setembro
10hs - Estética da Ruptura: entre arte e conceito I
Paulo Sérgio Duarte
Eduardo Viveiros de Castro
Luiz Carlos Maciel
Claudia Castro
Debatedor: Ítalo Moriconi
14:30hs - Estética da Ruptura: entre arte e conceito II
Paulo Henriques Britto
Luiz Camillo Osório
Flora Süssekind
Antonio Cicero
Debatedor: Julio Diniz
19 de setembro
10hs - Subjetividades e Estilos de Vida
Sandra Carneiro
Maria Claudia Coelho
Benilton Bezerra
Maria Isabel Mendes
Debatedor: Liv Sovik
14:30 hs - Novas Agendas Políticas
Fernando Gabeira
Silvia Ramos
Gilberto Velho
João Freire Filho
Beatriz Resende
Debatedor: Santuza Naves
18hs - Roda de Leituras de Poesia
Coordenador: Sérgio Cohn
Chacal
Claudia Roquette-Pinto
Ericson Pires
Leonardo Froés
19hs - Lançamento do Livro O Sonhador Insone de Sergio Cohn
"Não seja supersticioso. Dá azar."
(Finian McLonergan)
"Sou fútil, mas não sou estúpida."
(Sarah Vaughan)
"Para todos os males há dois remédios: tempo e silêncio."
(Alexandre Dumas)
"As palavras, como as abelhas, têm mel e ferrão."
(provérbio suíço)
"O conformismo é o carcereiro da liberdade e o inimigo do crescimento."
(John Kennedy)
"Prefiro o Paraíso pelo clima e o Inferno pela companhia."
(Mark Twain)
"Pois é amando / Que o humano dá o que tem de melhor."
(Hölderlin)
"O mundo avança (...), mas dando voltas ao redor do sol."
(Gabriel Garcia Márquez)
"Para bom bebedor, meia garrafa basta."
(Anônimo)
"Faça o que tem que fazer e deixe os outros dicutirem se é certo ou não."
(Calvin)
(Finian McLonergan)
"Sou fútil, mas não sou estúpida."
(Sarah Vaughan)
"Para todos os males há dois remédios: tempo e silêncio."
(Alexandre Dumas)
"As palavras, como as abelhas, têm mel e ferrão."
(provérbio suíço)
"O conformismo é o carcereiro da liberdade e o inimigo do crescimento."
(John Kennedy)
"Prefiro o Paraíso pelo clima e o Inferno pela companhia."
(Mark Twain)
"Pois é amando / Que o humano dá o que tem de melhor."
(Hölderlin)
"O mundo avança (...), mas dando voltas ao redor do sol."
(Gabriel Garcia Márquez)
"Para bom bebedor, meia garrafa basta."
(Anônimo)
"Faça o que tem que fazer e deixe os outros dicutirem se é certo ou não."
(Calvin)
12.9.06
Só um minuto
Uma onda de paz vai cobrir o planeta domingo, dia 17 de setembro. Uma rede de 13 cidades participa ao mesmo tempo, na mesma hora, do lançamento do projeto “Só um minuto”, “Just a minute”. Uma delas é o Rio de Janeiro. A cerimônia oficial é em Londres.
“Só um minuto” é um movimento criado pela Brahma Kumaris, uma entidade que nasceu no Rajastão, na índia, há 70 anos, e se dedica a aumentar nossa consciência para criarmos um mundo melhor.
A festa no Rio será no Teatro João Caetano; é grátis e conta com a força de gente como Regina Casé, Cássia Kiss, Leilane Neubarth, Muniz Sodré, do grupo Nós do Morro, do grupo de choro Vendendo Peixe, e do Projeto Ballet Dalal Achcar. Venha você também.
O Rio estará conectado com Barcelona, Berlim, Moscou, São Petersburgo, Melbourne, Delhi, Nairobi, Johannesburgo, Cidade do Cabo e Plzen a partir do meio dia, horário de Brasília.
“Só um minuto” é o tempo necessário para transformar o mundo
Campanha mundial será lançada no dia 17 de setembro em evento gratuito no Teatro João Caetano
Com o objetivo propor uma forma de transformar o mundo através de ações simples e práticas, a Brahma Kumaris está lançando o projeto internacional Just-a-minute. “Só um minuto”, como está sendo chamada a iniciativa nos países de língua portuguesa, é um convite a se criar o hábito de parar por alguns instantes ao longo do dia, ficar em silêncio e refletir sobre valores humanos universais.
O projeto será lançado no dia 17 de setembro (domingo) em treze cidades ao redor do planeta simultaneamente. O Rio de Janeiro foi uma das localidades escolhidas para sediar o acontecimento. O evento – que será realizado no Teatro João Caetano e terá entrada franca – vai contar com a participação de Regina Casé, Cássia Kiss, Leilane Neubarth, Muniz Sodré, do grupo Nós do Morro, do grupo de choro Vendendo Peixe, e do Projeto Ballet Dalal Achcar.
Mais do que estar consciente, é preciso constantemente relembrar de nossos valores e propósitos
Just-a-minute (só um minuto) é uma iniciativa mundial que visa despertar a consciência de que todos nós temos a capacidade, o poder e a responsabilidade de criar um mundo melhor. Mais que despertar, a intenção é permanecer como um lembrete de que é necessário, diariamente, cada um fazer algo em prol da sua paz interior, da paz em seu círculo de relacionamentos, em sua comunidade e no mundo.
Os altos níveis de stress, tensão e pressão que a vida moderna nos impõe colaboram muito para deteriorar as condições de nossa qualidade de vida. Profissionais de empresas competitivas, especialmente aqueles com grande responsabilidade na estrutura organizacional, estão certamente entre as maiores vítimas das doenças desses tempos. Cada vez mais fica clara a importância de ambientes de trabalho saudáveis e, principalmente, de uma interação positiva com a sociedade.
Essas respostas parecem estar num cotidiano preenchido de valores como amor, confiança, respeito, aceitação, cooperação. A prática de sistematicamente parar por um minuto e o realinhamento com seus valores internos são o suficiente para manter o foco na ação. Just-a-minute sugere a introdução de só um minuto de silêncio e reflexão a cada hora, de modo que cada um consiga se manter mais calmo, estável e focado em suas ações, reduzindo assim o stress e proporcionando maior bem estar, principalmente no ambiente de trabalho.
Parar, relaxar e se concentrar é também uma forma de evitar que ações sejam desempenhadas automaticamente, para além de uma intenção consciente. Trata-se de desligar o “piloto automático” da vida cotidiana e viver cada momento presente guiado por propósitos.
Eventos simultâneos ao redor do mundo
O lançamento oficial do Just-a-minute acontecerá na Arena de Wembley (Reino Unido) no dia 17 de setembro e contará com a participação de... (Bee gees etc). Outras doze cidades ao redor do mundo foram selecionadas para participar, em tempo real, do acontecimento. Flashes dos eventos em cada uma dessas cidades serão exibidos simultaneamente através de telões espalhados em diferentes lugares do mundo e amplamente transmitidos para o planeta via internet. Estima-se que, só em Londres, 12.000 pessoas participarão ao vivo do evento, e que milhares de pessoas ao redor do globo estejam acompanhando o acontecimento.
O objetivo de todos esses eventos simultâneos é criar um efeito “onda” que se espalhe rapidamente pelo planeta, incentivando o maior número possível de pessoas a serem agentes na construção de um futuro melhor.
O horário dessa conexão global de atividades será 15h00min GMT (horário de Greenwich, 12h00 no horário de Brasília). Nas Américas, o Rio de Janeiro foi escolhido, juntamente com Buenos Aires, para participar em tempo real, do lançamento de just-a-minute. Sendo assim, o Rio estará em link direto com as cidades de Barcelona, Berlim, Moscou, São Petersburgo, Melbourne, Delhi, Nairobi, Johannesburgo, Cidade do Cabo e Plzen.
Campanha mundial é uma iniciativa da Brahma Kumaris
Just-a-minute é uma iniciativa mundial da Brahma Kumaris World Spiritual University. Conforme os tempos de mudança sopram através de nossas estruturas sociais, econômicas e políticas, a instituição vem incentivando o diálogo, encorajando o desenvolvimento de valores universais e trazendo ao mundo uma nova visão do futuro. A instituição foi fundada em 1936 e sua sede se localiza na cidade de Mount Abu, no estado do Rajasthan, Índia. Possui hoje, aproximadamente, 8000 escolas em 90 países. Por sua comprovada experiência de 70 anos nos mais diversos trabalhos e projetos em prol de uma cultura de paz e não-violência ao redor do mundo, a BK filiou-se às Nações Unidas em 1980 como uma Organização Não Governamental com status consultivo geral no ECOSOC[1] e status consultivo no UNICEF[2]. Em 1986 recebeu da ONU o título de “Mensageiros da Paz”. Desde 1999 é reconhecida como uma entidade de utilidade pública federal.
“Só um minuto” – Evento de lançamento de campanha mundial pela construção de mundo melhor através da prática de parar por um minuto ao longo do dia, ficar em silêncio e refletir sobre valores universais. Participação de Cássia Kiss, Regina Casé, projeto Ballet Dalal Achcar, Nós do Morro, entre outros convidados. Realização: Brahma Kumaris.
Dia 17 de setembro. Das 12h às 14h30. Teatro João Caetano. Praça Tiradentes, s/n. Centro. Entrada Franca.
Assessoria de Imprensa:
Claudia Wolff Swatowiski
E.mail: swatwowiski@hotmail.com
Tel: 3393-7624 / 2275-7693 / 9307-6919
[1] Conselho Econômico Social das Nações Unidas
[2] Fundo das Nações Unidas para a Infância
Uma onda de paz vai cobrir o planeta domingo, dia 17 de setembro. Uma rede de 13 cidades participa ao mesmo tempo, na mesma hora, do lançamento do projeto “Só um minuto”, “Just a minute”. Uma delas é o Rio de Janeiro. A cerimônia oficial é em Londres.
“Só um minuto” é um movimento criado pela Brahma Kumaris, uma entidade que nasceu no Rajastão, na índia, há 70 anos, e se dedica a aumentar nossa consciência para criarmos um mundo melhor.
A festa no Rio será no Teatro João Caetano; é grátis e conta com a força de gente como Regina Casé, Cássia Kiss, Leilane Neubarth, Muniz Sodré, do grupo Nós do Morro, do grupo de choro Vendendo Peixe, e do Projeto Ballet Dalal Achcar. Venha você também.
O Rio estará conectado com Barcelona, Berlim, Moscou, São Petersburgo, Melbourne, Delhi, Nairobi, Johannesburgo, Cidade do Cabo e Plzen a partir do meio dia, horário de Brasília.
“Só um minuto” é o tempo necessário para transformar o mundo
Campanha mundial será lançada no dia 17 de setembro em evento gratuito no Teatro João Caetano
Com o objetivo propor uma forma de transformar o mundo através de ações simples e práticas, a Brahma Kumaris está lançando o projeto internacional Just-a-minute. “Só um minuto”, como está sendo chamada a iniciativa nos países de língua portuguesa, é um convite a se criar o hábito de parar por alguns instantes ao longo do dia, ficar em silêncio e refletir sobre valores humanos universais.
O projeto será lançado no dia 17 de setembro (domingo) em treze cidades ao redor do planeta simultaneamente. O Rio de Janeiro foi uma das localidades escolhidas para sediar o acontecimento. O evento – que será realizado no Teatro João Caetano e terá entrada franca – vai contar com a participação de Regina Casé, Cássia Kiss, Leilane Neubarth, Muniz Sodré, do grupo Nós do Morro, do grupo de choro Vendendo Peixe, e do Projeto Ballet Dalal Achcar.
Mais do que estar consciente, é preciso constantemente relembrar de nossos valores e propósitos
Just-a-minute (só um minuto) é uma iniciativa mundial que visa despertar a consciência de que todos nós temos a capacidade, o poder e a responsabilidade de criar um mundo melhor. Mais que despertar, a intenção é permanecer como um lembrete de que é necessário, diariamente, cada um fazer algo em prol da sua paz interior, da paz em seu círculo de relacionamentos, em sua comunidade e no mundo.
Os altos níveis de stress, tensão e pressão que a vida moderna nos impõe colaboram muito para deteriorar as condições de nossa qualidade de vida. Profissionais de empresas competitivas, especialmente aqueles com grande responsabilidade na estrutura organizacional, estão certamente entre as maiores vítimas das doenças desses tempos. Cada vez mais fica clara a importância de ambientes de trabalho saudáveis e, principalmente, de uma interação positiva com a sociedade.
Essas respostas parecem estar num cotidiano preenchido de valores como amor, confiança, respeito, aceitação, cooperação. A prática de sistematicamente parar por um minuto e o realinhamento com seus valores internos são o suficiente para manter o foco na ação. Just-a-minute sugere a introdução de só um minuto de silêncio e reflexão a cada hora, de modo que cada um consiga se manter mais calmo, estável e focado em suas ações, reduzindo assim o stress e proporcionando maior bem estar, principalmente no ambiente de trabalho.
Parar, relaxar e se concentrar é também uma forma de evitar que ações sejam desempenhadas automaticamente, para além de uma intenção consciente. Trata-se de desligar o “piloto automático” da vida cotidiana e viver cada momento presente guiado por propósitos.
Eventos simultâneos ao redor do mundo
O lançamento oficial do Just-a-minute acontecerá na Arena de Wembley (Reino Unido) no dia 17 de setembro e contará com a participação de... (Bee gees etc). Outras doze cidades ao redor do mundo foram selecionadas para participar, em tempo real, do acontecimento. Flashes dos eventos em cada uma dessas cidades serão exibidos simultaneamente através de telões espalhados em diferentes lugares do mundo e amplamente transmitidos para o planeta via internet. Estima-se que, só em Londres, 12.000 pessoas participarão ao vivo do evento, e que milhares de pessoas ao redor do globo estejam acompanhando o acontecimento.
O objetivo de todos esses eventos simultâneos é criar um efeito “onda” que se espalhe rapidamente pelo planeta, incentivando o maior número possível de pessoas a serem agentes na construção de um futuro melhor.
O horário dessa conexão global de atividades será 15h00min GMT (horário de Greenwich, 12h00 no horário de Brasília). Nas Américas, o Rio de Janeiro foi escolhido, juntamente com Buenos Aires, para participar em tempo real, do lançamento de just-a-minute. Sendo assim, o Rio estará em link direto com as cidades de Barcelona, Berlim, Moscou, São Petersburgo, Melbourne, Delhi, Nairobi, Johannesburgo, Cidade do Cabo e Plzen.
Campanha mundial é uma iniciativa da Brahma Kumaris
Just-a-minute é uma iniciativa mundial da Brahma Kumaris World Spiritual University. Conforme os tempos de mudança sopram através de nossas estruturas sociais, econômicas e políticas, a instituição vem incentivando o diálogo, encorajando o desenvolvimento de valores universais e trazendo ao mundo uma nova visão do futuro. A instituição foi fundada em 1936 e sua sede se localiza na cidade de Mount Abu, no estado do Rajasthan, Índia. Possui hoje, aproximadamente, 8000 escolas em 90 países. Por sua comprovada experiência de 70 anos nos mais diversos trabalhos e projetos em prol de uma cultura de paz e não-violência ao redor do mundo, a BK filiou-se às Nações Unidas em 1980 como uma Organização Não Governamental com status consultivo geral no ECOSOC[1] e status consultivo no UNICEF[2]. Em 1986 recebeu da ONU o título de “Mensageiros da Paz”. Desde 1999 é reconhecida como uma entidade de utilidade pública federal.
“Só um minuto” – Evento de lançamento de campanha mundial pela construção de mundo melhor através da prática de parar por um minuto ao longo do dia, ficar em silêncio e refletir sobre valores universais. Participação de Cássia Kiss, Regina Casé, projeto Ballet Dalal Achcar, Nós do Morro, entre outros convidados. Realização: Brahma Kumaris.
Dia 17 de setembro. Das 12h às 14h30. Teatro João Caetano. Praça Tiradentes, s/n. Centro. Entrada Franca.
Assessoria de Imprensa:
Claudia Wolff Swatowiski
E.mail: swatwowiski@hotmail.com
Tel: 3393-7624 / 2275-7693 / 9307-6919
[1] Conselho Econômico Social das Nações Unidas
[2] Fundo das Nações Unidas para a Infância
29.8.06
As limitações do Mercosul
J. Carlos de Assis.
Economista e Professor.
Circula na Internet um apanhado de proposições políticas de Geraldo Alckmin, o governador de São Paulo que pretende ser candidato tucano a presidente da República. Não contém maiores novidades, na medida em que não pode ser surpresa para ninguém que o PSDB, por coerência doutrinária, queira manter a política econômica que deixou de herança ao governo Lula, e que o governo Lula adotou com gosto e proficiência. Entretanto, não deixa de conter algo de inquietante, comparado ao desempenho lulista.
Vou me ater a dois pontos: privatização e ALCA. Aparentemente Alckmin quer retomar as privatizações no ponto em que ela parou, isto é, nas grandes geradoras elétricas e nos bancos federais. Não seria de estranhar, pois o governo Covas, de que Alckmin era vice, privatizou todo o sistema estadual de energia elétrica, inclusive a geração. Pretendeu inclusive ser um modelo para a privatização da energia no domínio federal. E de certa forma ajudou a empurrar as decisões de Fernando Henrique nessa direção.
No campo energético, o que salvou o sistema público foi o apagão de 2001. Furnas estava pronta para ser privatizada, a despeito da resistência de sua diretoria. Uma vez privatizada, todas as demais se seguiriam facilmente. Especialistas do setor provaram de várias formas que seria um despropósito a privatização das geradoras, tendo em vista as características de nosso sistema elétrico predominantemente hidráulico, mas quem ditava as decisões no governo FHC era a equipe econômica alienante, e esta queria a privatização.
O apagão mostrou mais uma vez que Deus é brasileiro. Furnas estava na linha de pênalti, mas não foi chutada. Fernando Henrique recuou assustado diante da crise energética. Posteriormente, com a entrada em cena de Lula, o assunto sequer chegou a ser cogitado. Agora, porém, o governador Alckmin estaria sinalizando claramente sua intenção de retomar as privatizações no setor energético, caso venha a ser presidente da República. E é perfeitamente coerente com o que ele ajudou a fazer em São Paulo.
Também os bancos federais, assim como os poucos restantes bancos públicos estaduais, estariam na linha de tiro do governador paulista. Note-se que, neste caso, há uma jogada esperta de sua parte, uma certa malandragem herdada de Mário Covas. Todos os que acompanharam as discussões sobre organização do sistema bancário brasileiro estão familiarizados com o fato de que o FMI sempre pressionou pela liquidação dos bancos públicos, com o que sempre concordou nossa tecnocracia da Fazenda e do Banco Central.
Havia, porém, resistências políticas legítimas por parte dos governadores, no caso dos bancos comerciais estaduais. Entretanto, o Estado econômica e politicamente mais forte, São Paulo, tinha dois grandes bancos comerciais, o Banespa e a Nossa Caixa. Quebrando-se a resistência de São Paulo, seria mais fácil quebrar a resistência de Minas (que também tinha dois bancos) e dos demais Estados. Ao concordar com a privatização do Banespa, o governador Mário Covas, amigo de FHC, deu a deixa para a privatização geral.
Claro, como não era de ferro, São Paulo reteve o Nossa Caixa, que continua sendo ainda hoje um instrumento (legítimo, diga-se de passagem) de política econômica estadual. Os outros Estados, inclusive Minas, é que ficaram a ver navios, pois entregaram seus bancos à sanha privatista do Governo Federal, ficando sem qualquer instrumento financeiro de desenvolvimento local.
O governo FHC deu os primeiros passos para privatizar também os bancos federais. O BNDES queimou nada menos que 15 milhões de dólares no pagamento de um \u201cestudo\u201d de uma consultoria estrangeira cujo relatório final foi um verdadeiro escárnio, pelo baixo nível das fundamentações. Neste caso, porém, o empresariado tremeu nas bases, pois percebeu que entregar todo o sistema financeiro brasileiro a bancos privados nacionais e estrangeiros, sem a presença equilibradora dos bancos públicos, era simplesmente aumentar os riscos do sistema produtivo. Isso fez parar a agenda privatista.
Aparentemente, Alckmin está motivado pela idéia de levar a privatização aonde FHC não conseguiu chegar, e aonde Lula não quis ir. É bom que essas questões sejam abertamente discutidas, para que não haja futuras surpresas. No caso da ALCA é a mesma coisa. FHC ficou paralisado com a crise de 98/99. Agora Alckmin diz que retomará a agenda. Mostra que é um refém da ideologia neoliberal. Ignora que livre comércio entre países com economias assimétricas, como Estados Unidos e Canadá e o resto das Américas, é como pôr lobo e cordeiro numa mesma jaula para repartir da mesma comida.
J. Carlos de Assis.
Economista e Professor.
Circula na Internet um apanhado de proposições políticas de Geraldo Alckmin, o governador de São Paulo que pretende ser candidato tucano a presidente da República. Não contém maiores novidades, na medida em que não pode ser surpresa para ninguém que o PSDB, por coerência doutrinária, queira manter a política econômica que deixou de herança ao governo Lula, e que o governo Lula adotou com gosto e proficiência. Entretanto, não deixa de conter algo de inquietante, comparado ao desempenho lulista.
Vou me ater a dois pontos: privatização e ALCA. Aparentemente Alckmin quer retomar as privatizações no ponto em que ela parou, isto é, nas grandes geradoras elétricas e nos bancos federais. Não seria de estranhar, pois o governo Covas, de que Alckmin era vice, privatizou todo o sistema estadual de energia elétrica, inclusive a geração. Pretendeu inclusive ser um modelo para a privatização da energia no domínio federal. E de certa forma ajudou a empurrar as decisões de Fernando Henrique nessa direção.
No campo energético, o que salvou o sistema público foi o apagão de 2001. Furnas estava pronta para ser privatizada, a despeito da resistência de sua diretoria. Uma vez privatizada, todas as demais se seguiriam facilmente. Especialistas do setor provaram de várias formas que seria um despropósito a privatização das geradoras, tendo em vista as características de nosso sistema elétrico predominantemente hidráulico, mas quem ditava as decisões no governo FHC era a equipe econômica alienante, e esta queria a privatização.
O apagão mostrou mais uma vez que Deus é brasileiro. Furnas estava na linha de pênalti, mas não foi chutada. Fernando Henrique recuou assustado diante da crise energética. Posteriormente, com a entrada em cena de Lula, o assunto sequer chegou a ser cogitado. Agora, porém, o governador Alckmin estaria sinalizando claramente sua intenção de retomar as privatizações no setor energético, caso venha a ser presidente da República. E é perfeitamente coerente com o que ele ajudou a fazer em São Paulo.
Também os bancos federais, assim como os poucos restantes bancos públicos estaduais, estariam na linha de tiro do governador paulista. Note-se que, neste caso, há uma jogada esperta de sua parte, uma certa malandragem herdada de Mário Covas. Todos os que acompanharam as discussões sobre organização do sistema bancário brasileiro estão familiarizados com o fato de que o FMI sempre pressionou pela liquidação dos bancos públicos, com o que sempre concordou nossa tecnocracia da Fazenda e do Banco Central.
Havia, porém, resistências políticas legítimas por parte dos governadores, no caso dos bancos comerciais estaduais. Entretanto, o Estado econômica e politicamente mais forte, São Paulo, tinha dois grandes bancos comerciais, o Banespa e a Nossa Caixa. Quebrando-se a resistência de São Paulo, seria mais fácil quebrar a resistência de Minas (que também tinha dois bancos) e dos demais Estados. Ao concordar com a privatização do Banespa, o governador Mário Covas, amigo de FHC, deu a deixa para a privatização geral.
Claro, como não era de ferro, São Paulo reteve o Nossa Caixa, que continua sendo ainda hoje um instrumento (legítimo, diga-se de passagem) de política econômica estadual. Os outros Estados, inclusive Minas, é que ficaram a ver navios, pois entregaram seus bancos à sanha privatista do Governo Federal, ficando sem qualquer instrumento financeiro de desenvolvimento local.
O governo FHC deu os primeiros passos para privatizar também os bancos federais. O BNDES queimou nada menos que 15 milhões de dólares no pagamento de um \u201cestudo\u201d de uma consultoria estrangeira cujo relatório final foi um verdadeiro escárnio, pelo baixo nível das fundamentações. Neste caso, porém, o empresariado tremeu nas bases, pois percebeu que entregar todo o sistema financeiro brasileiro a bancos privados nacionais e estrangeiros, sem a presença equilibradora dos bancos públicos, era simplesmente aumentar os riscos do sistema produtivo. Isso fez parar a agenda privatista.
Aparentemente, Alckmin está motivado pela idéia de levar a privatização aonde FHC não conseguiu chegar, e aonde Lula não quis ir. É bom que essas questões sejam abertamente discutidas, para que não haja futuras surpresas. No caso da ALCA é a mesma coisa. FHC ficou paralisado com a crise de 98/99. Agora Alckmin diz que retomará a agenda. Mostra que é um refém da ideologia neoliberal. Ignora que livre comércio entre países com economias assimétricas, como Estados Unidos e Canadá e o resto das Américas, é como pôr lobo e cordeiro numa mesma jaula para repartir da mesma comida.
