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15.1.02

Li lá no Udigrudi tudo o que sinto em relação ao bichinhos de estimação. Sou capaz de arrumar a maior encrenca do mundo se vir alguém machucando um animal, mas não tenho o mínimo jeito para ser dona de um. Também morro de medo de cachorro, também já fui vítima por vezes suficientes de "não morde" para não acreditar mais, também olho para gatos com certa identificação e respeito... Fico arrepiada quando vejo as pessoas criando bichos exóticos como enormes aranhas ou ratos.

Juro que já tentei. Na casa de meus pais chegamos a ter treze cães. Todos para guarda e nem um pouco amistosos. Meu pai era veterinário, então acho que em algum ponto bem profundo da minha mente ficou registrado a quantidade de doeças que se pode contrair com a promiscuidade que vejo entre alguns proprietários e seus amiguinhos. De qualquer forma, ainda criança, perturbei muito para ter um. Queria um gato, mas as minhas alergias proibiam. Um cãozinho pequeno, então. Um dia, meu pai chegou com o presente. O primeiro mês foi de puro amor, mas um dia ele arreganhou os dentes para mim e eu não conseguia mais chegar perto dele. O danadinho era bravo que só ele. Só respeitava meu pai e tinha que passar quase o tempo todo preso, porque avançava em todo mundo.

Já adulta, mas antes de me dar conta de que era ecologicamente incorreto, tive uma tartaruguinha que era um charme. Ela era minúscula e se enfiava por todos os cantos da casa, me deixando desesperada. Comia como louca e era meu xodó. Infelizmente, ficou com meu ex-marido.

Teve também o papagaio da família que morreu gritando... O jabuti que morreu expelindo todos os órgãos internos pelo ânus... O pato do meu avô, viu, Paulo...

Quero mais não...

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