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5.9.02


Gustav Klimt

Porque essa imagem faz parte da nossa história.
Porque eu sou louca e acho que o casal se parece conosco.
Porque eu acho o quadro lindo.
Porque as cores são quentes e alegres.
Porque esse beijo é arrepiante.
Porque eu vejo amor e paixão transbordando dessa imagem.
Porque eu queria alguma coisa que resumisse tudo.
Feliz aniversário, meu amor!

4.9.02

Tô tão chata assim pra todo mundo me deixar falando sozinha?
Da série Gente que Pensa Grande: Zamorim

O texto não é do Marcus, mas a idéia de refletir sobre isso e colocar todo mundo como agente da mudança é muito legal. Estou aderindo. Vou colocar só um trechinho e depois vocês conferem o resto aqui.

Alguma vez você parou para conversar com o gari que varre a sua rua ou com o pedreiro que trabalha na reforma da casa de seu irmão, ou ainda com aquela pessoa que lhe aborda e faz um comentário esperando a sua "opinião"? Estaremos então sendo omissos?


Aqui só gente graúda apita.
Sei que não é do seu interesse se eu estou cumprindo meu planejamento cultural semanal, mas eu conto assim mesmo.

Já vi todos os filmes que o Canal Brasil está exibindo esta semana, exceto Garrincha, alegria do Povo, então, como o tempo é curto e a vida é bela, estou deliberadamente deixando a re-visão desses filmes de lado. Mas o compromisso de sexta-feira é sério.

Ontem fomos eu, Ricardo e mais três amigos dele ver Carlos Malta e Márcio Montarroyos no Sesc Copacabana. O primeiro impacto foi a nova configuração da sala. Sempre gostei daquele lugar, com sua boa acústica, seu palco circular e a proximidade com os artistas. O único senão era o desconforto dos assentos em forma de arquibancada. Eu disse era. Agora como Espaço Copacabana, o Sesc tem cadeiras muito confortáveis e bonitas, fazendo com que o que era bom fique ótimo.

Quanto ao show, vou falar o quê? Basta ver o nome dos músicos para a gente começar a babar. Quem não conhece, deve procurar conhecer o mais rápido possível. A dica é não se restringir nos domínios ".br". Sim, foi um show maravilhoso.

E a programação para o mês de setembro está um escândalo de boa. Já andei publicando por aqui o que vai rolar no Rio Sesc Instrumental - Sopro Brasil, todas as terças as 19:30 (10 - Leo Gandelman + Serginho do Trombone; 17 - Nivaldo Ornelas + Paulinho Trumpete; 24 - Vittor Santos + Marcelo Martins), mas há outras atrações fantásticas. Algumas, como o ciclo de vídeos com a Marilyn Monroe, grátis. Se alguém se interessar, é só falar comigo que eu passo a programação completa.

Mas acabamos comprando mais dois CDs que vão inchar minha lista de pretensões auditivas semanal. Pimenta, que é o CD onde Carlos Malta faz sua homenagem ao repertório da Elis Regina (o show a que assistimos ontem) e Pife Muderno, cujo show eu já tinha visto, mas não tinha ainda a gravação.

Estou adorando Como Ser Legar de Nick Hornby. Tenho muito a comentar sobre ele, o que farei em breve.

Devo dizer que quanto aos CDs a questão não é simplesmente colocar para tocar e deixar rolando enquanto faço outras coisas. Trata-se de ouvir. E para cada um deles tenho uma explicação para a necessidade de ouvi-lo. O Beijo do Vampiro, por exemplo, me fez querer ouvir com outros ouvidos a versão de Blue Moon com a Billie Holiday.

Como amanhã é aniversário de meu amo e senhor, vou deixar os programas de televisão que eu quero assistir e vão passar nesse dia aos cuidados do aparelho de vídeo-cassete.
Sex. 6 e sáb. 7 - Grupo Chapéu de Palha


Liderado por Valdir Sete Cordas (cavaquinho), e integrado por Fred da Flauta, Pedro do Clarinete, Chia do Violão e Luiz Carlos da Portela (pandeiro), o Grupo Chapéu de Palha traz para o público, como fala Hermínio Belo de Carvalho, "o melhor do som que pode ser
tirado debaixo de mangueiras e jaqueiras frondosas, regado à batidinha de limão e cervejinha gelada", servindo como acepipes aos improvisos que nascem da música.

Claro que também tem "aquele feijãozinho para não se colocar defeito": o torresminho sequinho, a couve cortada fininha, a farofa na manteiga e o "arroz soltinho fumegando nas panelas. Depois, vem um cochilo na varanda", que ninguém é de ferro, até a hora do fôlego voltar e encher o quintal para mais uma rodada. É o espírito da sonoridade carioca mais
vivo do que nunca, graças a quem ainda acredita na poesia da festa do subúrbio, aquela com gente feliz em volta, fundamentais, é claro, para quem está vivo!

Sala Funarte Sidney Miller (250 lugares)

Ingressos: sexta e sábado: R$10,00
e R$5,00 (estudantes e maiores de 65 anos)

SEMPRE ÀS 18h30

Rua da Imprensa, 16 - Térreo - Centro - RJ
(próximo ao Metrô Cinelândia / acesso Pedro Lessa)
tel.: (21) 2279 8105 / 2279 8088
e-mail: salafunart@funarte.gov.br



Porque a Nana da m-musica faz um trabalho porreta e o mínimo que a gente pode fazer em nome da cultura da cidade é agradecer muito e divulgar:

Sala Funarte
PROGRAMAÇÃO DE SETEMBRO
"Nas Ondas do Rádio"


80 anos de rádio no Brasil e 66 anos da Rádio MEC.

"O rádio é a escola dos que não têm escola. É o jornal de quem não sabe ler; é o mestre de quem não pode ir à escola; é o divertimento gratuito do pobre; é o animador de novas esperanças, o consolador dos enfermos e o guia dos sãos - desde que o realizem com espírito altruísta e elevado." Com estas palavras, Edgard Roquette-Pinto, ao lado do amigo
Henrique Morize, na época Presidente da Academia Brasileira de Ciências, iniciava com pioneirismo o que mais tarde viria a se transformar no maior veículo de massa do país. Treze anos depois, num prédio na Rua da Carioca, o então Ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, acompanhado de seu chefe de gabinete Carlos Drummond de
Andrade, recebia de Roquette-Pinto a Rádio que continuaria a honrar os compromissos e os ideais de seu pioneiro. O dia era 7 de setembro de 1936. A frase solene: - "Entrego esta rádio com a mesma emoção com que se casa uma filha!". Nascia a Rádio Ministério da Educação.

Começava uma nova saga. Um prédio na Praça da República recebia uma rádio "com tudo que havia dentro": instalações, equipamento, biblioteca, laboratório de ensaios científicos, discoteca, instrumentos musicais, partituras, arquivo, móveis e utensílios, além, é óbvio, da
estação transmissora em perfeito estado de funcionamento, com seus canais de ondas médias e curtas, e um quadro completo de locutores e técnicos, descreve Ruy Castro em seu texto "Roquette-Pinto: O homem multidão".

A rádio podia manter orquestras como a sinfônica, a de câmara, a de sopros e a afro-brasileira; um quarteto vocal e um de cordas, um coral, um trio, um conjunto de música antiga e um fabuloso quadro de solistas e regentes como: Eleazar de Carvalho, Alceo Bocchino, Radamés Gnatalli, Guerra Peixe, Francisco Mignone, Iberê Gomes Grosso, Abigail Gomes Moura, entre muitos outros. Nos estúdios Cecília Meireles, Manoel
Bandeira, Murilo Mendes e o próprio Drummond recitavam seus versos junto com a descontração musical de músicos do porte de Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Altamiro Carrilho e da técnica privilegiada de Heitor Villa-Lobos.

Hoje, 66 anos depois, a Rádio MEC possui um dos mais importantes acervos sobre a história do Rádio no Brasil. Mais de 40.000 títulos de séries e programas temáticos continuam preservados. São títulos como a "Antologia do Choro", a "Antologia do Humor" , "Quadrante", "História do Jazz", "Humor na História da Música", além de um riquíssimo acervo musical entre discos e fitas com gravações inéditas de grandes momentos
da música brasileira.

Mantendo o compromisso com a Música, a Educação e a Cultura, ela continua a transmitir com dois sinais voltados a um mesmo objetivo: atender a seus ouvintes que sabem o que é bom gosto e exigem qualidade. Na MEC 800 AM se toca e se fala de Brasil; música de raiz, a fina flor do samba, a poesia do instrumental e o melhor da produção contemporânea. Toda a beleza dos sons da nossa terra. Pela MEC 98,9 FM se entra em conexão direta com o universo da música erudita, as sinfonias, as óperas, os concertos. A história e o mundo dos acordes, partituras, interpretações e regências, o prazer de ouvir e conhecer as
fronteiras do que é clássico. É assim a Rádio MEC. A qualidade da escuta, a ousadia do som.

Programação de setembro da Sala Funarte

Seg. 2 e ter. 3 - Áurea Martins e Fernando Costa (Arte Sem Barreiras)
Sex. 6 e sáb. 7 - Grupo Chapéu de Palha
Seg. 9 e sáb. 10 - Sincronia Carioca
Sex. 13 e sáb. 14 - Dianna Pequeno
Seg. 16 e sáb. 17 - Fred Martins
Sex. 20 e sáb. 21 - Wilson Moreira
Seg. 23 e ter. 24 - Telma Tavares
Sex. 27 e sáb. 28 - Lucina
Seg 30 e ter. 01/10 - Plínio Araújo e Orquestra Tabajara


Sala Funarte Sidney Miller (250 lugares)
Ingressos:
Segunda: R$5,00
Terça, sexta e sábado: R$10,00 e R$5,00 (estudantes e maiores de 65 anos)

SEMPRE ÀS 18h30

Rua da Imprensa, 16 - Térreo - Centro - RJ
(próximo ao Metrô Cinelândia / acesso Pedro Lessa)
tel.: (21) 2279 8105 / 2279 8088
e-mail: salafunart@funarte.gov.br




3.9.02

Alguém tem, por favor, um pacotinho vip de uns dois meses para as Ilhas Gregas com tudo incluído para me ceder?

Tá bom, tá bom, tô aceitando também um final de semana numa pousadinha em Itaipava.
Quando Minority Report foi lançado nos EUA chegaram até aqui duas impressões bem diversas. Primeiro li no jornal uma defesa entusiasmada do Gerald Thomas e depois li a Fer no Cinefilia não tão animada. Comentei por lá que aquele contraste estava me deixando curiosa.

Além disso, o ex-marido da Fernanda Torres usava adjetivos como genial e referia-se ao filme como obra-prima. Se ele gostava tanto a possibilidade de eu detestar era enorme.

O filme estreou em terras tupiniquins e por motivos que não vêm ao caso, acabei adiando essa minha ida ao cinema. Mas meu encontro com Spielberg e Tom Cruise aconteceu neste último final de semana.

Hoje lendo (por que será que insisto?) a coluna do Thomas me deparo com: Fico triste quando vejo que Minority Report, do Spielberg, está definhando por pura falta de cultura daqueles que fazem crítica de cinema. Ignoram o mosaico que Spielberg monta, homenageando a arte moderna americana e recriando o paradoxo futurista que Burgess e Kubrick já haviam montado, em Laranja Mecânica. Spielberg, assim, como Picasso, pintou com extrema perfeição a mais deliberada imperfeição.

Penso no por quê de o que é para mim uma seqüência insuportável de déjà vu parecer genial para alguém. O filme é uma enorme bobagem, aos meus olhos, com seqüências e idéias chupadas de milhares de filmes que a gente já enjoou de ver. Quando se é uma alma generosa ou se está querendo aparecer simplesmente discordando da opinião geral, a falta de imaginação pode ser chamada de citação, homenagem, colagem, revisão, o escambau... Ainda que seja necessário ignorar furos enormes no roteiro, a sempre dispensável escatologia e a banalidade da conclusão.

Voltei para casa achando que tinha perdido meu tempo e meu dinheiro. Ricardo concorda com Gerald Thomas. Mas a gente geralmente discorda no departamento de artes.

2.9.02

Planejamento semanal básico (sujeito a alterações, inclusões e exclusões, conforme a maré e condições de temperatura e pressão):

Todos os dias desta semana no Canal Brasil (Net): Favoritos do Público
segunda: Amor & cia
terça: Como ser Solteiro
quarta: Villa-Lobos, uma vida de paixão
quinta: Mauá, o imperador e o rei
sexta: Garrincha, alegria do povo
(sempre às 21:00)

03/09/2002, terça:
Carlos Malta e Márcio Montarroyos no Sesc Copacabana, às 19:30 (R$10,00)

05/09/2002, quinta:
Monk, filme que deu origem à série, USA (Net) 21:00
80 hits dos anos 80, Multishow, 23:15

Como Ser Legal
Nick Hornby

Billie Holiday
Love for Sale

Joan Manuel Serrat
En Directo

Estácio & Flamengo - 100 anos de samba e amor
diversos
(com dedicatória especialíssima da Meg)

Björk
Vespertine

Manu Chao
Esperanza

Max de Castro
Orchestra Klaxon
Pedro está com sorriso 1001.
Sono, preguiça, um certo mau humor...

Segunda-feira, com certeza...

31.8.02

VIDEO MUSIC AWARD

Que tal se eu usasse esse cabelinho?


E esse modelito?


Biita!!


Ele, o motivo dos meus tormentos nos últimos dias, o Demo em pessoa:
De algum lugar no mundo, ela vai dar um pulinho aqui e ver que eu lembrei do aniversário dela e firmei pensamentos auspiciosos na felicidade (muita) que ela merece.

Para o novo amigo João Teixeira a quem andei causando preocupações vãs:

TUDO PELA METADE
(Marisa Monte - Nando Reis)

Eu admiro o que não presta
Eu escravizo quem eu gosto
Eu não entendo
Eu trago lixo para dentro
Eu abro a porta para estranhos
Eu cumprimento
Eu quero aquilo que não tenho
Eu tenho tanto a fazer
Eu faço tudo pela metade
Eu não percebo
Eu falo muito palavrão
Eu falo muito mal
Eu falo muito
Eu falo mesmo
Eu falo sem saber o que estou falando
Eu falo muito bem
Eu minto

30.8.02

Carolzinha já deve estar em solo jordaniano. Nunca pensei que fosse conhecer alguém que morasse, mesmo que temporariamente, em Aman. Fiquei tão impressionada que sonhei com minha amiguinha à noite.

Ela, com sua classe e elegância de sempre, aquela de verdade, bem simples e nada esnobe, convidava para um tipo de reunião que só poderia sair mesmo de meu subconsciente doentio. Além de servir drinks e petiscos, muitas de suas amigas estavam reunidas em uma belíssima sala de banho para que lhes fossem servidos diversos cosméticos. Assim, suas convivas se deliciavam experimentando mil creminhos, podendo aproveitar as pequenas banheiras individuais com óleos de banho exóticos e outros pequenos luxos maravilhosos. Todas podres de chic em seus roupões brancos, turbantes feito de tolha e biquinis coloridos.

Estávamos todas esperando por um hair stylist que depois cuidaria das cabeleiras de todas as belas e mais um maquiador. Obviamente a "festa" acabaria na night, porque não tem graça se produzir para ficar em casa, sozinha, olhando para as paredes.

Mas o bom desse sonho era que eu estava perto da minha amiga e a gente se divertia muito.

Saudade é coisa doida.

Desconheço sensação mais angustiante do aquela que dá quando seu marido sai cedinho para uma pequena viagem de avião e você ouve que aconteceu um acidente aéreo mas não consegue chegar a tempo para ouvir detalhes da notícia.

Evidentemente nessa hora ele não atende ao celular (claro, ora, ele está dentro de um avião, afinal). Nenhuma outra emissora de rádio ou TV fala sobre o assunto, especialmente no momento em que você a está sintonizando.

Demora muito tempo até que ele ligue só para dizer alô. Você fica quieta e não fala nada sobre sua paranóia delirante, porque ele ainda tem que pegar o vôo de volta.

Necessidade urgente de terapia, amor ou falta de um bom tanque de roupa para lavar?

29.8.02

Ela olha sua cara pela manhã. Chorou a noite inteira e agora está terrivelmente inchada. Aquele horror de imagem piora ainda mais sua percepção do mundo que já estava péssima.

É preciso fazer aquele telefonema hoje, apesar de tudo. Todos os seus temores se confirmam. Não demora para que a conversa que começou amistosa recaia sobre o mesmo tema infeliz. Não fosse a promessa feita a um moribundo ela já teria mandado a outra enfiar tudo no cu.

Sim, hoje ela fala palavrão. Ao menos pensa neles. Seus pensamentos hoje são violentos. Ela pensa em malas. Talvez precise simular um suicídio para que as pessoas parem de varrer suas declarações definitivas para debaixo de um tapete rubro-negro. Ou não. Talvez fosse suficiente parar de engolir sapos e palavras e tentar ser feliz bem longe dali.

Ela procura o botão do foda-se. É difícil encontrá-lo sob o dever de casa do filho, as providências para o jantar, aquele trabalho chato que já deveria estar pronto há uma semana.

Quanto será que custa a hospedagem num apart-hotel?

Não, ela não está gorda, nem é chata, nem é louca, ansiosa, histérica e burra. Ele apenas enjoou. Acontece, ué. Pronto! O jeito é deixar ele babando pela loirinha do escritório recém saída da adolescência e seguir com um dos outros que acham que ela é o máximo. Ou só.

Só resta torcer para que um dia o filho entenda.

Mas antes é preciso recorrer ao mesmo expediente que usou depois daquela tentativa de estupro, daquele aborto, daquela outra separação, daquela gravidez de solidão e tumulto, daquela descoberta de traição...

Cadê o batom?

28.8.02

Socorro!

Comecei a receber de repente umas coisas esquisitas por e-mail. Claro que spam é sempre uma merda, mas agora estou começando a ficar com medo.

Primeiro foi um convite para ingressar em uma pirâmide formada por evangélico. Não sou evangélica nem otária, queridos.

Agora um tal padre de Anápolis me escreve denunciando um projeto que tramita na Câmara dos Deputados incluindo a "opção sexual" entre os "direitos natos, absolutos, ilimitados, imprescritíveis" etc., e abrindo as portas ao "casamento homossexual". Caro Padre Lodi, sabe o que significa GLS? Pois é, eu sou o "S".
RIO SESC INSTRUMENTAL 2002
Idealização e Produção Artística - Marcos Souza & Driká Loureiro - Atelier Cultural
Realização SESC RIO DE JANEIRO


Carlos Malta e seu convidado Márcio Montarroyos sobem ao palco do Espaço Copacabana abrindo o 2º semestre do projeto Rio Sesc Instrumental 2002 com o tema ?Sopro Brasil?. Mais três encontros com nomes de fôlego musical apurado se apresentam em cada semana.

E em outubro, um marco inédito, músicos de São Paulo, Belo Horizonte e Rio representando 13 gravadoras de música instrumental brasileira, fazem parte do tema ?Selos Independentes?. Do violão de Turíbio Santos ao piano de Benjamim Taubkin, mesclado aos sons de Curupira, Gilvan de Oliveira, Marcus Santurys, Quito Pedrosa, entre muitos outros, ouviremos a cada semana a diversidade da música brasileira com mais de um show num só espetáculo!

A música instrumental está no ar!

Setembro/Outubro ? Espaço Copacabana
Novembro ? Sesc Campos, São Gonçalo, Madureira, Engenho de Dentro,
Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e Barra Mansa.

RIO SESC INSTRUMENTAL 2002
Toda TERÇA-FEIRA - 19:30hs
Espaço COPACABANA
Rua Domingos Ferreira 160 ? Copacabana / Tel: 25470156
Ingressos R$ 10,00 / R$ 5,00 (comerciários, estudantes e maiores de 65 anos)


Em Setembro um festival com os melhores músicos do Sopro Brasil!

Em Outubro Selos Independentes que gravam, divulgam e
distribuem a música instrumental realizarão uma mostra de seus artistas.


SETEMBRO ? Sopro Brasil

03/9/2002: CARLOS MALTA(sax,flauta)
Convida MÁRCIO MONTARROYOS(trompete)

10/9/2002: LEO GANDELMAN(sax)
Convida SERGINHO DO TROMBONE

17/9/2002: NIVALDO ORNELAS(sax,flauta)
Convida PAULINHO TROMPETE

24/9/2002: VÍTTOR SANTOS(trombone)
Convida MARCELO MARTINS(sax)



OUTUBRO ? Selos Independentes

01/10/2002: ROB DIGITAL, CPC Umes e Selo MEC

Turíbio Santos(Rob Digital)
Ricardo Amado & Flávio Augusto(CPC)
Chapéu de Palha(MEC)


08/10/2002: NÚCLEO CONTEMPORÂNEO & PAU BRASIL

Benjamim Taubkin, Teco Cardoso(Núcleo)
Rodolfo Stroeter(Pau Brasil)


15/10/2002: VISOM, BISCOITO FINO & KUARUP

Cristina Braga & Ricardo Medeiros (Visom)
Quito Pedrosa(Biscoito Fino)
& Paulo Sérgio Santos e Caio Márcio(Kuarup)


22/10/2002: LUA DISCOS, YB & JAM MUSIC

Carlinhos Antunes(Lua Discos)
Bolão(YB)
Curupira(JAM ? participou do Free Jazz 2001)


29/10/2002: KARMIM, MEC & MCD

Gilvan de Oliveira(Karmim)
Marcus Santurys(MCD)

27.8.02

O PULSO
Arnaldo Antunes / Marcelo Fromer /Tony Bellotto


O pulso ainda pulsa
O pulso ainda pulsa
Peste bubonica câncer pneumonia
Raiva rubéola tuberculose anemia
Rancor cisticircose caxumba difteria
Encefalite faringite gripe leucemia
O pulso ainda pulsa
O pulso ainda pulsa
Hepatite escarlatina estupidez paralisia
Toxoplasmose sarampo esquizofrenia
Úlcera trombose conqueluche hipocondria
Sífilis ciúmes asma cleptomania
O corpo ainda é pouco
O corpo ainda é pouco
Reumatismo raquitismo cistite disritmia
Hérnia pediculose tétano hipocrisia
Brucelose febre tifóide arteriosclerose miopia
Catapora culpa cárie cãimbra lepra afasia
O pulso ainda pulsa
O corpo ainda é pouco
Você já chegou naquele ponto que considera irrelevante qualquer assunto sobre o qual não consiga informações adicionais em uma busca rápida pela internet?
Volta e meia leio, ouço e vejo referências à decadência cultural da velha urbe que até o início dos 60 foi a capital desta nação. Pois bem, o que eu observo é que há cada vez mais coisas para se ver e fazer na flechada São Sebastião do Rio de Janeiro. E, se você não for fissurado no circuitão de peças e shows, muita coisa barata. (o restante do papo está aqui)
As reações sobre o maldito artigo no Washington Times que diz que o Brasil está formando um eixo do mal que deve ser combatido pelos EUA (veja abaixo) está provocando diversas reações. Veja nos posts a seguir algumas cartas enviadas ao autor do artigo e ao jornal que teve a cara de pau de publicar tamanho absurdo.

Se você tiver alguma coisa a dizer sobre o assunto e quiser também manifestar seu repúdio, aqui estão os e-mails do autor e do jornal:

Mr. Menges: menges@hudsondc.org ou (202)-974-2410 ou (202)-223-7770

Editor of Washington Times: letters@washingtontimes.com

Quero agradecer à Leila e ao seu marido Peter (as cartas deles também estão incluídas abaixo) por ter participado da indignação e ajudado a acabar com esse absurdo.



SOME LETTERS TO THE EDITOR (WASH. TIMES)
August 19, 2002

Next stop for war on terror: Brazil?
Constantine C. Menges' column "Blocking a new axis of evil" (Commentary, Aug. 7) is an outrage to all Brazilian people.
First, I do not sympathize with presidential candidate Luiz Inacio Lula da Silva because I don't think he's really prepared for that office. Even so, I cannot imagine all the unnamable horrors predicted by Mr. Menges would happen if Mr. da Silva were elected. Indeed, Mr. Menges' column is like a jigsaw puzzle with no matching pieces: lots of old and inaccurate information (such as Mr. da Silva's connections to Cuban leader Fidel Castro) rearranged to make Brazil look like a potential terrorist threat to America.
Brazil has its own problems battling narcotics traffic, so tell me one good reason why would it help the Colombian terrorist outfit FARC (Revolutionary Armed Forces of Colombia), which is financed with drug money? Also, Mr. Menges' speculation about Brazil developing nuclear weapons is ludicrous; we hardly have a decently working nuclear power plant.
If this column was meant to turn Brazil into an enemy in your readers' eyes, it seems as if reverse propaganda has occurred. If more Brazilians are thinking like me at this moment, they are thinking that the United States has been behaving in a paranoid manner since last September, seeing terrorist threats everywhere.

PEDRO GIGLIO
Rio de Janeiro


It is bad enough that the international financial community has seen fit to punish Brazilians for expressing dissatisfaction at the polls. Now neo-Cold Warriors such as Constantine C. Menges are playing the terrorism card to discredit one of Latin America's most distinguished champions of democracy, Luiz Inacio Lula da Silva.
Mr. da Silva gained notoriety on the front lines of the democracy movement in the late 1970s and was pivotal in the dismantling of Brazil's military rule. People may disagree with his policies, but there is no doubt about his commitment to democratic principles. He is no Hugo Chavez of Venezuela or Fidel Castro.
His party leaders have proved themselves skilled managers of Brazil's largest cities, and they have promised to clean up Brazil's notoriously corrupt government. Even current President Fernando Henrique Cardoso respects Mr. da Silva and his Labor Party and has
vowed to endorse him in a runoff election against the populist Ciro Gomes.
The people we should fear in Brazil are Mr. da Silva's enemies. Armed with an ideology of fear, they may overthrow the government and remilitarize Brazil. Mr. Menges' essay plays into the hands of the real enemy, an enemy that is far more dangerous than Mr. da Silva
ever could be.

MARK ANDREWS
Student
Graduate School of International Relations and Pacific Studies
University of California in San Diego
San Diego
Reply to Prof. Menges,

I appreciate your prompt reply and the polite tone of your note, Professor Menges, but the strength of my beliefs and the absolute abhorrence I have for your absurd positions do not allow me to reciprocate so kindly. You say that you have always been a strong opponent of dictatorships: Am I to understand that you spoke out as vociferously against the military dictatorships in Brazil that proceeded their transition to "democracy"? Somehow I doubt that. After all, those were "our boys." It seems you're just another anti-left hypocrite, hiding behind the cloak of " pro-democracy" and fighting a futile battle against events and processes of which you have very little true grasp.

I'm sorry, professor, but your alarmist views simply aren't based in reality. I lived in Brazil under Cardoso for three years, I'm married to a politically astute Brazilian, and I know what the typical Brazilian thinks; there is no way Brazilians are going to tolerate a return to dictatorship, unless, of course, the U.S.--as it has done so many times in the past in Latin America, and always with counterproductive results--isolates the country and effectively sows the seeds for the type of scenario you warn against. Various representatives of the banking community just held talks w/ Lula and came away reassured; that alone questions the validity of your views. The best policy for the U.S. is to start preparing for the
possibility of a Lula victory and do whatever it can to ensure mutually productive relations between the two nations. In other words, the U.S. should exert its influence in a positive, not
negative, way--for once. Co-option, not confrontation, is the way to ensure that Brazil stays on a reasonably straight path. (I, for one, fear that too many Brazilians, already hypersensitive about the fragile state of their economy, will at the last minute have knee-
jerk reactions to all this foreign-generated crap being heaped on Lula--then they will vote for the "safe" candidate, the one that will not bring them change but will simply continue to bleed them dry with continued corruption, ineptitude, and inaction.)

You say it is your view that "the future of Brazil is up to the citizens of Brazil." Then why don't you leave it up to the citizens of Brazil? If the Brazilian electorate chooses their candidate
democratically, what right do you have to subvert that choice from afar? I am forwarding your article, message, and "strategic warning" to all my Brazilian friends here in the U.S. and in Brazil; I will also post them on various Brazilian forums that my wife and I participate in. (One response I have already received, from my very close friend who works for KPMG Consultants in Rio, is telling: Fucking lies!" she writes). I have yet to hear from a Brazilian who is not absolutely disgusted and alarmed with your views. And don't hand me that tired old "freedom of speech" line--I'm not saying you aren't entitled to your views. But disseminating agenda-driven misinformation is not something that should be taken lying down; it should be met with a loud and passionate objection. And I'm sure that you will be hearing those objections very soon via e-mail, phone calls, etc.

You say, "I hope that Brazil maintains its political freedom and has more social justice." First of all, this current state of affairs may very well represent a defining moment in Brazilian history, where Brazilians are finally exercising their political freedom to the maximum extent! And why do you think people are leaning toward Lula? Because those neo-liberal bozos that have held the reigns of power for the past several years have failed, like so many Brazilian governments before them, to deliver ANY real progress in social justice and stability.

After forty years of service, perhaps it's time for you to hang up your spurs (along w/ that dinosaur thinking of yours) and make way for some new blood that demonstrates more contemporary ideas and doesn't rely on divisive and exclusionary scare tactics. Forty years
of wrongs do not make a right (although, in your case, it has most assuredly made you "Right"!). People like you have done a hell of a job promoting misguided, damaging, and ultimately counterproductive foreign policies vis-a-vis Latin America. Your work is doing
absolutely no good for the citizens of this country or for those living outsider our borders. Despite what you and that cowboy in the White House might think, the Golden Age of commie/liberal-bashing is OVER! The "radical threat", you say? Christ, man, it's not the
1950s anymore. Do the world a favor and retire before you do any more damage.

Peter Castles


Dear Dr. Menges,

I am Mr. Castles' wife and he sent me a copy of your prompt response to his e-mail regarding your article published on The Washington Times, which is wreaking havoc among Brazilians all over world via Internet.

Please pardon some of my grammar mistakes since English is my second language, but I did want to write to you in order to give you a Brazilian's point of view of Lula and the left-wing movements in Brazil.

As a Brazilian journalist who witnessed several so-called left-wing meetings with international
attendants in Brazil, I can assure you that it is very common in this kind of forum that parties and organizations that deeply disagree with one another will gather with one common objective -- be it to demonstrate against world neoliberalism, be it to protest against the Area of Free Trade of the Americas, which they consider a bad deal for every country except the US. Like with the Social Forum of Porto Alegre and other meetings, any international
organization is free to attend and they will not be denied participation. Usually the atmosphere in this meetings is festive, democratic and pacific, and the most radical organizations are looked upon as a curiosity rathen than taken seriously. These events
are usually sponsored by several non-governmental organizations, and not by one party only. Political parties prefer not to be involved in these events' organization, even though their militants and some of their polititians will be present, depending on the prestige or visibility (for the public or press) of the event.

Now, regarding Luís Inácio Lula da Silva and the Workers Party (Partido dos Trabalhadores-PT), you have no reason to be afraid. Both Lula and PT have come a
long way since the party was founded in 1980. The ideologic naiveté and administrative inexperience has given place to a much more mature program of ideas and administration proposals and experiences that are receiving compliments from all segments of society,
including international bankers that met with Lula earlier this week. The Workers Party's constituents range from grassroots unionists to enterpreneurs, professionals and intelectuals. PT has had several members elected governors and mayors all over the
country in the last 15 years, and they pretty much stuck to the orthodox ways of management, with conservative budgets and all. It was NEVER in the PT
program the idea of revolution, armed violence or the like. By the way, the Brazilian people have the most absolute aversion to violent radicalism, guerrilla-like movements, etc. Most Brazilians would rather stay poor for the rest of their lives than having to fight with arms to change their political situation. They will try to improve the economy by voting for the candidate they consider the most promising, and every once in a while take part in
pacific street demonstrations, period. Brazilians love their happy-go-lucky lifestyle too much to jeopardize it by engaging in war games. Therefore, rest assured that Brazilians will NEVER be doctrinated to become terrorists, as you state in your article.

PT has even deleted the word "socialism" from their programs and principles statements. PT is for a capitalist society that is capable of promoting better income distribution, through moderate changes in the taxing system, incentive to industrial production and employment, etc. PT and Lula are even supporting the current Government's agreement with the IMF.

If Lula ever showed afinity with Castro or Chavez, it was only regarding some of their policies that were directed to improve the poor population healthcare, education, or to guarantee national sovereignty, etc. Lula does not support the antidemocratic way those men rule their countries, but he does want to make the point that there are some positive aspects in their administrations that should be noted. It's as if an American radical Republican who hated Clinton would recognize that at least he did a great job with the
economy. But anyway, Lula would never try to emulate Castro's or Chavez's government style in Brazil, because the Workers Party is a very ethic and democracy-oriented party, and so are their voters. Populism is definetly not the PT style.

Anyway, since you are a Portuguese speaker I would suggest that you should read the Brazilian newspapers coverage of the presidential elections, so you would have a more accurate scenario of our political situation. Good websites of Brazilian news are:

www.uol.com.br/folha

oglobo.globo.com

www.jb.com.br

I would rather rely on the daily coverage of the election facts and the analysis of competent Brazilian political columnist's articles (such as the ones at Folha On Line "Pensata" and Jornal do Brasil's Dora Kramer) than on the opinion of other scholars that might not be really up-to-date with recent Brazilian history.

Thank you for your attention.

Leila Costa


26.8.02

No início, fiquei na dúvida se ela estava trocando meu nome o tempo todo porque é mesmo muito limitada intelectualmente ou se ela estava tentando me irritar já que em nenhum momento dei chance para ela dizer a que veio.

Fiquei com a opção óbvia: a primeira.

23.8.02

Descansando as pontas dos dedos que digitam.

Ao menos no blog.

22.8.02

Essa é para a turma de brasileiros que apóia as doideiras e paranóias norte-americanas achando que de alguma forma o nosso país está excluído do que eles chamam de "eixo do mal". De acordo com o artigo abaixo este conceito pode ser bastante elástico, de acordo com os interesses em pauta no momento. Qualquer dia desses acabamos com uma bomba atômica explodindo sobre nossas cabeças apenas porque ousamos exercer nosso direito democrático e um desses loucos delirou a ponto de achar que o mundo inteiro é tão belicoso quanto eles.

Ah, sim, e para quem gosta sempre de perguntar de onde se tirou a informação, adivinhando alguma espécie de deturpação típica da Internet, informo que trata-se de artigo do Washington Times.

Não acreditem em mim. Por favor, leiam.


************

Blocking a new axis of evil

Constantine C. Menges


A new terrorist and nuclear weapons/ballistic missile threat may well come from an axis including Cuba's Fidel Castro, the Chavez regime in Venezuela and a newly elected radical president of Brazil, all with links to Iraq, Iran and China. Visiting Iran last year. Mr. Castro said: "Iran and Cuba can bring America to its knees," while Chavez expressed his admiration for Saddam Hussein during a visit to Iraq.
The new axis is still preventable, but if the pro-Castro candidate is elected president of Brazil, the results could include a radical regime in Brazil re-establishing its nuclear weapon and ballistic missile programs, developing close links to state sponsors of terrorism such as Cuba, Iraq and Iran, and participating in the destabilization of fragile neighboring democracies. This could lead to 300 million people in six countries coming under the control of radical anti-U.S. regimes and the possibility that thousands of newly indoctrinated terrorists might try to attack the United States from Latin America. Yet, the administration in Washington seems to be paying little attention.
Brazilians will hold presidential elections in October, and if current polling is any guide the winner could be a pro-Castro radical with extensive ties to international terrorism. His name is Luis Inacio da Silva, the presidential candidate of the Workers Party who is currently at about 40 percent in the polls. The Communist candidate is second with 25 percent and the pro-democratic contender is at about 14 percent.
Mr. da Silva makes no secret of his sympathies. He has been an ally of Mr. Castro for more than 25 years. With Mr. Castro's support, Mr.da Silva founded the Sao Paulo Forum in 1990 as an annual meeting of communist and other radical terrorist and political organizations from Latin America, Europe and the Middle East. This has been used to coordinate and plan terrorist and political activities around the world and against the United States. The last meeting was held in Havana, Cuba in December 2001. It involved terrorists from Latin America, Europe and the Middle East, and sharply condemned the Bush administration and its actions against international terrorism.
Like Mr. Castro, Mr. da Silva blames the United States and "neo-liberalism" for all the real social and economic problems still facing Brazil and Latin America. Mr. Da Silva has called the Free Trade Area of the Americas a plot by the United States to "annex" Brazil, and he has said that the international lenders who seek repayment of their $250 billion in loans are "economic terrorists." He has also said that those who are moving their money out of Brazil because they fear his regime are "economic terrorists." This gives a hint about the kind of "war against terrorism" his regime will conduct.
Brazil is a vast, richly endowed country, nearly the size of the United States with a population of about 180 million and the world's eighth largest economy (with a GDP of more than $1.1 trillion). It could soon become one of the world's nuclear armed powers as well. Between 1965 and 1994, the military actively worked to develop nuclear weapons, it successfully designed two atomic bombs and was reportedly on the verge of testing one nuclear device when a newly elected democratic government and a Brazilian congressional investigation caused the program to be shut down.
That investigation revealed, however, that the military had sold eight tons of uranium to Iraq in 1981. It is also reported that after Brazil's successful ballistic missile program was ended, the general and 24 of the scientists working on it went to work for Iraq. There are reports that with financing from Iraq, a nuclear weapons capability has been covertly maintained contrary to directives from the civilian democratic leaders.
Mr. da Silva has said Brazil should have nuclear weapons and move closer to China, which has been actively courting the Brazilian military. China has sold Brazil enriched uranium and has invested in the Brazilian aerospace industry, resulting in a joint imagery/reconnaissance satellite.
Brazil shares common borders with 10 other countries in South America. This would help da Silva to emulate ? as he has said he would ? the foreign policy of the pro-Castro and pro-Iraq Chavez regime in Venezuela, which has provided support to the communist narco-terrorist FARC in Colombia as well as other anti-democratic groups in other South American countries. Hugo Chavez worked with Mr. Castro to temporarily destabilize the fragile democracy in Ecuador two years ago. Now both support the radical socialist leader of the cocaine growers, Evo Morales, who hopes to become president of Bolivia this August.
Along with helping the communist guerrillas take power in the embattled democracy in Colombia, a da Silva regime in Brazil would be well situated to aide communists, narco-terrorists and other anti-democratic groups in destabilizing the fragile democracies of Bolivia, Ecuador and Peru, as well as to exploit the deep economic crisis in Argentina and Paraguay.
Further, a da Silva regime is likely to default on its debt, causing a sharp economic downturn in all of Latin America, thereby increasing the vulnerability of its democracies. This could also trigger a second phase of economic downturn in the United Staes as export markets contracted.
A Castro-Chavez-da Silva axis would mean linking 43 years of Fidel Castro's political warfare against the United States with the oil wealth of Venezuela and the nuclear weapons/ ballistic missile and economic potential of Brazil.
Come our own elections in November 2004, Americans may ask: Who lost South America? The United States was politically passive during the Clinton administration, when it ignored the pleas of Venezuela's democratic leaders for help in opposing the anti-constitutional and illegal actions of Mr. Chavez and also ignored his public alliances with state sponsors of terrorism. Why can't the Bush administration act before 20 years of democratic gains in Latin America were allowed to be reversed? Why can't anything be done before a vast new southern flank is opened up in the terrorist threat and our nation menaced by one more radical anti-American regime intent on acquiring nuclear weapons and ballistic missiles?
This disaster for U.S. national security and for the people of Latin America must and can be averted if our policy makers act quickly and decisively, but they must do so now. Timely political attention and actions by the United States and other democracies should include encouragement for the pro-democratic parties in Brazil to unify behind an honest, capable political leader who can represent the hopes of the majority of Brazilians for genuine democracy and who has the resources to mount an effective national campaign.

Constantine C. Menges, a senior fellow with the Hudson Institute, is a former National Security Council member.




Todo e qualquer ser humano tem cultura. A cultura vai se formando nas relações e experiências que mantemos com o mundo desde que nascemos. Alguns fatores que agem diretamente ou indiretamente na construção da cultura individual são: família, grupos sociais a que pertencemos, o conhecimento que adquirimos da cutura científica, tecnológica, artística, literária, etc, religião, meio ambiente, lembrançcas do passado, trabalho, estudo, o sistema político, contexto econômico, além de outros.

O fato é que esses fatores nunca agem isoladamente. Eles dependem uns dos outros, convivem e formam uma rede de relações na qual somos inseridos. Ao mesmo tempo que recebemos a herança cultural, agimos e produzimos cultura de forma que nos tornamos co-participantes dessa rede. Dessa teia de relações extraímos os valores em que acreditamos, como solidariedade, afeto, respeito, violência. Esse conjunto de valores transmitidos por nosso grupo social é sua identidade.

O Brasil apresenta grande diversidade no campo cultural. Seu folclore é riquíssimo. Nesse contexto entram, entre outros, as festas religiosas, o artesanato e a medicina popular, danças, canções e os "causos" contados pelo Brasil afora.

O Brasil não é só o país do futebol e do carnaval. Isso seria restringir demais nossa capacidade de enxergar e expressar o mundo em que vivemos.

O Folclore é uma das formas de representar e expressar a identidade de uma comunidade e através da interação com esse tipo de conhecimento ampliamos e enriquecemos mais o nosso próprio.

Dentro do vasto campo do folclore, encontram-se as lendas, passadas de geração em geração e que precisam ser culivadas para que não se percam. São histórias representativas do imaginário de comunidades diversas. Entrar no campo das lendas é viajar pela história humana tomando outro tipo de condução. É sair de nosso mundo e conhecer o do outro, entendê-lo e ampliar horizontes anteriormente não imaginados. É poder sentar e contar uma história que tem um pouco de cada um que já a tenha contado. É poder levar a criança e ao jovem a possibilidade de crescer com uma atividade culturalmente enriquecedora.