15.8.06
Históricos de candidatos à Câmara dos Deputados
Projeto "Excelências" reúne históricos de candidatos à Câmara dos Deputados
Entrou no ar no portal do iG o projeto Excelências, da Transparência Brasil, um cadastro com os históricos de todos os candidatos que buscam reeleição à Câmara dos Deputados, e mais ex-ministros, ex-senadores, ex-governadores e ex-prefeitos de capital que tentam eleger-se deputados federais.
Os históricos de cada candidato incluem apenas dados de domínio público. O projeto Excelências colige e apresenta essas informações num lugar só. Os dados incluem:
- Dados pessoais básicos e funções públicas que os candidatos exerceram.
- Informações sobre o desempenho legislativo dos candidados, como faltas, votações, uso de verbas de gabinete, emendas ao Orçamento apresentadas nos últimos anos.
- Declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral.
- Doadores de campanhas eleitorais passadas (2002 e, no caso daqueles que se candidataram a prefeito em 2004, também estes).
- Principais menções publicadas na imprensa em que o candidato aparece ligado a algum caso de corrupção.
- Referência dos processos (a partir da segunda instância) em que o candidato é indiciado como réu na Justiça Federal, nos tribunais superiores, na Justiça Eleitoral, nos Tribunais de Contas.
No lançamento, o Excelências inclui 150 candidatos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que são os três principais colégios eleitorais do país. A partir daí, serão introduzidos candidatos de um estado por dia, em média, completando o cadastro até o final do mês de agosto.
Use e divulgue.
http://perfil.transparencia.org.br/
Projeto "Excelências" reúne históricos de candidatos à Câmara dos Deputados
Entrou no ar no portal do iG o projeto Excelências, da Transparência Brasil, um cadastro com os históricos de todos os candidatos que buscam reeleição à Câmara dos Deputados, e mais ex-ministros, ex-senadores, ex-governadores e ex-prefeitos de capital que tentam eleger-se deputados federais.
Os históricos de cada candidato incluem apenas dados de domínio público. O projeto Excelências colige e apresenta essas informações num lugar só. Os dados incluem:
- Dados pessoais básicos e funções públicas que os candidatos exerceram.
- Informações sobre o desempenho legislativo dos candidados, como faltas, votações, uso de verbas de gabinete, emendas ao Orçamento apresentadas nos últimos anos.
- Declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral.
- Doadores de campanhas eleitorais passadas (2002 e, no caso daqueles que se candidataram a prefeito em 2004, também estes).
- Principais menções publicadas na imprensa em que o candidato aparece ligado a algum caso de corrupção.
- Referência dos processos (a partir da segunda instância) em que o candidato é indiciado como réu na Justiça Federal, nos tribunais superiores, na Justiça Eleitoral, nos Tribunais de Contas.
No lançamento, o Excelências inclui 150 candidatos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que são os três principais colégios eleitorais do país. A partir daí, serão introduzidos candidatos de um estado por dia, em média, completando o cadastro até o final do mês de agosto.
Use e divulgue.
http://perfil.transparencia.org.br/
10.8.06
Orquestra de judeus e palestinos inicia giro contra guerra
O maestro Daniel Barenboim, judeu nascido na Argentina, comanda a orquestra sinfônica integrada por jovens israelenses e palestinos
ANSA
SEVILHA e TEL AVIV - Enquanto continuam os ataques entre Israel e o Hezbollah a orquestra sinfônica integrada por jovens israelenses e palestinos iniciou uma "turnê" por vários países europeus que se encerrará em 1º de setembro.
De acordo com maestro responsável, Daniel Barenboim, judeu nascido na Argentina, "este giro não é como os outros assim como esse ano, que também não é como os outros". "Espero que não se repita", concluiu Barenboim.
"Gostemos ou não, estamos destinados a viver juntos de uma forma ou de outra. Do contrario nos matamos todos e isto seria um suicídio coletivo", disse o maestro.
A orquestra West Eastern Divan possui pouco mais de 90 membros entre espanhóis, israelenses e palestinos e já se apresentou no auditório Estação da Luz, São Paulo, em 2005.
A "turnê" continuará por Istambul, Bruxelas, Paris, Colonia, Berlim, Weimar y encerrará na Scala de Milão.
(fonte)
O maestro Daniel Barenboim, judeu nascido na Argentina, comanda a orquestra sinfônica integrada por jovens israelenses e palestinos
ANSA
SEVILHA e TEL AVIV - Enquanto continuam os ataques entre Israel e o Hezbollah a orquestra sinfônica integrada por jovens israelenses e palestinos iniciou uma "turnê" por vários países europeus que se encerrará em 1º de setembro.
De acordo com maestro responsável, Daniel Barenboim, judeu nascido na Argentina, "este giro não é como os outros assim como esse ano, que também não é como os outros". "Espero que não se repita", concluiu Barenboim.
"Gostemos ou não, estamos destinados a viver juntos de uma forma ou de outra. Do contrario nos matamos todos e isto seria um suicídio coletivo", disse o maestro.
A orquestra West Eastern Divan possui pouco mais de 90 membros entre espanhóis, israelenses e palestinos e já se apresentou no auditório Estação da Luz, São Paulo, em 2005.
A "turnê" continuará por Istambul, Bruxelas, Paris, Colonia, Berlim, Weimar y encerrará na Scala de Milão.
(fonte)
Ainda teve Adryana BB
Gente com bicho carpinteiro, como eu, não pára. E depois do show da Luhli fomos conferir também o show da Adryana BB no Estrela da Lapa.
A voz poderosa da Adryana cantando tomou conta da casa que pulsava ao som dos tambores do maracatu, cocos e afins. Sua presença no palco é forte, sua irreverência convida o público a participar, seja cantando, dançando ou marcando o ritmo com as mãos, sua capacidade de juntar o tradicional e o moderno sempre vale conferir. Tenho uma queda natural por Pernambuco, suas músicas, festas, comidas, sua gente, seu sotaque. E o talento da Adryana é mais um ponto a favor do estado nordestino.
Também gostei de ter um bom motivo para conhecer o Estrela da Lapa. Lugar bonito, decorado agradável, comida gostosinha, chope bem tirado e ali, no meio de tudo...
Monarco estava cantando no Carioca da Gema na hora em que eu passei debaixo da janela que dá pra rua e me deu uma enorme vontade de entrar. Mas esta vida de peão tem suas limitações para os dias de semana e eu já tinha me esbaldado musicalmente. Então me dei por satisfeita e voltei pra casa.
Pergunta pro povo do baticum: já está rolando a feijoada da Portela? Quando será a próxima?
Gente com bicho carpinteiro, como eu, não pára. E depois do show da Luhli fomos conferir também o show da Adryana BB no Estrela da Lapa.
A voz poderosa da Adryana cantando tomou conta da casa que pulsava ao som dos tambores do maracatu, cocos e afins. Sua presença no palco é forte, sua irreverência convida o público a participar, seja cantando, dançando ou marcando o ritmo com as mãos, sua capacidade de juntar o tradicional e o moderno sempre vale conferir. Tenho uma queda natural por Pernambuco, suas músicas, festas, comidas, sua gente, seu sotaque. E o talento da Adryana é mais um ponto a favor do estado nordestino.
Também gostei de ter um bom motivo para conhecer o Estrela da Lapa. Lugar bonito, decorado agradável, comida gostosinha, chope bem tirado e ali, no meio de tudo...
Monarco estava cantando no Carioca da Gema na hora em que eu passei debaixo da janela que dá pra rua e me deu uma enorme vontade de entrar. Mas esta vida de peão tem suas limitações para os dias de semana e eu já tinha me esbaldado musicalmente. Então me dei por satisfeita e voltei pra casa.
Pergunta pro povo do baticum: já está rolando a feijoada da Portela? Quando será a próxima?
Show da Luhli ontem
A gente chegou em cima da hora do show e nem deu muito tempo para a social antes. Adoro a sala Baden Powell, acho bonita, gosto do hall de entrada com suas frases de efeito, seu teatro...
Antes mesmo do show começar, já nos admiramos do cenário, tão lindo quanto enxuto, e que ganhou uma lindeza especial quando as luzes e as cores vieram brincar sobre ele.
Como foi o show? O repertório vocês conhecem. É ótimo. A Luhli tem aquele jeito adorável. E eu fiquei ali, no meio da "alcateia de sorrisos escancarados e olhinhos brilhantes", como ela mesma descreveu, sorvendo sua música.
E ela estava muito bem acompanhada no palco, pela guitarra do André Saisse, que deu um tempero especial em algumas canções, e o violão competente de Antonio Borges.
