Pesquisar este blog

11.4.04

No aniversário da azul e branco de Madureira teve feijoada e, obviamente muito samba. Oitenta e um aninhos, corpinho de vinte e a Portela tem fôlego para sambar muito ainda.

Dos dois carros lotados que nos levaram margeando a linha do trem, saiu, na porta da quadra, um povo alegre e disposto a curtir os encantos que só o subúrbio carioca tem.

E tem uma turma que defende que a Portela fica em Oswaldo Cruz, que essa história de Madureira é pra não iniciados. O importante é que todo mundo se divertiu. A turminha miúda logo se enturmou com a molecada local; quem era de beber, bebeu; quem era de comer, comeu; quem era de sambar, inclusive a rapaziada boa que veio da terra da garoa, sambou; quem era de paquerar, paquerou...

Companhia classe AAA.

Marquinho de Oswaldo Cruz mostrou pra todo mundo o que quer dizer raiz. Dorina cantou e encantou. Muita gente chegou no meio da roda e mostrou que samba é na palma da mão, no gingado do corpo e na manha dos pés. A Velha Guarda... Ah, a Velha Guarda... Tanta gente bonita... Tanta gente bamba...

Pelo sorriso colado na cara, o Arnaldo Jabor gostou.

C., pai de M.M., que nos recebeu e ciceroneou, também parecia contente toda vida. Sua mulher é madrinha de L., que toda lambuzada de ovo de Páscoa, foi parar no colo da Tia Surica.

Aliás, foi uma delícia ouvir uma palhinha do seu CD. Tenho um carinho todo especial por ela. Mas foi incrível saber que ela gravou sambas que eu cantava e ninguém parecia conhecer. Sim, eu canto muito, principalmente quando estou em casa ou tenho que percorrer um longo trecho a pé sozinha. Neguinho olha e acha estranho aquela mulher cantando no meio da rua. Deixa o povo olhar.

Deixa falar!

Nenhum comentário: