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2.10.01


O que você pensaria de uma mulher que largou um emprego no McDonald's para se inscrever num concurso de miss onde foi consagrada a mais bonita de seu estado naquele ano? E que foi nesta época que ela disse a amigos que seria Marilyn Monroe? E se eu dissesse que esta mulher foi contratada como modelo da Ford e que este foi o trampolim para sua carreira de atriz? E se eu falasse que ela já foi eleita a mulher mais linda e/ou mais sexy por várias publicações mundo afora e que deixou muito marmanjo babando com um gesto que durou no máximo dois segundos? O que você diria de uma beleza que a idade só realça?

E se eu contasse que ela estreou nas telas num filme de Woody Allen e que o emprego na lanchonete era para judar com as despesas da faculdade onde ela ingressou com 16 anos? E se eu dissesse que ela tem um QI tão alto que permitiu seu ingresso num clube de gênios e que por cada trabalho leva para casa 12 milhões de dólares? E que tal um envolvimento em diversas causas humanitárias?

Esta história de linda, rica, inteligente e famosa, mas - coitada - vítima de uma tragédia é um prato cheio. Eu ainda me lembro do alvoroço que foi quando Lady Di morreu. Causa tanta comoção porque tem gente raciocina assim (ainda que não reconheça nem para seu travesseiro): eu não tenho nada do que esta criatura tem, mas pelo menos a) estou viva; b) não estou num leito de hospital. Desgraça envolvendo celebridade sempre rende.

Eu fico torcendo para que Sharon Stone se recupere logo desta hemorragia cerebral e volte a emprestar sua beleza e talento de sempre às nossas telas e aos nosso vídeos.

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