A Julia Borges chegou e arrasou. Ela canta melhor a cada dia e sua presença no palco foi encantadora, com gestual diáfano e doces expressões faciais acompanhando a voz belíssima.
E Luhli comandava a turma com pulso e alegria. Fez graça, brindou, tocou tambor para fazer a nossa festa. Adorei O Vira de roupa nova. A dupla com a Júlia em Bandoleiro arrepia. Como sempre, sua interpretação de Chore-me um Rio me trouxe lágrimas aos olhos. É que eu amo o Jeito Gris da ruiva. Fizemos coro para lembrar a tsunami. E uma platéia emocionada não resistiu a sublinhar Fala. E saímos achando que é melhor ser feliz que americano.
Só tenho a agradecer por um espetáculo tão com a cara da artista e por isso, muito, muito especial.
A gente chegou em cima da hora do show e nem deu muito tempo para a social antes. Adoro a sala Baden Powell, acho bonita, gosto do hall de entrada com suas frases de efeito, seu teatro...
Antes mesmo do show começar, já nos admiramos do cenário, tão lindo quanto enxuto, e que ganhou uma lindeza especial quando as luzes e as cores vieram brincar sobre ele.
Como foi o show? O repertório vocês conhecem. É ótimo. A Luhli tem aquele jeito adorável. E eu fiquei ali, no meio da "alcateia de sorrisos escancarados e olhinhos brilhantes", como ela mesma descreveu, sorvendo sua música.
E ela estava muito bem acompanhada no palco, pela guitarra do André Saisse, que deu um tempero especial em algumas canções, e o violão competente de Antonio Borges.
A Julia Borges chegou e arrasou. Ela canta melhor a cada dia e sua presença no palco foi encantadora, com gestual diáfano e doces expressões faciais acompanhando a voz belíssima.
E Luhli comandava a turma com pulso e alegria. Fez graça, brindou, tocou tambor para fazer a nossa festa. Adorei O Vira de roupa nova. A dupla com a Júlia em Bandoleiro arrepia. Como sempre, sua interpretação de Chore-me um Rio me trouxe lágrimas aos olhos. É que eu amo o Jeito Gris da ruiva. Fizemos coro para lembrar a tsunami. E uma platéia emocionada não resistiu a sublinhar Fala. E saímos achando que é melhor ser feliz que americano.
Só tenho a agradecer por um espetáculo tão com a cara da artista e por isso, muito, muito especial.
Da série: Alguns dos meus lugares favoritos na cidade
Bar Luiz

Este bar e restaurante é uma referência histórica para quem busca um chope gelado e comida honesta.
Foi fundado na Rua da Assembléia como Zum Schlauch em 1887 como o primeiro estabelecimento no Rio de Janeiro a servir o chope. Depois de trocar de nome e endereço algumas vezes, reinaugurou na Rua da Carioca em 1927.

Durante a Segunda Guerra Mundial, estudantes revoltosos com os bombardeios no litoral brasileiro entenderam que o nome do estabelecimento, então Bar Adolph, era uma homenagem ao ditador alemão e decidiram depredar o local. Mas lá encontraram um senhor de meia idade que interviu com um belo discurso em favor da casa. Era Ary Barroso. De qualquer, para evitar futuras confusões, os proprietários decidiram trocar seu nome para Bar Luiz.
Essa e outras histórias transpiram de suas paredes decoradas com diversas fotos.

Lugar para se esquecer definitivamente a dieta e se entregar às delícias da salada de batatas, ao kassler e ao chucrute ou mesmo ao eisbein.
Rua da Carioca, 39 - Centro
2517-0458
2ª a sáb., das 11h às 23h30
Cap.: 140 pessoas
Bar Luiz

Este bar e restaurante é uma referência histórica para quem busca um chope gelado e comida honesta.
Foi fundado na Rua da Assembléia como Zum Schlauch em 1887 como o primeiro estabelecimento no Rio de Janeiro a servir o chope. Depois de trocar de nome e endereço algumas vezes, reinaugurou na Rua da Carioca em 1927.

Durante a Segunda Guerra Mundial, estudantes revoltosos com os bombardeios no litoral brasileiro entenderam que o nome do estabelecimento, então Bar Adolph, era uma homenagem ao ditador alemão e decidiram depredar o local. Mas lá encontraram um senhor de meia idade que interviu com um belo discurso em favor da casa. Era Ary Barroso. De qualquer, para evitar futuras confusões, os proprietários decidiram trocar seu nome para Bar Luiz.
Essa e outras histórias transpiram de suas paredes decoradas com diversas fotos.

Lugar para se esquecer definitivamente a dieta e se entregar às delícias da salada de batatas, ao kassler e ao chucrute ou mesmo ao eisbein.
Rua da Carioca, 39 - Centro
2517-0458
2ª a sáb., das 11h às 23h30
Cap.: 140 pessoas
7.8.06
Da série: Alguns dos meus lugares favoritos na cidade (ou pra falar mal já tem gente demais)
Cine Odeon

O Odeon é uma das salas de cinema mais tradicionais da cidade, e apesar de ter sofrido muitas das mazelas dos cinemas de rua, foi restaurado pelo Grupo Estação.
Ele foi fundado em 1924 e reinaugurado em 1999.
Além do Cine Palácio, que fica ali pertinho na Rua do Passeio, é o único cinema de rua remanescente do tempo que aquela área da cidade recebeu o nome de Cinelândia.
Tem sempre programações interessantes, bons filmes e um café/restaurante/bistrô delicioso.
Praça Mahatma Gandhi, 2 Cinelândia
Capacidade: 714 pessoas
Cine Odeon

O Odeon é uma das salas de cinema mais tradicionais da cidade, e apesar de ter sofrido muitas das mazelas dos cinemas de rua, foi restaurado pelo Grupo Estação.
Ele foi fundado em 1924 e reinaugurado em 1999.
Além do Cine Palácio, que fica ali pertinho na Rua do Passeio, é o único cinema de rua remanescente do tempo que aquela área da cidade recebeu o nome de Cinelândia.
Tem sempre programações interessantes, bons filmes e um café/restaurante/bistrô delicioso.
Praça Mahatma Gandhi, 2 Cinelândia
Capacidade: 714 pessoas
4.8.06
Da série: Alguns dos meus lugares favoritos na cidade
Paço Imperial

É o palácio que fica no centro da Praça 15 e foi importante nas fases colonial, real e imperial do país. Foi fundado em 1743, reformado em 1983 e reaberto em 1985.Já foi sede da Capitania do Rio de Janeiro, foi Palácio dos Vice-Reis, sede do Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves e local de momentos históricos, como Dia do Fico (1822) e a assinatura da Lei Áurea (1888). Atualmente abriga livraria, cinema, galeria de arte e restaurante.
Acesso fácil de ônibus, pela Rua 1º de Março ou o mergulhão da Praça 15), barcas ou metrô (estação Carioca, subindo pela Rua da Assembléia).
Praça 15, 48 - Centro
3º a domingo, das 12h às 18h
grátis
Paço Imperial

É o palácio que fica no centro da Praça 15 e foi importante nas fases colonial, real e imperial do país. Foi fundado em 1743, reformado em 1983 e reaberto em 1985.Já foi sede da Capitania do Rio de Janeiro, foi Palácio dos Vice-Reis, sede do Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves e local de momentos históricos, como Dia do Fico (1822) e a assinatura da Lei Áurea (1888). Atualmente abriga livraria, cinema, galeria de arte e restaurante.
Acesso fácil de ônibus, pela Rua 1º de Março ou o mergulhão da Praça 15), barcas ou metrô (estação Carioca, subindo pela Rua da Assembléia).
Praça 15, 48 - Centro
3º a domingo, das 12h às 18h
grátis
2.8.06
CICLO DE PALESTRAS COR & IMPRESSÃO
Evento de lançamento do curso de PRODUÇÃO EDITORIAL: GRRENCIAMENTO DE COR & QUALIDADE DE IMPRESSÃO
Buscando uma maior integração com o segmento editorial / gráfico do Rio de Janeiro, a FACULDADE CCAA promove, com o apoio de algumas das maiores empresas do setor,
o "Ciclo de Palestras Cor e Impressão". Venha conhecer as últimas soluções consolidadas de equipamentos e processos para todo o fluxo de produção gráfica. Convide a todos. Participe!
Público-alvo:
. Profissionais do mercado editorial, gráfico e publicitário
. Estudantes das áreas de produção editorial, comunicação, design, programação visual e artes gráficas
. Fotógrafos
Todos os participantes receberão CERTIFICADO.
CLIQUE AQUI PARA FAZER SUA INSCRIÇÃO!
DIA: 02/08
ASSUNTO: IMPRESSÃO DIGITAL
18h Credenciamento e entrada
18h20 Abertura do evento
18h45 EMPRESA: XEROX DO BRASIL
CONTEÚDO: Mercado / Tendências da Impressão Digital / Comunicação Personalizada / Diferenciação / Portifólio de Soluções
PALESTRANTE: Clóvis Castanho
19h30 EMPRESA: ALPHAPRINT - HP
CONTEÚDO: As novas oportunidades de negócios com o amadurecimento da tecnologia de impressão / Soluções HP Indigo para impressão digital reticulada e personalizada em diferentes suportes
PALESTRANTE: Salvador Sindona
20h15 Coffee Break
20h45 EMPRESA: KODAK
CONTEÚDO: Visão Geral do Mercado / Gerando Novas Oportunidades de Negócio e Aumentando a Receita com a aplicação da Tecnologia de Impressão Digital / Otimizando seu investimento com a impressão híbrida / Como gerar demanda para a impressão digital
PALESTRANTE: Maurício Carlini
21h30 Encerramento
DIA: 03/08
ASSUNTO: EQUIPAMENTOS E INSUMOS GRÁFICOS18h Credenciamento e entrada
18h20 Abertura do evento
18h45 EMPRESA: IPP MAN-ROLAND
CONTEÚDO: Tendência mercadológica de pequenas e médias tiragens exigindo adequação de formatos na utilização de equipamentos de impressão customizados
PALESTRANTE: Jânio Coelho e Lincoln Lopes
19h30 EMPRESA: SUN CHEMICAL
CONTEÚDO: Controle de Processo na Impressão Offset (Por que controlar a impressão? / Fatores de controle / Rolaria / Solução de molhagem / Cópia de Chapas / Revelação)
PALESTRANTE: André Nato
20h15 Coffee Break
20h45 EMPRESA: ALPHAPRINT - KODAK
CONTEÚDO: Crescimento através da diferenciação e aplicação de novas tecnologias de pré-impressão. CTP com tecnologia térmica CREO e fluxo de trabalho PRINERGY
PALESTRANTE: Fernando Maia e Marcos Prado
21h30 Encerramento
Local do Evento:
Teatro da Faculdade CCAA
Av. Marechal Rondon, 1460 - Riachuelo
Rio de Janeiro/RJ - Tel.: (21) 2156-5000
Clique aqui para saber como chegar
Para ter mais informações sobre o curso de extensão PRODUÇÃO EDITORIAL: GERENCIAMENTO DE COR & QUALIDADE DE IMPRESSÃO, clique aqui.
Evento de lançamento do curso de PRODUÇÃO EDITORIAL: GRRENCIAMENTO DE COR & QUALIDADE DE IMPRESSÃO
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Público-alvo:
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DIA: 02/08
ASSUNTO: IMPRESSÃO DIGITAL
18h Credenciamento e entrada
18h20 Abertura do evento
18h45 EMPRESA: XEROX DO BRASIL
CONTEÚDO: Mercado / Tendências da Impressão Digital / Comunicação Personalizada / Diferenciação / Portifólio de Soluções
PALESTRANTE: Clóvis Castanho
19h30 EMPRESA: ALPHAPRINT - HP
CONTEÚDO: As novas oportunidades de negócios com o amadurecimento da tecnologia de impressão / Soluções HP Indigo para impressão digital reticulada e personalizada em diferentes suportes
PALESTRANTE: Salvador Sindona
20h15 Coffee Break
20h45 EMPRESA: KODAK
CONTEÚDO: Visão Geral do Mercado / Gerando Novas Oportunidades de Negócio e Aumentando a Receita com a aplicação da Tecnologia de Impressão Digital / Otimizando seu investimento com a impressão híbrida / Como gerar demanda para a impressão digital
PALESTRANTE: Maurício Carlini
21h30 Encerramento
DIA: 03/08
ASSUNTO: EQUIPAMENTOS E INSUMOS GRÁFICOS18h Credenciamento e entrada
18h20 Abertura do evento
18h45 EMPRESA: IPP MAN-ROLAND
CONTEÚDO: Tendência mercadológica de pequenas e médias tiragens exigindo adequação de formatos na utilização de equipamentos de impressão customizados
PALESTRANTE: Jânio Coelho e Lincoln Lopes
19h30 EMPRESA: SUN CHEMICAL
CONTEÚDO: Controle de Processo na Impressão Offset (Por que controlar a impressão? / Fatores de controle / Rolaria / Solução de molhagem / Cópia de Chapas / Revelação)
PALESTRANTE: André Nato
20h15 Coffee Break
20h45 EMPRESA: ALPHAPRINT - KODAK
CONTEÚDO: Crescimento através da diferenciação e aplicação de novas tecnologias de pré-impressão. CTP com tecnologia térmica CREO e fluxo de trabalho PRINERGY
PALESTRANTE: Fernando Maia e Marcos Prado
21h30 Encerramento
Local do Evento:
Teatro da Faculdade CCAA
Av. Marechal Rondon, 1460 - Riachuelo
Rio de Janeiro/RJ - Tel.: (21) 2156-5000
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2006 EM VERSO E PROSA
Auditor transforma paixão pela MPB em livro e
rememora frases de grandes letristas brasileiros
Alice Ruiz, Cristina Saraiva, Claudio Cartier , Celia Vaz , Celso Viáfora, Paulo César Feital, Dudu Falcão , Sérgio Natureza e Irinéa Maria . Nomes desconhecidos do grande público, mas que, com suas letras, ajudaram a construir a rica história da música popular brasileira. Agora, esses compositores dividem espaço com figuras consagradas como Chico Buarque, Joyce , Paulinho Tapajós , Guinga, Carlinhos Vergueiro e Sergio Natureza no livro MPB: Versos para sua Prosa, da Editora Degustar.
O responsável por essa reunião inédita não é um crítico cultural tampouco um profissional da área. Entusiasta da MPB, o auditor e consultor empresarial Raul Corrêa da Silva dedicou três décadas à formação de um acervo com mais de 5 mil títulos e 55 mil canções. Há dois anos, a paixão o despertou a iniciar uma pesquisa jornalística e selecionar 365 versos – de cerca de 3 mil compositores – que mais lhe marcaram. “Sempre me inquietou o fato de a música normalmente se sobrepujar à letra na memória dos ouvintes. Quero homenagear nossos poetas, capazes de extravasar verdadeiros ensinamentos e sensações de amor ou angústia em suas letras”.
Para Corrêa, o livro tem pérolas gravadas uma única vez e os intérpretes brasileiros precisam ter acesso a esse material para montar seu repertório. “Assim, a obra pode proporcionar um ganho emocional e financeiro a todos os profissionais atuantes na indústria fonográfica”, avalia.
O resultado é uma coletânea eclética, com algumas frases acompanhadas de bem humoradas ilustrações. De Noel Rosa e Vadico (Com que Roupa?) a Zezé di Camargo (É o Amor), passando por Sá e Guarabyra (Pássaro). Também estão presentes sucessos como Asa Branca, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, e Vitoriosa, de Ivan Lins e Vitor Martins (Quero toda sua pouca castidade). “Encontrei letras dos anos 20 aos dias atuais. E os artistas, editoras e gravadoras entenderam a proposta e deram amplo apoio ao projeto”.
A obra funciona ainda como um verdadeiro teste de conhecimento sobre a MPB. Quem é Tavito, por exemplo? Poucos sabem que ele é um grande compositor e dividiu com Zé Rodrix a autoria de Casa no Campo, eternizada na voz de Elis Regina. “Muitas pessoas vão constatar que nunca associaram aquele verso à melodia ou mesmo a seu autor”, avalia Corrêa.
Histórias de vida
“Desde quando sorrir é ser feliz? Cantar nunca foi só de alegria, com tempo ruim todo mundo também dá bom-dia”. O verso de Palavras, do primeiro trabalho de Gonzaguinha, remete a uma passagem inusitada na vida do autor nos anos 70, quando os artistas conviviam com o risco iminente de censura do disco logo após o lançamento. “O álbum foi realmente apreendido dias depois de chegar às lojas. Descobri que nem Gonzaguinha tinha essa relíquia. Decidi então presenteá-lo com o LP”, revela.
Corrêa, aliás, apostou recentemente em uma incursão no universo musical, atuando como produtor de Contra-Ataque, de Carlinhos Vergueiro. E também se arriscou a compor Duas Faces, em parceria com Tato Fischer e Zé Edu. Seu verso publicado reflete um pensamento do autor: A vida é simples para quem segue a regra que o mundo dá. “Mesmo depois de dias estafantes e reuniões com clientes, aproveitei as horas vagas para fazer de uma paixão uma obra acessível a todos”, conclui.