(Texto retirado daqui)

Bibliografia infantil
Bibliografia adulta
Muito interessante
Também vale a pena
QUINTA NO BNDES

Entrada franca - 18:30

Auditório do BNDES
Av. Chile, 100
(próximo ao Metrô Carioca)

Dia 22 (hoje)

Dobrando a Esquina

Ângelo Vito (participação especial) / Paulinho Dias percussão
Luciane Menezes voz / cavaquinho
Marcelo Menezes violão
Lenildo Gomes bandolim / cavaquinho

Participações especiais de Cristina Buarque, do jongo Tia Maria da Grota e das coreografias da Cia Folclórica do Rio.



Dia 29

Nó em Pingo d'Água

Celsinho Silva pandeiro / percussão
Mário Séve sax / flauta
Papito baixo
Rodrigo Lessa bandolim / bandarra
Rogério Souza violão

A partit do choro, samba e da música carioca, o Nó em Pindo d'Água realiza inusitada fusão de estilos musicais num trabalho único de arranjos e composições. Criado em 1979, com cinco álbuns próprios, o quinteto acumula prêmios - Sharp, Playboy, Festival de Choro/RJ - e mantém carreira internacional com turnês aos EUA, à Dinamarca, à Alemanha, à Holanda e ao Chile, tendo atuado em projetos, shows e gravações com artistas como Moraes MOreira, Sivuca, Paulinho da Viola e Turíbio Santos.


Recadinho para o pessoal de Sampa:

Desconsiderem a opinião dos críticos e vão correndo para o Masp para ver a exposição Paris 1900 na coleção do Petit Palais.

É verdade que os quadros de Renoir expostos estão longe da classificação de obra-prima, e também é verdade que seus conceitos não serão radicalmente mudados com a exposição.

Entretanto a beleza das peças, o clima da virada do século XIX para o século XX, o charme de uma Paris que habita o inconsciente coletivo estão lá. Há jóias belíssimas, roupas da época, Rodin, art nouveau... Para sair sonhando e flutuando em beleza.

Os detratores argumentam que a exposição é inconsistente, que trata-se apenas de entretenimento. OK, e daí?

21.8.02



Eu disse para meu amo e senhor que esta foto do Rodrigo Santoro aparece aqui porque ele está para fechar um contrato para trabalhar na continuação de As Panteras com Demi Moore, Drew Barrymore e Cameron Diaz.

Qualquer coisa você confirma, tá?

(Foto retirada daqui. Obrigada pela dica, Debby.)
Mas o grupo musical que tem bom gosto para escolher nome de música é o LS Jack.
E por falar em Yuca (2)...
(Este é outro daqueles posts engasgados)

Já vi essa palavra escrita de diversas formas e nunca sei se estão se referido à mesma coisa. Iúca, Yuca, Yucca... Sei lá... Depois do inhame, do aipim, do Marcelo, agora aparece a árvore.

A história abaixo ilustra bem uma idéia que eu alinhavava há tempos. E às vezes é mesmo assim, a gente tem uma idéia martelando na cabeça e de repente lê em algum lugar toda a teoria prontinha.



PRINCÍPIO DA IÚCA

(...)Mas, em primeiro lugar, gostaria de contar uma pequena história que me fez perceber a importância de se poder dar nome às coisas, já que a nomeação desses princípios é a chave para controlá-los.

Há muitos anos recebi um livro de identificação de árvores como presente de Natal. Estava na casa de meus pais e depois que todos os presentes haviam sido abertos decidi sair e identificar as árvores da vizinhança. Antes de sair, li uma parte do livro. A primeira árvore do livro era a iúca, pois, para identificá-la, só eram necessárias duas pistas. Ora, a iúca tem uma aparência realmente estranha. Olhei para a foto e pensei: "Mas este tipo de árvore não existe no norte da Califórnia. Ela é diferente. Eu saberia se já tivesse visto uma árvore assim e nunca vi uma antes." Peguei meu livro e saí. Meus pais viviam em um condomínio fechado de seis casas. Dessas seis, quatro tinham iúcas em seus jardins. Vivi naquela casa durante 13 anos e nunca havia visto aquelas árvores. Caminhei pelo quarteirão e imaginei que na época em que os proprietários estavam fazendo os jardins de suas casas, deve ter havido alguma liquidação: pelo menos 80% das casas tinham iúcas. E eu nunca havia visto uma antes! Quando me conscientizei da existência da árvore, quando pude classificá-la, passei a vê-la em todos os lugares. Esse é o x da questão; é onde eu queria chegar: o fato de podermos dar nome a algo significa que estamos conscientes deste algo... temos poder sobre ele... nós o possuímos e estamos no comando.


(Design para quem não é designer - Robin Williams - Callis Editora)


A mesma linha de raciocínio sobre só conseguir enxergar apropriadamente depois de dominar o conhecimento aparece no CD-ROM da Ruth Rocha chamado O Menino que aprendeu a ver sobre um garoto em fase de alfabetização. E a possibilidade de apenas conseguir dominar um conceito ao nomeá-lo está em 1984 de George Orwell (deve haver alguma explicação psicológica importantíssima para o fato de eu citar tanto esse livro). E mais, se não me engano, foi com a Meg que discutia sobre o porquê da frase de Caetano na música Língua (olha a Elza Soares aí novamente) "está provado que só é possível filosofar em alemão". E posso ficar aqui fazendo associações infinitas, passando novamente pela Alegoria da Caverna de Platão.

Para ilustrar, conto que logo depois de ler esse texto e ainda rumiando essas idéias que não devem ser nem um pouco originais, vi no Fantástico uma suposta matéria jornalística que na verdade era um anúncio sobre uma peça de teatro do Jô Soares. Ele falava sobre Jane Eyre. O nome era novo para mim, mas por algum motivo, ficou ali na memória volátil. Recebo, via e-mail, uma palavra em inglês por dia. Pois naquela segunda-feira, dia em que normalmente leio a correspondência que chega no final de semana, ali estava:


The Word of the Day for August 10 is:

ambrosia \am-BROH-zhuh or am-BROH-zhee-uh\ (noun)
*1 a : the food of the Greek and Roman gods b : the ointment or perfume of the gods
2 : something extremely pleasing to taste or smell
3 : a dessert made of oranges and shredded coconut

Example sentence:
"We feasted that evening as on nectar and ambrosia; and not the least delight of the entertainment was the smile of gratification with which our hostess regarded us . . ."
(Charlotte Bronte, _Jane Eyre_)




Claro que num post do Mothern na mesma semana as meninas também falaram de Jane Eyre.

Isso talvez não tenha a ver com o que está no ar, no inconsciente coletivo e é captado e moldado pelas "antenas" dos artistas de verdade. Talvez não tenha a ver também com afinidades entre pessoas que se querem bem. Mas de alguma forma achei que se encaixa aqui a tradução de uma idéia que me ronda há tempos sobre a questão do cigarro e da alimentação dos norte-americanos que vi traduzida perfeitamente no blog da Eliane sem que eu jamais tenha conversado com ela sobre isso.

E depois de tudo surgiu uma nova indagação: a gente só vê a resposta que sempre esteve ali quando retira mais um véu da frente dos olhos ou apenas recebe a resposta quando enfim consegue formular a pergunta?
E por falar em Yuca (1)...
(este é um daqueles posts que estavam encalacrados há dias)

Nem me lembro se já comentei isso por aqui, mas um post da Fer de alguns dias atrás reavivou uma velha discussão aqui em casa. Ela dizia que descobrira finalmente como falar inhame (viu, Lu?) em inglês: yuca.

Ricardo diz que yuca é também aipim em inglês. Eu lembro vagamente de ter lido manioc flour em rótulos de farinha. Ele diz que é isso mesmo: que mandioca é a raiz venenosa, que só serve para fazer farinha e que aipim é a raiz que a gente come com carne seca (ai, que fome!). Rebato que no nordeste a planta é conhecida como macaxeira. Ele diz que macaxeira é aipim, que mandioca é venenosa. Eu digo que em Minas, por exemplo, já me serviram o que eu chamo de aipim como mandioca. Ele teima.

Em matéria de teimosia, fui professora na escola em que ele se formou. Como geralmente acontece nesses casos, peço socorro ao meu pai, o Aurélio:



aipim sm. Bras. V. mandioca

mandioca sf. Bras. 1. Planta de tubérculos alimentícios, da qual há espécies venenosas, de que se faz farinha de mesa; aipim, macaxeira. 2. O tubérculo dessa planta.

macaxeira ou macaxera (ê) sf. N. e N.E. V. mandioca (1).

Portanto, meu bem, os três são sinônimos e falam de um mesmo tubérculo que tem algumas espécies venenosas.



E agora, num surto de achismo, afirmo que manioc é o nome em inglês e que yuca é emprestado do espanhol.

Compravada assim a tese de eu estou sempre certa, dou a discussão como encerrada.

E tenho dito!

(É nessa hora que eu me divirto imaginando a cara de quem não conhece o casal.)



E por falar em Seu Jorge...





Quem leu suplementos ou cadernos de cultura do último final de semana, deve ter também tomado uma overdose de Elza Soares.

Não que ela não mereça, com aquela voz maravilhosa, esse reconhecimento, mesmo que tardio. O que me invoca é a quantidade de histórias em torno dela. A última que roda na cidade já me chegou aos ouvidos vinda de diversas fontes. A primeira vez que ouvi fiquei realmente espantada, depois, com outras versões, começo a achar que o enredo com a Ivete Sangalo é mais uma lenda urbana. O interessante é que a ex-lavadeira conseguiu convencer Kátia Lund e João Moreira Salles a filmarem, em um documentário sobre sua vida, o suposto episódio em que um OVNI se aproxima para acompanhar um de seus shows. Bem, depois de Marcinho VP, a gente fica mesmo com a impressão que o João engole mesmo qualquer história. [Por falar nisso que micagem prenderem um traficante condenado na pré-estreia só para convidados de Cidade de Deus, hein?]

E Elza está com crédito. Ela pode quase tudo.

Ainda não ouvi o novo CD, a não ser por um aperitivo com a Meg tocando para mim por telefone. Minhas amigas de gosto finíssimo adoraram. A crítica aplaude em uníssono. Estou curiosa.

Além das inéditas de Chico, Caetano e Benjor, uma das faixas mais comentadas é A Carne. Conheço a música de um disco de 1998 do Farofa Carioca (Moro no Brasil). E esse meu raciocínio todo torto e cheio de associações doidas me colocou para tocar a antiga turma do Seu Jorge hoje. É, eu gosto mesmo deles.