Ficha técnica
MPB: Versos para sua Prosa
Seleção: Raul Corrêa da Silva
Editora Degustar
www.editoradegustar.com.br
Luhli e Lucina acertam o passo com belos CDs-solo
Separadas há quase seis anos, elas voltam agora com outros (novos e antigos) parceiros em dois belos CDs-solo, Luhli (Atração) e A Música em Mim (Duncan Discos)
(Lauro Lisboa Garcia)
Luhli já foi Luli, Lucina já assinou Lucinha e Lucinda. Juntas, as compositoras e cantoras formaram durante 25 anos uma das mais magníficas parcerias da música alternativa brasileira. Separadas há quase seis anos, elas voltam agora com outros (novos e antigos) parceiros em dois belos CDs-solo, Luhli (Atração) e A Música em Mim (Duncan Discos), fecundos de boas idéias como nos tempos artesanais de jovens hippies. (...)
Sem obter grandes êxitos comerciais com gravações próprias, Luhli e Lucina cravaram hits como O Vira, Fala, Napoleão e Bandolero na voz de Ney Matogrosso (seu intérprete mais assíduo e notório desde os tempos de Secos & Molhados), Frenéticas (É Que Nessa Encarnação Eu Nasci Manga), Rolando Boldrin (Êta Nóis), Nana Caymmi (Primeira Estrela), entre outros. Pioneiras na produção independente de discos, a partir de 1979, elas também foram originais no estilo de vida comunitário e revolucionário.
leia a matéria completa
Separadas há quase seis anos, elas voltam agora com outros (novos e antigos) parceiros em dois belos CDs-solo, Luhli (Atração) e A Música em Mim (Duncan Discos)
(Lauro Lisboa Garcia)
Luhli já foi Luli, Lucina já assinou Lucinha e Lucinda. Juntas, as compositoras e cantoras formaram durante 25 anos uma das mais magníficas parcerias da música alternativa brasileira. Separadas há quase seis anos, elas voltam agora com outros (novos e antigos) parceiros em dois belos CDs-solo, Luhli (Atração) e A Música em Mim (Duncan Discos), fecundos de boas idéias como nos tempos artesanais de jovens hippies. (...)
Sem obter grandes êxitos comerciais com gravações próprias, Luhli e Lucina cravaram hits como O Vira, Fala, Napoleão e Bandolero na voz de Ney Matogrosso (seu intérprete mais assíduo e notório desde os tempos de Secos & Molhados), Frenéticas (É Que Nessa Encarnação Eu Nasci Manga), Rolando Boldrin (Êta Nóis), Nana Caymmi (Primeira Estrela), entre outros. Pioneiras na produção independente de discos, a partir de 1979, elas também foram originais no estilo de vida comunitário e revolucionário.
leia a matéria completa

Para refletir:
CARTA A FRANK
Boaventura de Sousa Santos
Escrevo-te esta carta com o coração apertado. Deixo a análise fria para a razão cínica que domina o comentário político ocidental. És um dos intelectuais judeus israelitas como te costumas classificar, para não esquecer que um quinto dos cidadãos de Israel são os árabes, mais progressistas que conheço. Aceitei com gosto o convite que me fizeste para participar no Congresso que estás a organizar na Universidade de Telavive. Sensibilizou-me sobretudo o entusiasmo com que acolheste a minha sugestão de realizarmos algumas sessões do Congresso em Ramalah. Escrevo-te hoje para te dizer que, em consciência, não poderei participar no congresso. Defendo, como sabes, que Israel tem direito a existir como país livre e democrático, o mesmo direito que defendo para o povo palestino. Esqueço com alguma má consciência que a Resolução 181 da ONU, de 1947, decidiu a partilha da Palestina entre um Estado judaico (55% do território) e um Estado palestino (44%) e uma zona internacional (os lugares santos: Jerusalém e Belém) para que os europeus expiassem o crime hediondo que tinham cometido contra o povo judaico. Esqueço também que, logo em 1948, a parcela do Estado árabe diminuiu quando 700.000 palestinianos foram expulsos das suas terras e casas (levando consigo as chaves que muitos ainda conservam) e continuou a diminuir nas décadas seguintes, não sendo hoje mais de 20% do território. Ao longo dos anos tenho vindo a acumular dúvidas de que Israel aceite, de fato, a solução dos dois Estados: a proliferação dos colonatos, a construção de infra-estruturas (estradas, redes de água e de electricidade), retalhando o território palestiniano para servir os colonatos, os check points e, finalmente, a construção do Muro de Sharon a partir de 2002 (desenhado para roubar mais território aos palestinianos, os privar do acesso à água e, de fato, os meter num vasto campo de concentração). As dúvidas estão agora dissipadas depois dos mais recentes ataques na faixa de Gaza e da invasão do Líbano. E agora tudo faz sentido. A invasão e destruição do Líbano em 1982 ocorreram no momento em que Arafat dava sinais de querer iniciar negociações, tal como a de agora ocorre pouco depois do Hamas e da Fatah terem acordado em propor negociações. Tal como naquela época, foram forjados os pretextos para a guerra. Para além de haver milhares de palestinianos raptados por Israel (incluindo ministros de um governo democraticamente eleito), quantas vezes no passado se negociou a troca de prisioneiros? Meu Caro Frank, o teu país não quer a paz, quer a guerra porque não quer dois Estados. Quer a destruição do povo palestino ou, o que é o mesmo, quer reduzi-lo a grupos dispersos de servos politicamente desarticulados, vagueando como apátridas desenraizados em quadrículos de terreno bem vigiados. Para isso dá-se ao luxo de destruir, pela segunda vez, um país inteiro e cometer impunemente crimes de guerra contra populações civis. Depois do Líbano, seguir-se-á a Síria e o Irã. E depois, fatalmente, virar-se-á o feitiço contra o feiticeiro e será a vez do teu Israel. Por agora, o teu país é o novo Estado pária, exímio em terrorismo de Estado, apoiado por um imenso lobby comunicacional que sufocantemente domina os jornais do meu país com a bênção dos neoconservadores de Washington e a vergonhosa passividade da União Européia. Sei que partilhas muito do que penso e espero que compreendas que a minha solidariedade para com a tua luta passa pelo boicote ao teu país. Não é uma decisão fácil. Mas creio que, ao pisar a terra de Israel, sentiria o sangue das crianças de Gaza e do Líbano (um terço das vítimas) enlamear os meus passos e embargar-me a voz.
Boaventura de Sousa Santos é sociólogo e professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal)
CARTA A FRANK
Boaventura de Sousa Santos
Escrevo-te esta carta com o coração apertado. Deixo a análise fria para a razão cínica que domina o comentário político ocidental. És um dos intelectuais judeus israelitas como te costumas classificar, para não esquecer que um quinto dos cidadãos de Israel são os árabes, mais progressistas que conheço. Aceitei com gosto o convite que me fizeste para participar no Congresso que estás a organizar na Universidade de Telavive. Sensibilizou-me sobretudo o entusiasmo com que acolheste a minha sugestão de realizarmos algumas sessões do Congresso em Ramalah. Escrevo-te hoje para te dizer que, em consciência, não poderei participar no congresso. Defendo, como sabes, que Israel tem direito a existir como país livre e democrático, o mesmo direito que defendo para o povo palestino. Esqueço com alguma má consciência que a Resolução 181 da ONU, de 1947, decidiu a partilha da Palestina entre um Estado judaico (55% do território) e um Estado palestino (44%) e uma zona internacional (os lugares santos: Jerusalém e Belém) para que os europeus expiassem o crime hediondo que tinham cometido contra o povo judaico. Esqueço também que, logo em 1948, a parcela do Estado árabe diminuiu quando 700.000 palestinianos foram expulsos das suas terras e casas (levando consigo as chaves que muitos ainda conservam) e continuou a diminuir nas décadas seguintes, não sendo hoje mais de 20% do território. Ao longo dos anos tenho vindo a acumular dúvidas de que Israel aceite, de fato, a solução dos dois Estados: a proliferação dos colonatos, a construção de infra-estruturas (estradas, redes de água e de electricidade), retalhando o território palestiniano para servir os colonatos, os check points e, finalmente, a construção do Muro de Sharon a partir de 2002 (desenhado para roubar mais território aos palestinianos, os privar do acesso à água e, de fato, os meter num vasto campo de concentração). As dúvidas estão agora dissipadas depois dos mais recentes ataques na faixa de Gaza e da invasão do Líbano. E agora tudo faz sentido. A invasão e destruição do Líbano em 1982 ocorreram no momento em que Arafat dava sinais de querer iniciar negociações, tal como a de agora ocorre pouco depois do Hamas e da Fatah terem acordado em propor negociações. Tal como naquela época, foram forjados os pretextos para a guerra. Para além de haver milhares de palestinianos raptados por Israel (incluindo ministros de um governo democraticamente eleito), quantas vezes no passado se negociou a troca de prisioneiros? Meu Caro Frank, o teu país não quer a paz, quer a guerra porque não quer dois Estados. Quer a destruição do povo palestino ou, o que é o mesmo, quer reduzi-lo a grupos dispersos de servos politicamente desarticulados, vagueando como apátridas desenraizados em quadrículos de terreno bem vigiados. Para isso dá-se ao luxo de destruir, pela segunda vez, um país inteiro e cometer impunemente crimes de guerra contra populações civis. Depois do Líbano, seguir-se-á a Síria e o Irã. E depois, fatalmente, virar-se-á o feitiço contra o feiticeiro e será a vez do teu Israel. Por agora, o teu país é o novo Estado pária, exímio em terrorismo de Estado, apoiado por um imenso lobby comunicacional que sufocantemente domina os jornais do meu país com a bênção dos neoconservadores de Washington e a vergonhosa passividade da União Européia. Sei que partilhas muito do que penso e espero que compreendas que a minha solidariedade para com a tua luta passa pelo boicote ao teu país. Não é uma decisão fácil. Mas creio que, ao pisar a terra de Israel, sentiria o sangue das crianças de Gaza e do Líbano (um terço das vítimas) enlamear os meus passos e embargar-me a voz.
Boaventura de Sousa Santos é sociólogo e professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal)
1.8.06
31.7.06
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Os Deputados Gilberto Palmares e Carlos Minc e o Movimento Jabásta têm a honra de convidar para a Audiência Pública que debaterá a criminalização da prática do jabá e
os encaminhamentos para aprovação do Projeto de Lei 3323/06, que trata desta questão.
Dia: 02/agosto/06.
Hora: 14:00.
Local: Palácio Tiradentes, sala 311.
Rua Primeiro de Março, s/nº. Praça XV,Centro, Rio de Janeiro.
Os Deputados Gilberto Palmares e Carlos Minc e o Movimento Jabásta têm a honra de convidar para a Audiência Pública que debaterá a criminalização da prática do jabá e
os encaminhamentos para aprovação do Projeto de Lei 3323/06, que trata desta questão.
Dia: 02/agosto/06.
Hora: 14:00.
Local: Palácio Tiradentes, sala 311.
Rua Primeiro de Março, s/nº. Praça XV,Centro, Rio de Janeiro.
27.7.06
24.7.06
Utilidade pública nº 1!!!
Veja a lista dos 57 parlamentares investigados pela CPI dos Sanguessugas
ANDREZA MATAIS da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Sanguessugas divulgou nesta tarde os nomes dos 57 parlamentares acusados de envolvimento no esquema de compra superfaturada de ambulâncias. Desse total, 56 são deputados e um é senador.
Deputados que já foram notificados pela CPI dos Sanguessugas
Paulo Feijó (PSDB-RJ)
Paulo Baltazar (PSB-RJ)
João Caldas (PL-AL)
Cabo Júlio (PMDB-MG)
Pedro Henry (PP-MT)
Bispo Wanderval (PL-SP)
Iris Simões (PTB-PR)
Benedito Dias (PP-AP)
Lino Rossi (PP-MT)
Edir de Oliveira (PTB-RS)
Teté Bezerra (PMDB-MT)
Fernando Gonçalves (PTB-RJ)
Almeida de Jesus (PL-CE)
Pastor Amarildo (PSC-TO)
Nilton Capixaba (PTB-RO)
Deputados que foram notificados pela CPI dos Sanguessugas
Reinaldo Betão (PL-RJ)
Isaías Silvestre (PSB-MG)
José Militão (PTB-MG)
Wellington Fagundes (PL-MT)
Mário Negromonte (PP-BA)
Laura Carneiro (PFL-RJ)
Zelinda Novaes (PFL-BA)
Vieira Reis (PRB-RJ)
Júnior Betão (PL-AC)
Ribamar Alves (PSB-MA)
Eduardo Gomes (PSDB-TO)
Eduardo Seabra (PTB-AP)
Osmânio Pereira (PTB-MG)
Jeferson Campos (PTB-SP)
João Batista (PP-SP)
Vanderlei Assis (PP-SP)
João Mendes de Jesus (PSB-RJ)
Doutor Heleno (PSC-RJ)
Reinaldo Gripp (PL-RJ)
José Divino (PRB-RJ)
Alceste Almeida (PTB-RR)
Marcos Abramo (PP-SP)
Nélio Dias (PP-RN)
Ricarte de Freitas (PTB-MT)
Cleonâncio Fonseca (PP-SE)
Benedito de Lira (PP-AL)
Reginaldo Germano (PP-BA)
Fernando Estima (PPS-SP)
Neuton Lima (PTB-SP)
João Cerreia (PMDB-AC)
Amauri Gasques (PL-SP)
Maurício Rabelo (PL-TO)
Corialano Sales (PFL-BA)
Almir Moura (PFL-RJ)
Marcelino Fraga (PMDB-ES)
Raimundo Santos (PL-PA)
Edna Macedo (PTB-SP)
Irapuan Teixeira (PP-SP)
Itamar Serpa (PSDB-RJ)
Enivaldo Ribeiro (PP-PB)
Elaine Costa (PTB-RJ)
SenadorNey Suassuna (PMDB-PB)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u80491.shtml
Veja a lista dos 57 parlamentares investigados pela CPI dos Sanguessugas
ANDREZA MATAIS da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Sanguessugas divulgou nesta tarde os nomes dos 57 parlamentares acusados de envolvimento no esquema de compra superfaturada de ambulâncias. Desse total, 56 são deputados e um é senador.
Deputados que já foram notificados pela CPI dos Sanguessugas
Paulo Feijó (PSDB-RJ)
Paulo Baltazar (PSB-RJ)
João Caldas (PL-AL)
Cabo Júlio (PMDB-MG)
Pedro Henry (PP-MT)
Bispo Wanderval (PL-SP)
Iris Simões (PTB-PR)
Benedito Dias (PP-AP)
Lino Rossi (PP-MT)
Edir de Oliveira (PTB-RS)
Teté Bezerra (PMDB-MT)
Fernando Gonçalves (PTB-RJ)
Almeida de Jesus (PL-CE)
Pastor Amarildo (PSC-TO)
Nilton Capixaba (PTB-RO)
Deputados que foram notificados pela CPI dos Sanguessugas
Reinaldo Betão (PL-RJ)
Isaías Silvestre (PSB-MG)
José Militão (PTB-MG)
Wellington Fagundes (PL-MT)
Mário Negromonte (PP-BA)
Laura Carneiro (PFL-RJ)
Zelinda Novaes (PFL-BA)
Vieira Reis (PRB-RJ)
Júnior Betão (PL-AC)
Ribamar Alves (PSB-MA)
Eduardo Gomes (PSDB-TO)
Eduardo Seabra (PTB-AP)
Osmânio Pereira (PTB-MG)
Jeferson Campos (PTB-SP)
João Batista (PP-SP)
Vanderlei Assis (PP-SP)
João Mendes de Jesus (PSB-RJ)
Doutor Heleno (PSC-RJ)
Reinaldo Gripp (PL-RJ)
José Divino (PRB-RJ)
Alceste Almeida (PTB-RR)
Marcos Abramo (PP-SP)
Nélio Dias (PP-RN)
Ricarte de Freitas (PTB-MT)
Cleonâncio Fonseca (PP-SE)
Benedito de Lira (PP-AL)
Reginaldo Germano (PP-BA)
Fernando Estima (PPS-SP)
Neuton Lima (PTB-SP)
João Cerreia (PMDB-AC)
Amauri Gasques (PL-SP)
Maurício Rabelo (PL-TO)
Corialano Sales (PFL-BA)
Almir Moura (PFL-RJ)
Marcelino Fraga (PMDB-ES)
Raimundo Santos (PL-PA)
Edna Macedo (PTB-SP)
Irapuan Teixeira (PP-SP)
Itamar Serpa (PSDB-RJ)
Enivaldo Ribeiro (PP-PB)
Elaine Costa (PTB-RJ)
SenadorNey Suassuna (PMDB-PB)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u80491.shtml
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