E eu quero Do Cóccix até o Pescoço.

A CARNE
(Seu Jorge / Marcelo Yuca / Ulisses Cappelletti)

A carne mais barata do mercado
É a carne negra!

Que vai de graça pro presídio
E para debaixo do plástico
E vai de graça pro subemprego
E pros hospitais psiquiátricos

A carne mais barata do mercado
É a carne negra!

Que fez a faz história pra caralho
Segurando esse país no braço (meu irmão)
O gado aqui não se sente revoltado
Porque o revólver já está engatilhado
E o vingador é lento
Mas muito bem intencionado
E esse país vai deixando
Todo mundo preto e o cabelo esticado
E mesmo assim
Ainda guarda o direito

De algum antepassado da cor
Brigar por justiça e por respeito
De algum antepassado da cor
Brigar, bravamente, por respeito
De algum antepassado da cor
Brigar por justiça e respeito
De algum antepassado da cor
Brigar
Carne Negra!!!

20.8.02

Toda solidariedade à tragédia ocorrida ontem com as madeixas da Fátima Bernardes. Parece que a jornalista e apresentadora de telejornal, atendeu às exigências da empresa que acha que só é esteticamente aceitável cabelo escorrido.

Sim, estou falando daquela empresa que quando não manda tosar os cabelos, deixa todo mundo queimado de chapinha, com cara de boi lambeu e anda transformando negras lindas em arremedo de índias.

Cantemos, pois!

O NEGO DO CABELO BOM
(Max de Castro / Seu Jorge)

muita gente implica com meu pixaim
mas o que implica é que o cabelo é bom
quando isso me irrita, vai ter briga, sim
porque eu não aceito discriminação
quando eu vou à praia, alguém sempre diz
seu cabelo é duro e não entra água não
se é impermeável, isso é problema meu
na verdade o que é duro é seu coração

alisa ele, não
é o que minha nega sempre diz pra mim
alisa ele, não
você é meu nego do cabelo bom
alisa ele, não
você que dita a moda em paris
não sou vaselina e não vacile, não


Ah, e se vocês ainda não ouviram esse novo CD do Max de Castro, estão perdendo muita coisa boa.

19.8.02

Sabe quando você começa o dia com uma lista enorme de coisas a fazer, trabalha feito uma corna e quando o "primeiro expediente" está terminando, apesar de você ter riscado quase tudo que estava lá de manhã, o tamanho da tal lista só cresceu?

Pois é...

SEGUNDA-FEIRA


Hidroginástica

Vantagens
- Melhora dos níveis de força e desenvolvimento dos principais grupos musculares.
- Aumento da circulação sangüínea e da resistência do sistema cárdio-respiratório.
- Tonifica os músculos, torneando braços, pernas e bumbum.
- Quem faz hidroginástica melhora a flexibilidade das articulações.

Riscos
- Desde que você tenha feito uma consulta médica anterior, não há nenhum tipo de problema.
- Como a hidroginástica é uma atividade particada com a água no nível do ombro, o peso do corpo diminui 90%. Isso quase que elimina os impactos muscular e das articulações.
- Quanto mais baixo o nível da água, maior será o impacto.
Observação: para calcular a sua freqüência cardíaca ideal, os médicos costumam recomendar usar a fórmula: 220 - idade = freqüência cardíaca máxima (100%). Na dúvida, consulte um médico.

Período mínimo para fazer efeito
- Para se perceber os benefícios da hidroginástica é preciso praticá-la, pelo menos, 3 vezes por semana, 45 minutos por dia, durante 3 meses.
- Para um melhor desempenho cardiovascular, a freqüência desejada é entre 70% e 85%. Para queimar gordura e perder peso, a freqüência cardíaca ideal é entre 55% e 70%.

Gasto calórico médio
- De 260 a 400 kcal/hora

Quem deve fazer
- A hidroginástica é uma das únicas atividades indicadas para quem tem pouco ou nenhum condicionamento físico. Apesar disso, pessoas de todas as idades e níveis de condicionamento podem praticá-la.
- Atletas lesionados fazem hidroginástica porque ela fortalece a musculatura, protegendo as articulações. Pela mesma razão, muitos idosos procuram essa atividade para aumentar a força muscular.
- Indicado também para quem tem problemas de coluna e para gestantes, já que previni dores lombares e cervicais, aumenta a circulação nas pernas, facilitando o parto e sua posterior recuperação.

Dicas do especialista
Sempre encaixar o quadril e manter a postura ereta. Equanto estiver se exercitando, manter todo o pé apoiado no chão e contrair o abdômem. Além disso, é essencial que se mantenha a respiração contínua, sem bloqueá-la. Aumente a intensidade de acordo com o seu ritmo e evite comer uma hora antes de iniciar o exercício.

(mais aqui)

*****************


Os ingredientes naturais e integrais presentes nos Biscoitos Integrais de Girassol Vitao, proporcionam uma boa dose de nutrientes essenciais ao organismo, colaborando para uma alimentação saudável.

Ingredientes: farinha de trigo integral, sementes de girassol, açúcar mascavo, sal marinho, óleo de milho, mel, cravo e canela em pó e essência natural de limão.

*****************


O resto é segredo. Só posso contar por e-mail.
Enquanto isso, em Familyville e em Standland...

18.8.02

Vote consciente. Conheça estas incongruências.

17.8.02

Tadinha, tão normalzinha.

Ela pintas as unhas ouvindo música. É final de semana. Daqui a pouco tem churrasco. Mais tarde, festa de aniversário da filha caçula da prima do marido. Ela tem que se esforçar para lembrar quem são essas pessoas que ela raramente vê.

Normose...

Mas chegue mais perto.

O que é que essa maluca mal contida sob essa pele de cordeiro está ouvindo?

Manu Chao!

CAIXA DE GUERRA
GUERRA DA PAIXON
Portunhol connection
Lixo atomico
Piranha e jacare
Xtudo e mac podrao


Tadinha, tão normalzinha.

Ela pintas as unhas ouvindo música. É final de semana. Daqui a pouco tem churrasco. Mais tarde, festa de aniversário da filha caçula da prima do marido. Ela tem que se esforçar para lembrar quem são essas pessoas que ela raramente vê.

Normose...

Mas chegue mais perto.

O que é que essa maluca mal contida sob essa pele de cordeiro está ouvindo?

Manu Chao!

CAIXA DE GUERRA
GUERRA DA PAIXON
Portunhol connection
Lixo atomico
Piranha e jacare
Xtudo e mac podrao


16.8.02

Tenho que manter minha fama de má.
Uma conhecida me conta do falecimento do pai.

A filha dela estava passando a noite na casa dos avós e presenciou o momento em que o corpo foi encontrado. A menina pergunta sem parar se avô está mesmo morto. Por dias. A irmã mais nova escuta atenta todas as explicações. Ela entende direitinho que agora o vovô está descansando, que já não precisa mais de cadeira de rodas, nem de balões de oxigênio, que ele está num lugar muito bonito e em paz. Ela sorri e parece satisfeita porque o vovô está bem. Ato contínuo pergunta quando ele volta.

A mãe tem um olhar triste. Parece cansada demais até para se desesperar. Reclama, um pouco tomada pela culpa, que não agüenta mais ter que lidar com as questões práticas, apoiar a mãe emocionalmente, ajudar as crianças na digestão da primeira morte de alguém muito querido delas.

A primogênita implica com alguma coisa na escola e firma pé que não quer mais freqüentar aquele estabelecimento. A mãe compreende o sentimento da filha. Ela também tem tido fantasias sobre meter a mão na maçaneta, ganhar o mundo e só voltar no ano que vem.

Além de suas lágrimas no ombro da blusa, fiquei com a maçaneta retumbante.


Poema de Sete Faces
(Carlos Drummond de Andrade)

Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.

O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.

Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus,
se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.





Para que disfarçar colocando meu nome no masculino?





15.8.02

Só consegui dormir de verdade depois das 5 da manhã. Levantei às oito e meia. Deve ser por isso que não estou conjuminando*.

Será que é ambição demais querer silêncio e sossego para dormir?



*O verbo me veio a cabeça e me apareceu clara na lembrança a imagem de D., que o adorava, pronunciando-o. Fui correndo ver se isso existia mesmo ou se era mais uma de suas invenções. Está dicionarizado como alteraçaõ popular de congeminar. D. tem pouquíssimo estudo e lança mão de exotismos para disfarçar sua ignorância. Anda sempre empertigado e se você pergunta a opinião dele sobre qualquer assunto, imposta a voz e lasca sua resposta padrão ensaiada: Não me sinto habilitado a opinar. Se seu disfarce é engraçado, tudo fica patético quando ele relaxa e numa discussão mais acalorada insulta seu adversário: Nem o cebro de mil vaca é fraco que nem o teu.

D. é pessoa confiável. Pau prá toda obra. Amigo dos momentos mais difíceis. Aquele que segura alça de caixões e fuma contigo um charuto na sala de espera da maternidade. Sim, D. é do tempo em que se podia fumar em paz.

A mulher de D. nunca pôde trabalhar fora. Mulher de D. não se dá a esse tipo de desfrute. D. gosta de honrar as calças que veste. Sou provedor, sim senhor. Ela começou a vender seus produtos quando D. saia para o trabalho. Os conhecidos foram misericordiosos o suficiente para não contar nem sobre isso nem sobre seus passeios vespertinos. No dia seguinte ao casamento da filha caçula ela foi embora.

D. filosofa: pois é, cumadre, pois é... Até hoje o cebro de D. quase funde em conjuminância.

14.8.02

MISÉRIA NO JAPÃO
(Pedro Luis)


Somos tios da pobreza social
Somos todos pára-brisas do futuro nacional
Eu sou tio, ela é tia
O pavio tá aceso, aqui é quente
País é quente
O mundo é quente

E quem te disse que miséria é só aqui
Quem foi que disse que a miséria não ri
Quem tá pensando que não se chora miséria no Japão
Quem tá falando que não existem tesouros na favela

A vida é bela
Tá tudo estranho
É tudo caro
Mundo é tamanho

Não tem medida
O amor em certos casos
O ódio atinge generais
Soldados rasos
Estou com alguns post encalacrados na cabeça há dias e não consigo parar para desembuchar.

Achei muito estranho quando recebi o recado que ela havia ligado porque estava com saudades. É chato estar tantas vezes certa. Era a continuação do mesmo assunto maçante que eu já não agüento mais.

Quero fazer uma grande faxina nas minhas relações.

Estou lendo um livro que me revela coisas que estou careca de saber, mas que alguém precisa nos lembrar de vez em quando para a gente não cair nas velhas armadilhas.

Minha opção é a pureza. Tentar adivinhar quanta sordidez existe sob palavras aparentemente inocentes cansa minha beleza. Então está combinado: quem quiser que gaste seu tempo elaborando frases para dizer sem falar que eu vou ali ser feliz um pouquinho e já volto, tá?

Hoje eu acordei com um bem-te-vi cantando para mim. Café, hidroginástica, beijo e abraço de filho, sol. E foi só meia manhã. Como é que vou acreditar em quem quer me convencer que a vida não é boa?
Programinha bom e barato


Sex. 16 e Sáb. 17
Sex. 23 e Sáb. 24

Guinga e Toninho Horta

Guinga, carioca, Toninho Horta, mineiro. Ambos embarcaram no universo da música intuitivamente quando adolescentes, um mais tocado pelo jazz, o outro pelo clássico. Se os
rios eram distintos, no fim, foi o mar da música popular brasileira que os abraçou. Ambos violonistas e compositores gravados por muita gente importante da música popular.
Toninho morou no Rio nos anos 70 e consolidou uma carreira internacional nos anos 90, quando quase não parou no Brasil. Guinga consolidou sua carreira no Brasil nos anos 90, teve elogios apaixonados da crítica musical brasileira nestes anos e começou então sua performance internacional. Guinga, como instrumentista, acompanhou Clara Nunes, Beth Carvalho e Cartola. Toninho acompanhou Gal Costa, Nana Caymmi e Milton nascimento, citando apenas alguns. Um apresenta mais sua face de compositor e o outro a de instrumentista. Um é admirador do trabalho do outro.

Em dois finais de semana eles estam juntos na Sala Funarte comemorando o lançamento do disco "Clube da Esquina I". O show é inédito e os artistas aceitaram o convite feito pela
própria Sala para este espetáculo.

Sempre às 18h30

Sala Funarte Sidney Miller
Rua da Imprensa, 16
(esquina com a rua Araújo Porto Alegre)

Próximo ao Metrô Cinelândia / acesso Pedro Lessa
tel.: (21) 2279.8087 / 2279.8105 / 2279.8088
e-mail: salafunart@funarte.gov.br

Ingressos: sextas e sábados R$10,00 (inteira) e R$ 5,00 (estudantes, idosos e músicos)

12.8.02

Amamentei meu filho no peito até 1 ano e oito meses e sou daquelas que fazem campanha ferrenha pelo aleitamento materno.

Mas também sou daquelas que defendem uma coisa chamada liberdade de decisão, mesmo que a decisão tomada não seja a mais sábia. Se não estou enganada, há um tópico na Declaração Universal dos Direitos Humanos que determina que ninguém pode decidir a forma como alguém deve criar seus filhos.

Além disso, o que acontece se, não podendo divulgar os produtos que produzem, os fabicantes de mamadeira e leites especiais forem à falência? Quando houver um impedimento real para a a amamentação (HIV positivo, por exemplo, ou, como no caso da minha irmã, o leite secar devido a um forte trauma emocional) vamos depender de produtos importados caríssimos?

Educação é tudo. Campanhas educativas incentivando o aleitamento materno e alertas nas embalagens e peças promocionais dos produtos me parecem suficientes.

Impedir uma empresa de divulgar seu produto é uma medida gravíssima. No caso dos fabricantes de cigarro, pode ser considerado para muitos como um ganho. Mas fico pensando no meu sobrinho já sem o peito da mãe também privado de mamadeira. Apela-se para o método passarinho?
7 de agosto, 2002
Às 6:28 PM hora de Brasília (2128 GMT)

BRASÍLIA (CNN) -- O Ministério da Saúde brasileiro proibiu, por meio de portaria publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União, qualquer propaganda em meios de comunicação -- jornais, revistas, Internet, TV e rádio -- de mamadeiras e chupetas.

Também não serão permitidas estratégias promocionais para induzir vendas no varejo desses produtos, assim como exposições, cupons de desconto, prêmios e brindes.

O ministério explicou que a norma atende a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e é parte dos esforços "na defesa da proteção, da promoção e do apoio ao aleitamento materno exclusivo nos seis primeiros meses de vida".

O rótulo dos produtos também deverá conter informações como o nome do fabricante, o importador ou distribuidor e o lote de fabricação.

Além disso, serão obrigatórias as instruções para uso correto e seguro, incluindo as seguintes orientações: "Antes do uso, ferver a chupeta ou bico por, pelo menos, cinco minutos", "examinar se o produto tem algum rasgo ou perfuração", "não mergulhar a chupeta em doces para prevenir cáries".

Se as instruções não estiverem na embalagem por limitação de espaço, deverá ser informado por meio da frase: "ver instruções de uso".

Também foi proibida a utilização de expressões, ilustrações e fotos de crianças e personagens infantis que estejam usando mamadeiras, bicos ou chupetas.

A inclusão de frases ou expressões que possam colocar em dúvida a capacidade de amamentação das mães e informações que identifiquem o produto como apropriado para uso infantil, como "baby" e similares também foi vetada.

A alegação de vantagem ou segurança pelo uso do produto também não será permitida.

A norma prevê 180 dias para os fabricantes se adequarem às determinações e as empresas que estiveram em desacordo com a legislação terão o produto interditado e poderão receber notificação e multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.

Leite industrializado
Outra medida do Ministério da Saúde foi dar um prazo de seis meses aos fabricantes de leite industrializado para que frases ou imagens de crianças em rótulos e propagandas que induzam mães a substituírem o leite materno por outros alimentos sejam retiradas das embalagens.

A legislação estabelece critérios para evitar abusos na promoção de alimentos, regulamentando, pela primeira vez, a propaganda e o marketing desses produtos.

O objetivo é investir no incentivo ao aleitamento materno e na promoção de práticas saudáveis relacionadas à alimentação de crianças lactentes (até um ano de idade) e na primeira infância (de 12 meses a três anos de idade).

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão ligado ao Ministério da Saúde, anunciou que proibirá fotos e desenhos que não sejam os que vão ilustrar métodos de preparação ou uso do produto.

A marca do produto ou logomarca não poderá ser acompanhada por imagens de bebês, personagens infantis, figuras de frutas, legumes, animais ou flores que possam induzir o uso por crianças da faixa etária de até três anos.

Expressões ou frases como "leite humanizado", "leite maternizado", "substituto do leite materno" ou similares, usadas com o objetivo de sugerir forte semelhança do produto com o leite materno, serão abolidas.

O mesmo ocorrerá com frases ou expressões que possam pôr em dúvida a capacidade das mães de amamentarem seus filhos.

(Com informações da Agência Brasil)


(fonte)

Você pode com isso? Eu não posso!
Bem, agora que eles proibiram as propagandas de mamadeiras para incentivar o aleitamento materno, que tal proibir as propagandas de restaurantes fast food para incentivar uma alimentação mais saudável ou, quem sabe, proibir a veivculação de anúncios de motel para incentivar relacionamentos monogâmicas ou ainda abolir propaganda das obras de Paulo Coelho para fomentar leituras mais saudáveis.

Sou só eu que vejo absurdo nessa notícia?
Se quiser substituir meu trabalho porque ele está lento, mal feito, incompleto ou redundante, tudo bem. Espero ver você executá-lo, no mínimo, com a perfeição que cobrou de mim.

10.8.02

A Fer postou uma foto do Robert Johnson e lembrei de outras histórias.

A gente tem a mesma foto pregada na cortiça do Ricardo em um selo. Aliás é uma fila de selos. Tem, além de Robert Johnson, Muddy Waters, Billie Holiday, Jimmy Rushing, Howlin' Wolf e Bessie Smith.

Mas o que chamou a atenção dele quando viu a ilustração (ele contou que é sobre a única foto existente do cara) é que ela não foi "mutilada" como no selo. Sim, a onda do politicamente correto deletou o cigarro da ilustração que temos.

A prática é comum em outros cantos. Para o material de divulgação do festival de Paris foi escolhida uma linda foto feita por Pierre Verger de um mulato com um charuto na boca. Só que a divulgação ficaria restrita (não poderiam colocar cartazes no metrô, por exemplo) se as peças mostrassem alguém fumando. E assim todos os folders, cartazes e cia. saíram com uma foto adulterada do grande fotógrafo e pai de santo francês.
Você sabe do que estou falando?

Pépé Kallé - Zaire
Ricardo Lemvo - Congo
Papa Wemba - Zaire
Geoffrey Oryema - Uganda
Youssou N'Dour - Senegal
Johnny Clegg & Juluka - África do Sul
Salif Keita - Nigéria
Doudou N'Diayne Rose - Senegal
Nusrat Faeth Ali Khan - Paquistão
Ladysimth Black Mambazo - África do Sul
Orchestre National de Barbes - Marrocos, Tunísia e Argélia
Cheb Khaled - Marrocos
Cheb Mami - Marrocos
Nação Hausa - Nigéria

9.8.02

E ninguém reclamou porque fiz homenagem ao Caetano...

Já foi mais divertido provocar.
Ó o auê aí ó!

8.8.02

Canditato do PFL a deputado federal ameaça quem combate SPAM.
Oh, céus!

Meu próprio marido desconhece a cama a qual me referi no post abaixo.

Será que sou uma louca num surto neológico?
Será que a esclerose toma conta dele?
Será o nome ou a brincadeira regional demais?
Será que me tornei um ser tão hermético que nem aquele que compartilha mesa e leito comigo é capaz de compreender a mais pueril frase que profiro?

Consumida por todas essas questões, como último recurso, recorro ao meu pai, o Aurélio.
Constato, entre aliviada e encabulada, que me escaparam os hífens.

Fora isso, o sol venceu a nebulosidade e brilha sobre a Cidade Maravilhosa.

**********


Só por hoje não vou devorar um Toblerone.
Ainda não são 11:00.
Já derrubei café 2 vezes.
Meu filho está fazendo cama de gato com os pés.
Eu quero sol.

7.8.02

É hoje:











caetano sempre in-vulgar


caetano não é só um artista invulgar com a invenção na medula é também in-vulgar por mais simples por mais qualquer coisa que ele se queira ou deixe ser entrejóias por mais consumível ele nunca é vulgar leo ou léu por isso se equivocam os que buscam pinçar deslizes em sua elegância ou entre ver declínio em sua invenção a finura a sofisticação o requinte jamais estiveram ausentes de sua obra de brobar ric ao rock o tempo o confirmou como um intérprete privilegiado que está sempre revelando faces ocultas da nossa poesia e so nosso cancioneiro belezas raras que a sua comunicabilidade torna comunicáveis belezas brutas que a sua alquimia metamorfoseia em belezas puras ele já disse até prefere interpretar canções dos outros às próprias modéstia tática é o que caetano entendeu muito cedo o modo operacional da tradução criativa crítica "via" interpretação in-vulgar também aqui ele traduz introduz e sempre luz

augusto campos (1992)

[este, como todos os outros textos desta pequena homenagem, foram retirados daqui]


7 de agosto de 1942 Nasce Caetano Emanuel Vianna Telles Velloso, o quinto dos sete filhos de José Telles Velloso, funcionário público do Departamento de Correios e Telégrafos, e de Claudionor Vianna Telles Velloso. Em Santo Amaro da Purificação, pequena cidade do Recôncavo Baiano, próxima de Salvador.

Peço licença para viver

Meu humor não varia, estou sempre alegre, embora quem me conheça diga que tenho aparência de um triste. Sou tímido: não tenho força para chamar o garção, me atrapalho quando falo pelo telefone, não furo fila, tenho medo de magoar as pessoas. Peço licença para viver. Mas posso ser terrível se me agridem ou, principalmente, se me sinto injustiçado. Sou nostálgico: o lugar onde nasci e cresci, as pessoas, as paredes de lá, canções de velhos tempos, tudo me comove profundamente. Sou magro, quero engordar. Mas não me acho feio, absolutamente, como muitos dizem. Isso eu considero um equívoco, o mesmo que existe em relação a Bethânia, minha irmã, que julgo uma das mulheres mais bonitas do Brasil. Nunca brigo, ou quase nunca, com meus colegas, amigos e conhecidos. Nunca tive nem um leve atrito com meus colegas de televisão. Saí da Record de São Paulo porque quis e sem brigar com o Paulinho. Gosto do meu público e mesmo me orgulho dele. Acho que uma menina que gosta de Tropicália sem pedir explicação, e tem de discutir na mesa sobre isso com os mais velhos, é uma boa figura humana. Na verdade, ela é o que pretendo ser quando escrevo as canções e deve ser por isso que ela gosta de mim. Admiro muito alguns colegas e respeito outros. Sou fã do Roberto Carlos e do Chico Buarque de Hollanda. Não tenho televisão em casa, mas sempre que vejo um deles no vídeo, me interesso e me emociono. Não sei se eles acreditam nisso. Adoro Jorge Ben. Acho Chacrinha genial.

Caetano Veloso
02/09/1968

"Mas a gente pode cantar jóias da música popular brasileira acima do Ben e do Mautner."
Caetano Veloso - Pasquim - 1970
É hoje:







6.8.02

Outro dia estava comentando lá no blog da Carol sobre o Dusek e hoje li uma notícia preciosa no jornal.

A Universal Music está lançando o projeto Estréia, que vai levar para CD (alguns pela primeira vez neste formato) os primeiros discos de uma turma muito boa e mais outras coisinhas interessantes.

Sobre o Dusek, especificamente:

[citação]
Saltando para 1981, chega-se a Eduardo Dusek, revelado um ano antes [do lançamento do LP] no festival MPB Shell com Nostradamus, que ele cantou vestido de anjo. A apocalíptica música reaparece em seu disco de estréia, Olhar brasileiro, irreverente mas muito musical. A justificar o título, estão lá o samba-choro Injuriado, o maxixe Iracema Brasil e a marcha Folias no matagal, sucesso com Ney Matogrosso. Mas também tem o "roque" A Coitadinha e o tango A deputada caiu. Artista de talento, até hoje não inteiramente reconhecido, Dusek (agora Dussek) merecia que se reeditassem também seus LPs Cantando no banheiro (1982), Brega chique (1984) e Dusek na sua (1986).[/citação]
(Abrindo as portas do passado, S.E., Jornal do Brasil, Caderno B, 06/08/2002)

O que mais vem aí?

- Joyce (1968) - Joyce
- Taiguara! (1965) - Taiguara
- Para iluminar a cidade (1972) - Jorge Mautner
- Quinteto Violado (1972) - Quinteto Violado
- A farra da terra - Asdrubal Trouxe o Trombone
- Fonte da vida - Zé Renato
- Nana (1967) - Nana Caymmi
- Egberto Gismonti (1969) - Egberto Gismonti
- A voz do samba (1975) - Alcione
- Tamba tajá (1976) - Fafá de Belém
- Os Mutantes - Os Mutantes
- Build Up - Rita Lee
- Tim Maia - Tim Maia
- Pérola Negra - Luiz Melodia

Cada disco desses tem seus brilhantes, como a participação no disco do Asdrubal de um certo Pedro Luís :-)
Happy Birthday Andy Warhol
Cada vez com mais medo...

(vi a indicação aqui)

e ainda tem isso:


(Essa eu peguei aqui)
É amanhã!
Respondendo para a Lu:

[citação]
LENINE (Osvaldo Lenine Macedo Pimentel). Cant., violon., comp. Recife PE 2/2/1959-.

Entusiasta do rock até os 17 anos, passou a se interessar pela MPB quando ouviu o disco Clube da Esquina e assistiu a um show de Gilberto Gil. Por essa época, estudou música no Conservatório Pernambucano, mas abandonou o curso antes de terminá-lo. Mudou-se em 1980 para o Rio de Janeiro RJ, onde participou do festival MPB 81, promovido pela Rede Globo, com sua composição Prova de fogo, lançada em seu primeiro disco, um compacto pela Polydor/Polygram em 1981. Seu primeiro LP foi Baque solto, em dupla com Lula Queiroga (Polygram, 1982), e seu segundo disco solo é o compacto Baque da era (Polygram, 1983). Em 1990 conheceu o percussionista Marcos Suzano, ao vê-lo tocar com o grupo Nó em Pingo d'Água; ambos contribuíram com um tema para a novela Ana Raio e Zé Trovão, da TV Manchete, e gravaram para o selo Velas o CD Olho de peixe (1993), que chegou a ser um dos cem CDs mais vendidos no Japão. Uma das faixas desse disco, Acredite ou não (com Bráulio Tavares), foi regravada por João Marcelo Boscoli. Aclamado como um dos melhores compositores brasileiros da década de 1990, com músicas gravadas por Danilo Caymmi (Nada a perder, parceria com Dudu Falcão, 1994), Zizi Possi (Olho de peixe, 1996), Gilberto Gil, o grupo Batacotô (Quilombos, 1993), a norte-americana Dionne Warwick (Virou areia, parceria com Bráulio Tavares e a própria Dionne, 1994), Tim Maia, Sérgio Mendes e outros. O disco O dia em que faremos contato foi lançado em 1997 em Recife PE, na ponte Maurício de Nassau, com presença de grande público. [/citação]

(fonte: Enciclopédia da Música Brasileira Popular, Erudita e Folclórica - 2ª edição revista e atualizada - 1998 - PubliFolha)

5.8.02

- Hoje à noite você vai ver um filme com o comediante que eu mais gostava quando eu era criança.
- É? Como é o nome dele?
- Jerry Lewis.
- Ah! Sabe qual é meu favorito?
- Não. Qual é?
- Xa Xapolim.
- Ah, de Chaves e Chapolim eu não gosto não.
- E quem falou Chaves e Chapolim, mãe? Tá surda? Eu falei Chale Chapolim, aquele daquela coleção de filme velhos, bem velhos, em preto e branco, que minha avó me deu. Aquele que tem um filme com um garoto, sabe?
Faltam 2 dias!
LENINE


Existe um enorme abismo entre o que a crítica admira e o que o público gosta e raramente ambos encontram-se nesse Vale da Expectativa.

Mimada pelo Teatro Rival BR, já reservo uma certa má vontade para com shows no Canecão com sua difícil visibilidade do palco (o mínimo que você espera de um lugar chamado de balcão nobre a R$35,00 por cabeça é conseguir ver algum trecho do palco ao invés de ser obrigada a acompanhar o show pelo telão, certo?). Mas não foi isso que fez com que o show no Lenine não caísse no meu gosto.

A crítica ulula surpreendida por um Lenine roqueiro e eletrônico. Muita gente que já vai para o show com o texto pronto (falando mal sempre, é claro) teve trabalho para refazer tudo. O público, boquiaberto e um tanto apático não pode usar as letras de música que trouxe na ponta da língua e sente-se traído e meio ludibriado. A maioria pagou ingresso para ver e ouvir o Lenine que conhecem das trilhas sonoras da Rede Globo. Estes voltaram para casa de ouvidos abanando, sem alguns de seus hits.

Eu só achei chato. Não gosto de wah, wah nem de microfonia metida a moderna. Lenine é um tremendo talento, compositor estupendo, mas quer desvencilhar-se a todo custo do rótulo de nordestino. Ele quer ser visto como cosmopolita e universal. Mesmo que para isso tenha que extrapolar para o outro lado.

Os críticos foram realmente pegos de assalto? Talvez se a imprensa brasileira não fosse tão focada na desgraça e no negativo, no ano de 2000 tivesse sido dado destaque, além dos escândalos da exposição em Hannover, a um enorme festival de cultura brasileira que aconteceu em Paris na mesma ocasião. Teriam sabido que no Festival de Latitudes Villettte/Brésil o galego pernambucano aprontou coisa parecida.

Na primeira apresentação no festival, numa sala de ótima acústica (Cité de la Musique), com público sentado e bem comportado, ele apresentou-se com Carlos Malta e Pife Muderno e participações muito mais que especiais. Foi um show com forte acento regional. No dia seguinte, os jornais de Paris, onde arrisco dizer que Lenine é muito mais reconhecido que aqui, o apresentavam como o herdeiro e novo representante do nordeste brasileiro. Mas havia outro show por vir.

A Grande Halle, também no Parc de la Villette é um galpão onde foi montado um grande palco. Espaço para um público de umas 5 mil pessoas. E foi lá, no dia seguinte, que o parceiro de Bráulio Tavares, Lula Queiroga e Paulo César Pinheiro mostrou que podia apresentar ainda mais e mostrou praticamente o mesmo repertório do show anterior em leitura roqueira, com direito a cabeleira balançando à heavy metal.

Este tipo de coisa faz a genialidade de homem que foi batizado ao gosto do pai comunista. E ele é muito bom assim ou assado.

Só que eu prefiro MPB ao rock.


Cinefilia é uma delícia de blog e você já deve saber disso, mas o que quero comentar hoje é um achado da Fer.

Sempre houve um problema na hora de escrever para indicar que determinado trecho é irônico. Não raro a ironia escrita gera mal-entendidos mais ou menos graves.

Pois, assim como quem não quer nada, Fer mostra a solução: tags. Nada de aspas, itálico ou outra marcação que poderia ser também confundida e mal-interpretada. Simplesmente coloca-se [ironia] para começar o trecho irônico e [/ironia] para indicar seu final.

Adorei!